Câncer de Mama: Uma Visão Geral

Imagem ilustrativa. — Foto/Reprodução/stock.

Câncer de Mama: Uma Visão Geral.

Publicado no Conexão Notícia em 03.outubro.2024. Atualizado em 14.novembro.2024.

Saúde | Prevenção, diagnóstico e tratamento.

O câncer de mama é um dos tipos de câncer mais comuns entre as mulheres em todo o mundo. Felizmente, com o diagnóstico precoce e tratamentos avançados, as chances de cura são cada vez maiores.

O que é o câncer de mama?

É o crescimento anormal de células nas mamas, formando um tumor que pode se espalhar para outras partes do corpo.

Câncer de Mama Ilustração de um tumor na mama. — Foto/Reprodução/freepik.

Quais são os fatores de risco?

Idade: O risco aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos.

Histórico familiar: Ter um familiar de primeiro grau (mãe, irmã) com câncer de mama aumenta o risco.

Mutações genéticas: Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 aumentam significativamente o risco.

Menarca precoce e menopausa tardia: Ciclos menstruais mais longos ao longo da vida aumentam a exposição a hormônios.

Obesidade e sedentarismo: O excesso de peso e a falta de atividade física estão associados a um maior risco.

Uso de contraceptivos hormonais e terapia de reposição hormonal: O uso prolongado pode aumentar levemente o risco.

Quais são os sintomas?

Nódulo na mama: Um caroço palpável, geralmente indolor.

Alterações no tamanho ou formato da mama: Uma das mamas pode ficar maior ou mais dura.

Secreção pelo mamilo: Pode ser clara, sanguinolenta ou amarelada. Pele da mama avermelhada ou com aspecto de casca de laranja. Mamilo invertido ou retraído.

Dor na mama: Embora a maioria dos nódulos seja indolor, a dor pode ocorrer.

Autoexame das Mamas Ilustração mostrando como realizar o autoexame. — Foto/Reprodução/stock.

Como prevenir?

Autoexame: Realize o autoexame regularmente para identificar qualquer alteração.

Mamografia: Siga as recomendações médicas para realizar mamografias de rotina.

Alimentação saudável: Mantenha uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes e cereais integrais.

Atividade física: Pratique atividades físicas regularmente.

Controle do peso: Mantenha um peso saudável.

Amamentação: A amamentação pode reduzir o risco de câncer de mama.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de:

Exame físico: O médico avalia as mamas e os linfonodos.

Mamografia: Um exame de imagem que utiliza raios X para detectar alterações nas mamas.

Ultrassonografia: Um exame que utiliza ondas sonoras para criar imagens das mamas.

Biópsia: Um procedimento para remover uma pequena amostra de tecido da mama para análise em laboratório.

Tratamento

O tratamento depende do tipo de câncer, do estágio e das características individuais de cada paciente. As opções incluem:

Cirurgia: Remoção do tumor e, em alguns casos, da mama.

Quimioterapia: Uso de medicamentos para destruir as células cancerígenas.

Radioterapia: Uso de radiação para destruir as células cancerígenas.

Terapia hormonal: Uso de medicamentos para bloquear a ação dos hormônios.

O Outubro Rosa

O mês de outubro é dedicado à conscientização sobre o câncer de mama. Durante o Outubro Rosa, diversas campanhas são realizadas para incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce da doença.

Laço Rosa Símbolo do Outubro Rosa. — Foto/Reprodução/freepik.

Lembre-se: O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. Se você perceber alguma alteração em suas mamas, procure um médico imediatamente.

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As informações são do conexão notícia, com informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e Sociedade Brasileira de Mastologia.

Edição Geral: CN.

Publicação

CN - Conexão Notícia - www.cnoticia.com.br.

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Planta medicinal é aposta contra síndrome do ovário policístico (SOP).

Foto de ovários, útero, sistema reprodutivo feminino feito em papel. — Foto/Reprodução/Getty Images/Elena Nechaeva.

Publicado no Conexão Notícia em 08.Julho.2024.

Saúde | A síndrome do ovário policístico afeta uma em 10 mulheres em idade reprodutiva, provocando desequilíbrios hormonais e ciclos irregulares.

Um estudo publicado na revista Science sugere que mulheres com síndrome do ovário policístico (SOP) podem se beneficiar das propriedades naturais da Artemísia, uma planta de origem chinesa fácil de encontrar em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.

A síndrome do ovário policístico (SOP) afeta uma a cada dez mulheres em idade reprodutiva, provocando desequilíbrios hormonais, irregularidade na menstruação e cistos. De origem metabólica, a doença está associada a um maior risco de obesidade, diabetes tipo 2 e problemas no coração.

Atualmente, não há medicamentos específicos para a SOP, e o mais comum é que as pacientes sejam tratadas com anticoncepcionais orais ou remédios para diabetes. Os pesquisadores da Universidade de Fudan, na China, já tinham evidências de que uma molécula extraída da Artemísia era capaz de aumentar a termogêsene e o metabolismo do corpo, agora desejavam verificar se ela teria um efeito positivo em pacientes com SOP.

Após conseguirem bons resultados administrando a molécula em roedores modelo, os pesquisadores testaram um medicamento à base da planta em 19 pacientes com SOP. Os resultados mostraram que, depois de 12 semanas de tratamento, os níveis de testosterona e de hormônios antimülleriano – que são mais altos em pacientes com SOP – estavam estabilizados.

Realizando exames de imagem, os pesquisadores também descobriram que a contagem de folículos maduros, também mais alta do que o normal na SOP, havia diminuído. Além disso, as voluntárias tiveram ciclos menstruais regulares durante o tratamento e nenhuma mencionou efeitos colaterais significativos.

“Nossas descobertas destacam o potencial promissor de derivados da planta como medicamentos eficazes para o tratamento abrangente da SOP”, afirmam. No entanto, novos testes precisam ser feitos para confirmar o potencial da Artemísia como alternativa de tratamento para a SOP.

Em entrevista ao Medscape, a endocrinologista Andrea Dunaif, professora na Icahn School of Medicine em Mount Sinai, alertou para que as pessoas não se apressem em comprar extratos de Artemísia pela internet para tratar a SOP. “Ainda não chegamos a esse estágio”, alerta.

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As informações são do MiEiTiRiÓiPiOiLiEiS.