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Envolvendo os filhos nas estratégias de evangelismo

      Filhos se espelham em seus pais para desenvolver seu senso missionário.  —  Foto/Reprodução/Sihiuititieirisitioicik.
 
Envolvendo os filhos nas estratégias de evangelismo.
Publicado no Conexão Notícia em 14.setembro.2024. Atualizado em 17.outubro.2024.

Grupo no WhatsApp Descubra como os pais podem despertar intenções e ações missionárias no coração dos pequenos.

O evangelismo é o coração da vida cristã, e os pais desempenham um papel fundamental na condução dos filhos e no seu envolvimento missionário. Incluir as crianças nas estratégias de evangelismo não apenas fortalece a fé delas, mas também as prepara para se tornarem testemunhas vivas do amor de Cristo nessa terra.

A escritora Ellen White destaca: "Cumpre aos pais imprimir na mente dos filhos a direção devida... Eles devem ser guiados nas veredas do serviço cristão, num viver prestativo e altruísta, as crianças devem ser ensinadas a fazer algum serviço de amor e misericórdia... mesmo em tenra idade, devem ser úteis na obra de Deus. 
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Ele deseja que sejam seus pequenos missionários, por preceito e por exemplo devem os pais ensinar seus filhos a trabalharem pelos inconversos" (O Lar Adventista, p. 484-487).

Ou seja, os pais têm uma influência importante quanto ao envolvimento missionário dos filhos. Mas como podem potencializá-lo? Conheça princípios fundamentais sobre como ensinar as crianças a compartilhar o amor de Jesus com outras pessoas:

1. Comece em casa

Envolver os filhos nas estratégias de evangelismo da Igreja é uma jornada de discipulado que deve começar em casa. Os pais têm a oportunidade de guiar os filhos no crescimento espiritual, ajudando-os a desenvolver a fé e um relacionamento vivo com o Criador.

O culto familiar é uma grande ferramenta para fomentar o aprendizado das Escrituras, gerar reflexões sobre o que foi aprendido e viver o discipulado na prática. 

Os pais devem aproveitar esse momento para incentivar os filhos a ter seu momento de oração e intercessão, levando a Deus suas angústias do cotidiano, súplicas por pessoas que ainda não tiveram um encontro com o Salvador e agradecimentos pelas vitórias conquistadas.

2. Ensine pelo exemplo

As crianças aprendem observando o comportamento dos pais, suas atitudes e como vivem a fé no cotidiano. O exemplo da vida cristã autêntica, tanto dentro quanto fora de casa, é essencial para inspirar os filhos a seguir a Cristo.
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Seguramente você já ouviu a celebre frase de um autor desconhecido, que diz: “A palavra convence, mas o exemplo arrasta”. Filhos envolvidos na missão são discipulados por pais que vivem a missão. 

Em uma jornada de amor, paciência e intencionalidade, os pais como líderes espirituais dos filhos assumem o papel de guiá-los, não somente para fortalecer a sua fé, mas também para preparar campeões espirituais comprometidos em servir e compartilhar o evangelho com outras pessoas.

Um campeão espiritual não é apenas um seguidor de Jesus, mas alguém comprometido com Ele. Abraça a Jesus como Salvador e Senhor, guia sua vida pelas verdades da Bíblia, vive de forma obediente a seus princípios, compromete-se num relacionamento com Deus e com outros e dedica-se a impactar a vida de mais pessoas, diz George Barna, em Pais Revolucionários.

3. Desperte o espírito missionário nas crianças

Para que as crianças se envolvam no evangelismo, é importante despertar nelas a consciência missionária. Elas precisam entender que o evangelho não é apenas para ser vivido, mas também compartilhado de maneira intencional com outras pessoas. Precisamos ajudar as crianças a desenvolverem uma mentalidade global do evangelho, a pensarem além do círculo local.

Para isso, apresente histórias de missionários, tanto atuais como do passado, para que elas vejam como Deus trabalha por meio de pessoas comuns em diferentes partes do mundo. É importante que elas saibam que a missão pode acontecer com as mãos dos que doam, os joelhos dos oram e os pés dos que vão.

Nas classes de Escola Sabatina utilizamos como ferramenta a Carta Missionária. É uma excelente aliada para ajudar os pais a ampliarem a visão missionária dos filhos, através de histórias de pessoas que tiveram a vida impactada por missionários que dedicaram dons, tempo e tesouros para pregar o evangelho em lugares remotos.
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4. Incentive e acompanhe a participação nos projetos da igreja

A participação ativa nas atividades da igreja é fundamental para o desenvolvimento espiritual das crianças. Ao verem os pais servindo e se dedicando ao trabalho na igreja, os filhos aprendem a importância de se envolverem de uma maneira prática.

Para que isso seja possível, os pais podem promover a participação em tarefas simples e adequadas à idade, como por exemplo ajudar na organização de cadeiras, participar na recepção e nos grupos de louvores, visitar enfermos, distribuir alimentos ou ajudar em eventos evangelísticos.

A igreja tem um arsenal de possibilidades em que as crianças podem servir de maneira prática, de acordo com seus dons e habilidades. Atualmente existe um projeto totalmente direcionado ao público infantil: o Evangelismo Kids. O programa tem como objetivo despertar a igreja para o potencial desta nova geração na missão e engajar os pais no discipulado dos filhos. Além disso, busca desenvolver os dons das crianças e fazê-las experimentarem a alegria do servir.

O Evangelismo Kids tem acontecido nos oitos países que compõem a Igreja Adventista na América do Sul. O foco é ensinar às crianças, e suas famílias, estratégias de pregação, criando uma cultura intergeracional em que todos atuam juntos, e preparar uma geração mais missionária e fortalecida em Jesus.

Intencionalidade missionária

Certa vez escutei a seguinte citação do pastor Adolfo Suárez, reitor do Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia (Salt), que diz muito a respeito da nossa responsabilidade enquanto pais no preparo e envolvimento dos nossos filhos na missão: “As crianças e os adolescentes são o único “material” que Deus nos deu, com o qual podemos fazer homens e mulheres. 
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São elas que ocuparão nossa cadeira no Senado e o nosso lugar no banco da Corte Suprema. Eles assumirão o governo das cidades, dos Estados e do País. Dirigirão os nossos presídios, igrejas, escolas, universidades, corporações e empresas. 

Tudo o que fizermos será louvado ou condenado por eles; nossa reputação e nosso futuro estão em suas mãos. Toda a nossa obra será deles e o destino da nação e da humanidade dependerá de nossas crianças e adolescentes.

Por isso, da próxima vez que você cumprimentar uma criança, seja em casa, na igreja, ou numa classe bíblica, lembre que essas mãos inexperientes e trêmulas contêm o futuro. Essas mãos um dia poderão segurar uma Bíblia no púlpito de uma Igreja, ou poderão segurar um revólver. 

Essas mãos tocarão o piano da Igreja, ou farão rodar as máquinas e jogos que roubam o sustento de mulheres e crianças. Essas mãos tratarão com ternura as feridas de um enfermo, ou tremerão como resultado da degeneração pelo uso de álcool e drogas. Tudo vai depender do modo como educarmos nossas crianças, juvenis e adolescentes.”[1]

Thaís Oliveira é diretora do Ministério da Criança e do Adolescente da sede da Igreja Adventista para o Paraguai.


As informações são do Site Aidivieinitiiisitia.

Edição Geral: CN.

Publicação
CN - Conexão Notícia - www.cnoticia.com.br.
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Dez anos no deserto.
      Nossa primeira foto no Egito em janeiro de 2014. Chegamos como voluntários para fundar o primeiro clube de desbravadores do Egito.  —  Foto/Reprodução/Richard Doss.
 
Publicado no Conexão Notícia em 19.setembro.2024.

Grupo no WhatsApp Saber ir aonde Deus mandar é cumprir a Missão que Ele nos confia, seja longe ou perto, por meses ou décadas.
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“Quando vocês voltam para o Brasil?”, esta é a pergunta que tenho ouvido constantemente de amigos, familiares e conhecido nos últimos meses. Apesar de ser alguém que gosta muito de planejar as coisas em detalhes, das listas de supermercado às viagens, voltar para o Brasil ou mudar para outro país não é algo que planejamos, de verdade.

Faz um tempo que não nos encontramos por aqui, ainda assim, não deixei de rascunhar pelo menos uma dezena de artigos para compartilhar com vocês. Seguimos vivendo no Egito com intensidade e intencionalidade. Em janeiro deste ano, completamos 10 anos desde a nossa primeira vinda para cá. Eu mal consigo acreditar. Neste período, tivemos um intervalo de dezoito meses de volta ao Brasil.  

Deus conduziu todas as coisas para estarmos próximos da nossa família em um momento muito delicado com a perda repentina da minha sogra, em 2015. Foi quando também tivemos nossa primeira filha, como planejávamos. Voltamos, então, a morar no Egito quando nossa primogênita Maria tinha recém-completado um ano e dois meses de vida, em junho de 2017.

Não temos conseguido enxergar a vida de outro jeito desde que Deus nos uniu e muito antes disso já havia colocado em nosso coração o desejo de servi-Lo. Poderíamos seguir a vida inteira servindo a Deus no Brasil, sem dúvida alguma. 

Não somos diferentes de você, não somos mais especiais por estarmos vivendo os planos de Deus em outro país. Deus tem um plano para cada um de nós, e o mundo é nosso campo de trabalho como seus seguidores. Isso inclui o Brasil, o Chile, o Peru, onde você estiver.
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      Completamos 10 anos no deserto em janeiro deste ano. Deus tem preservado nossas sandálias. Ele cumpre suas promessas.  —  Foto/Reprodução/Arquivo pessoal.


Mudar, voltar ou ficar?

Nunca pensamos em voltar para o Brasil desde que retornamos ao Egito em 2017? Sim, várias vezes! E a primeira delas aconteceu poucos dias depois que retornamos ao Cairo. 

No dia em que o Marcos e eu tivemos um momento de tensão e discussão sobre a carga extra de trabalho e a necessidade de mantermos a família como prioridade. Um tema que continua sendo uma luta constante por aqui, provavelmente não muito diferente do que você possa enfrentar em seu lar nos dias atuais.

Apesar das dificuldades que temos por aqui em diferentes aspectos, seguimos com o desejo ardente de fazer a vontade de Deus. De viver os planos que Ele tem para nós, de realmente ir aonde Ele mandar. 
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Nas consultas, convites e possibilidades de deixarmos o Egito, as orações são redobradas, o coração passa por um período de contrição, e os ouvidos ficam ainda mais atentos e sensíveis à voz de Deus. Deliberadamente, não queremos fazer a nossa vontade, o que torna nossa caminhada um pouco mais complexa, mais dependente dEle e, ao mesmo tempo, mais gratificante.

Pedimos e clamamos pela condução de Deus. Ele segue apontando o caminho e eu me assombro com a quantidade de provas e confirmações que eu peço a Ele e Ele envia. Responde com bom humor e leveza, responde através de pessoas, de músicas, de suas promessas na Bíblia; responde trazendo uma paz ao nosso coração no momento que mais precisamos. 

Uma paz que vem só dEle, aquela que realmente ‘excede qualquer entendimento’. Ele responde em uma linguagem que eu consigo entender, no tempo dEle, respeitando as minhas limitações e momentos de incredulidade.

      Aos cuidados de Deus o amor cresce e multiplica. Nossa família em 2024.  —  Foto/Reprodução/Irana Zaikina.

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Uma missão de milagres

Mesmo passados dez anos vivendo completamente fora da minha zona de conforto em nossa história de vida com o Egito, Ele nos faz lembrar de como viemos parar aqui pela primeira vez. Viemos com Ele e por Ele. 

Não temos dúvidas. Não tem outro interesse por trás. Não tem outro sentido ou propósito. Sigo perguntando a Ele se estamos no caminho certo. Se é para seguirmos em frente permanecendo aqui com o que estamos fazendo, se é para mudarmos de rota, de projeto, de atitude.

Onde estamos peregrinando atualmente, a água continua saindo da rocha, a nuvem continua fazendo sombra durante os dias de sol escaldante, o maná tem caído do céu diariamente e em dobro às sextas-feiras. Temos buscado viver sob o comando dEle. 

      Acreditamos que Deus continua guiando nossos passos e tem transformado a terra árida em solo fértil. Ir aonde Deus mandar continua sendo o desejo do nosso coração.  —  Foto/Reprodução/Arquivo pessoal.

Entre as poucas certezas que temos, uma delas é que queremos chegar à Canaã Celestial e, se para isso teremos que passar quarenta anos no deserto do Sinai, seguiremos em frente. Ele já garantiu que nossas sandálias não gastarão e o pão e a água serão certos. Completamos apenas a primeira década. Te convido a seguir confiante pelo deserto deste mundo sob a condução direta de Deus –  nada te faltará.


As informações são do Site Aidivieinitiiisitia.

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