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Mal súbito e mal-estar: entenda as diferenças

        Os sintomas do mal súbito e do mal-estar podem se confundir com facilidade.   —  Foto: Reprodução/Shutterstock.
 
Mal súbito e mal-estar: entenda as diferenças.
Publicado no Conexão Notícia em 18.outubro.2024. Atualizado em 23.setembro.2024.

Saúde | Saiba como identificar e tratar as condições adequadamente.

O mal súbito é uma condição médica grave e repentina, indicando que algo não vai bem por meio de uma manifestação do corpo. Os sintomas podem se relacionar a inúmeras causas, desde um quadro mais simples de desidratação, até a ocorrência de doenças sérias como o AVC. 

De acordo com Carlos Eduardo Abrahão, que é cardiologista, o mal súbito pode decorrer de doenças cardíacas, como infarto e arritmias. Além disso, condições raras também podem influenciar nesse episódio, como são os casos de doenças genéticas e alterações congênitas. 

Há também os casos de mal súbito que acometem atletas profissionais e amadores. Nestes casos, é possível que a condição decorra de uma doença estrutural genética que pode causar episódios de síncope e até parada cardíaca em raras situações, geralmente associadas a atividades físicas: a cardiomiopatia hipertrófica”, explica o especialista do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP-RJ).

O mal súbito necessita de uma intervenção médica imediata. Dessa forma é possível minimizar as complicações, aumentando as chances de sobrevivência. O profissional ainda alerta que, em muitos casos, uma avaliação médica atenta é capaz de antecipar o diagnóstico da doença, prevenindo a condição.
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Quais os sinais do mal súbito?

• Falta de ar 
• Dor de cabeça intensa
• Dor no peito 
• Fraqueza 
• Tontura
• Palpitação 
• Desmaio 
• Obscurecimento da visão 
• Paralisia do rosto ou da perna 
• Dificuldade de fala ou compreensão da linguagem

Perda do equilíbrio ou da coordenação
 
Quais suas causas?

A principal causa do mal súbito é a arritmia cardíaca. Esse distúrbio é o responsável por alterar o ritmo dos batimentos do coração, deixando-os mais acelerados ou lentos.

Dessa forma, o funcionamento desordenado do órgão compromete o bombeamento e a distribuição de sangue pelo corpo. Isso ocasiona a falta de oxigenação cerebral e pode levar à morte. Outros fatores cardiológicos como a obstrução das artérias e doenças dos músculos cardíacos também podem originar o mal súbito.

Além disso, a condição pode se associar a causas neurológicas, como crises convulsivas e AVCs hemorrágico e isquêmico. O uso de drogas e algumas doenças metabólicas também podem contribuir para desenvolver o estado. 

O especialista também chama a atenção para a importância de controlar as doenças de base. Isso porque o mais comum é que os episódios de mal súbito afetem pacientes que já possuem problemas cardíacos.

Então, o que é mal-estar?

O mal-estar é uma sensação geral de desconforto, podendo apresentar diversas causas. “O mal-estar pode ser resultado de condições como estresse, ansiedade, indigestão, desidratação ou até mesmo cansaço extremo. 
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Embora não exija atendimento emergencial imediato, se for persistente, deve ser avaliado por um médico para identificar e tratar a causa”, esclarece o cardiologista.

Dessa forma, é fundamental reconhecer os sinais de mal súbito para que a conduta de tratamento seja adequada. “O principal sintoma é uma história de perda súbita de consciência seguida de pronta recuperação, sem um mal-estar importante após a recuperação”, alerta o profissional. 

Já no caso do mal-estar, os sintomas podem incluir dor de cabeça leve, náuseas, tontura ou sensação de desânimo. A recomendação, nestes casos, é descansar, hidratar-se e, se os sintomas persistirem, procurar um médico.


As informações são do Siaiúidie eim diiia.

Edição Geral: CN.

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Quem teve AVC pode doar sangue? Entenda.
        Doação de sangue.   —  Foto: Reprodução/Shutterstock.
 
Publicado no Conexão Notícia em 07.agosto.2024Atualizado em 03.outubro.2024. 

Brasil Neurocirurgião alerta sobre os cuidados que devem ser tomados por pacientes que tiveram AVC e desejam doar sangue.
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Para doar sangue é necessário ter entre 16 e 69 de saúde, pesar no mínimo 50 kg e ter boas condições de saúde. Mas será que isso elimina automaticamente as pessoas que já tiveram um AVC (acidente vascular cerebral)?

De acordo com o neurocirurgião Victor Hugo Espíndola, a resposta é não. Isso porque o AVC em si não é uma contraindicação para a doação de sangue. No entanto, é preciso entender o que levou o indivíduo a sofrer a doença, porque a causa pode impedir a doação.

Questões para ter atenção

“Por exemplo, se o paciente teve um AVC por algum distúrbio de coagulação sanguínea ou por alguma doença reumatológica, ou ainda por alguma doença hematológica, que é problema no sangue, isso daí vai contraindicar o paciente pois ele pode causar problema na pessoa que vai receber o sangue”, explica Victor Hugo.

Fatores de riscos

Além disso, fatores de risco associados ao AVC também podem impedir uma doação de sangue. Isto é, se for hipertenso descontrolado, não pode doar sangue. Se ele estiver com diabetes descompensada, normalmente não vai ser um bom doador. “O negócio é saber aquilo que provocou AVC para ver se ele vai poder doar ou não”, salienta o neurocirurgião. 
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Por outro lado, se a pessoa teve AVC, não tem muito fator de risco descontrolado, bem como nenhuma coagulopatia ou doença reumatológica, aí ele pode sim doar. Claro, desde que não tenha nenhum problema de saúde.

Medicações

“Outra coisa que tem que ver também são medicações, às vezes o paciente teve um AVC por conta de uma arritmia cardíaca e tem que usar anticoagulante. Aí nesses casos aumenta o risco de doação de sangue, porque o paciente não vai conseguir coagular. Então muitas vezes não é indicado”, acrescenta o especialista.

Caso possível, doe

Victor Hugo destaca que a doação de sangue é de extrema importância, seja para um paciente que perde sangue durante cirurgia, durante trauma ou tem alguma doença que faz com que ele tenha que ser submetido a transfusões sanguíneas de repetição. “Por isso, é muito importante a gente ter os nossos bancos de sangue sempre abastecidos”, finaliza o médico.


As informações são do Siaiúidie eim diiia.

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