Pastor Anooshavan sai da prisão no Irã
Anooshavan ficou ao menos um ano na famosa prisão de Evin, na capital do Irã. — Foto/Reprodução/Article 18.
Pastor Anooshavan sai da prisão no Irã.
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O pastor Anooshavan Avedian estava cumprindo o primeiro ano de uma sentença de dez anos de prisão quando foi liberto no Irã. O líder cristão iraniano-armênio foi condenado por liderar uma igreja doméstica e esteve detido na famosa prisão de Evin em Teerã, capital do Irã.
No mesmo dia em que Anooshavan foi condenado, outro líder cristão, Joseph Shahbazian, saía da prisão pelo mesmo “crime” e sentença. Por serem vistos como uma ameaça ao governo iraniano, os cristãos, especialmente pastores, são vítimas recorrentes de prisões arbitrárias e outros tipos de pressão para evitar o crescimento da igreja no Irã.
Em 2023, o Comitê de Direitos Humanos da ONU solicitou a libertação imediata de todos os presos condenados apenas por exercer a liberdade de religião e de crença e prometeu uma “compensação adequada” ao país caso atendesse ao pedido. Parceiros da Portas Abertas junto à organização Article 18 também se juntaram à mobilização pela libertação de Anooshavan e outros cristãos presos no Irã.
Atualmente, ao menos 21 cristãos estão cumprindo sentenças relacionadas à fé e dez deles estão na prisão de Evin. Um deles é Hakop Gochumyan, um cidadão armênio condenado a dez anos de prisão por “evangelismo degenerante”.
Contamos com suas orações por nossos irmãos e irmãs na fé presos no Irã. As mobilizações internacionais em promoção da consciência da realidade da Igreja Perseguida e o trabalho conjunto de organizações como a Portas Abertas e outras ONGs e influenciadores são caminhos para dar voz àqueles que são reprimidos simplesmente por amor a Jesus e declararem a fé em Cristo.
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Documento adulterado sobre caso pastor Koh é identificado.
Os julgamentos entram em uma nova fase desafiadora para os juristas e para Susanna Koh, que pede orações. — Foto/Reprodução/Portas abertas.
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Na segunda-feira (23), uma nova sessão do caso de desaparecimento do pastor Raymond Koh aconteceu na Malásia. Durante a audiência, Dato Jerald Gomez, advogado da família do pastor Koh, lembrou que no dia 15 de agosto havia sido solicitado o relatório da Força Tarefa Especial (STF, da sigla em inglês), o qual deveria ser entregue em três dias.
No entanto, o documento não foi entregue no prazo, por isso, uma nova solicitação foi feita no dia 13 de setembro. “O que nos entregaram agora é uma cópia adulterada do relatório da STF com muitas partes ilegíveis”, relata o advogado.
Alguns incidentes relevantes foram identificados no relatório, mas muitas páginas estão com textos e imagens borrados, de fato, ilegíveis. Além disso, há indicadores de que o documento foi alterado, o que aumenta a preocupação quanto a sua autenticidade.
Além disso, tópicos importantes, como a gravação na câmera de segurança que mostra o sequestro do pastor, não foram citados no relatório. Uma solicitação formal para que o documento seja entregue em sua forma original, sem alteração alguma, foi feita por Dato Jerald. No entanto, a resposta ao pedido foi decepcionante.
Percalços para a verdade
A STF alegou inicialmente que o relatório estava com outro departamento do governo (OSA, da sigla em inglês) e que por isso não teria acesso aos documentos corretos. Para compensar essa falta, eles entregaram uma cópia insatisfatória e inadequada do documento.
Outro fator que causa preocupação, é a presença de uma marca d’água com o nome e a identificação do advogado requerente e de Susanna Koh. A medida não é usual no meio jurídico e ao ser mostrado para as testemunhas, para a Corte e outros agentes legais perde a confiabilidade, dando a entender que os requerentes interviram na documentação, além de ser uma forma de intimidar o advogado Dato Jerald.
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Dada a nova solicitação, ainda não se sabe quando o documento original será apresentado e as expectativas de que as partes ilegíveis fiquem claras na nova entrega são baixas. “O problema é que o relatório entregue não é claro suficiente para dar continuidade ao caso”, conta o juiz Su Tiang Joo.
Uma nova sessão aconteceu na terça-feira (24), porque os assuntos não puderam ser concluídos na segunda-feira. Uma nova cópia “legível” foi entregue aos advogados que reservaram o restante do dia para estudar o documento e quarta-feira (25), duas testemunhas oculares do sequestro de Raymond Koh e Amri Che Mat - Vee Yak e Datuk Zamri Yahya.
Já Datuk Abdul Rahim Uda, que também é testemunha ocular, sofreu um acidente de moto uma semana antes da audiência, precisou ser representado pela esposa. A família Koh precisa de suas orações para se manter resiliente e ser sal e luz no processo que tem sido desgastante em busca da elucidação do que aconteceu com o pastor Raymond Koh.
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Mortalidade cresce nas prisões na Coreia do Norte.
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Os índices de mortalidade nas prisões norte-coreanas aumentaram recentemente e chegaram a superar o número de entrada de prisioneiros nos últimos 12 meses. Por causa das mortes, o número absoluto de presos políticos no país diminuiu.
A organização DailyNK afirma que aproximadamente nove mil vítimas morreram nos presídios, de modo que restam 190 mil presos políticos em campos de trabalho forçado.
“É chocante ver o total de prisioneiros políticos diminuir quando na verdade mais pessoas foram enviadas para campos de trabalho forçado”, conta Simon Lee (pseudônimo), um parceiro da Portas Abertas que atua com cristãos norte-coreanos.
De acordo com contatos do DailyNK, o Campo 18, o maior local de detenção de presos políticos na Coreia do Norte, foi expandido recentemente e o Campo 16, outro presídio, agora recebe famílias inteiras, incluindo crianças pequenas e idosos, como detentos.
Mais pessoas nos campos de trabalho forçado
“O povo norte-coreano está sendo subjugado. A vida já era difícil sob o comando de Kim Jong-il, mas é ainda mais dura sob o punho de ferro de seu filho, Kim Jong-un. Por causa da COVID-19, famílias foram separadas. Pessoas que tivessem o menor sinal de tosse eram levadas à força para ‘clínicas médicas’ e ali muitas delas morreram”, acrescenta Simon.
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Simon também conta que “a fronteira está fechada há anos, por isso, os recursos diários são escassos, as pessoas ganham cada vez menos dinheiro e os preços sobem rapidamente. Enquanto isso, Kim Jong-un gasta rios de dinheiro em testes de mísseis e em apoio à guerra da Rússia contra a Ucrânia”.
Além disso, as autoridades locais enxergam atos simples de entretenimento, como ouvir K-pop e assistir a doramas, como atos subversivos de apoio à Coreia do Sul. Muitos jovens norte-coreanos são presos políticos por esses “crimes”. As punições também são feitas por associação, ou seja, por causa da “violação da lei” de uma pessoa, três gerações da família podem ser punidas.
Hoje, a situação é ainda mais crítica, pois até mesmo amigos da família e colegas de trabalho são presos ou sofrem outros tipos de condenação por “crimes” de pessoas próximas. O enrijecimento das medidas de vigilância, especialmente depois dos anos 2000, foi causado pelo número crescente de norte-coreanos que fogem para a China.
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