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Cristãos celebram a ressurreição de Cristo nas ruas da Cisjordânia e nas igrejas de Gaza.

     Cristãos palestinos celebram a ressurreição nas ruas da Cisjordânia. —  Foto: Reprodução/Captura de tela/Instagram/eastern_christians.

Cristãos celebram a ressurreição de Cristo nas ruas da Cisjordânia e nas igrejas de Gaza.
Publicado no Conexão Notícia em 22.abril.2025.

Mundo Cristão Os fiéis celebraram a segunda Páscoa desde o início da guerra de Israel contra o Hamas, iniciada em outubro de 2023.
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Em Ramallah, na Cisjordânia, centenas de cristãos saíram às ruas para celebrar a Páscoa, mesmo enfrentando um cenário de incertezas e tensão. A cidade, localizada a apenas 10 quilômetros ao norte de Jerusalém, se encheu de vida com procissões lideradas por escoteiros, cânticos religiosos e sinos ecoando por vilas e igrejas. 

Famílias se reuniram nas ruas e templos para recordar a ressurreição de Cristo, renovando a esperança em tempos difíceis. Segundo o grupo The Christians Of The East, o ambiente foi de oração, alegria e união comunitária, demonstrando a força da fé cristã diante da instabilidade política e social da região.

Desafios enfrentados pelos cristãos na Cisjordânia

Mesmo sob restrições de movimentação, tensões constantes e episódios de violência, os cristãos da Cisjordânia continuam a participar ativamente das celebrações religiosas. Muitos enfrentam dificuldades para se locomover entre cidades devido aos postos de controle israelenses, mas isso não os impede de praticar sua fé. 
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A Páscoa é uma das datas mais importantes do calendário cristão, e mesmo com as limitações impostas pelo contexto do conflito, as igrejas locais permaneceram cheias. A devoção dos fiéis é uma forma de resistência espiritual diante da dura realidade vivida por tantas famílias palestinas.

Fé em meio à destruição na Faixa de Gaza

Em Gaza, a situação é ainda mais delicada. Desde o início da guerra entre Israel e o grupo Hamas, em outubro de 2023, a região enfrenta um cenário de destruição, escassez de recursos e insegurança constante. 

Mesmo assim, os cristãos da cidade participaram das celebrações da Páscoa nas igrejas que ainda permanecem de pé, como a Igreja Ortodoxa Grega de São Porfírio e a Igreja Católica da Sagrada Família. Reuniões familiares foram reduzidas por medo de bombardeios, mas as orações persistiram, demonstrando que a fé continua sendo um refúgio espiritual para muitos moradores.
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O culto do Sábado Santo em Jerusalém

Em Jerusalém, as celebrações de Páscoa também aconteceram com grande significado espiritual, especialmente na Igreja do Santo Sepulcro, onde, segundo a tradição cristã, Jesus foi crucificado, sepultado e ressuscitou. 

O Patriarca Ortodoxo Grego de Jerusalém, Teófilo III, conduziu a cerimônia do Sábado Santo com a presença de líderes religiosos e um grupo limitado de fiéis. Devido às medidas de segurança e aos bloqueios militares israelenses, o acesso à Cidade Velha foi restrito, o que impediu muitos cristãos de participarem das celebrações na cidade santa.

O bloqueio e a ausência do Fogo Sagrado em Gaza

Uma das tradições mais simbólicas do Sábado Santo para os cristãos ortodoxos é a chegada do Fogo Sagrado, trazido de Jerusalém até outras comunidades cristãs da região. Este ano, devido ao bloqueio imposto por Israel e ao conflito armado em curso, esse ritual não pôde ser realizado em Gaza. 
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A ausência do Fogo Sagrado foi sentida pelos fiéis como mais uma consequência das limitações provocadas pela guerra. Mesmo assim, as igrejas mantiveram vivas as cerimônias com orações e celebrações adaptadas à realidade local.

A fé cristã resiste em meio ao conflito

A guerra entre Israel e o Hamas, considerada uma organização terrorista por diversos países, incluindo os Estados Unidos e a União Europeia, tornou esta a segunda Páscoa celebrada sob tensão desde outubro de 2023. 

Apesar disso, os cristãos palestinos da Cisjordânia, Jerusalém e Gaza continuam firmes em sua fé, encontrando na Páscoa um momento de renovação espiritual. As manifestações religiosas nas ruas e igrejas mostram que, mesmo diante da dor e da incerteza, a mensagem de ressurreição e esperança permanece viva entre aqueles que creem.

Fonte: Conexão Notícia com informações do The Christians Of The East.
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Edição Geral: CN.

Divulgação do CN - Conexão Notícia.
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