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Dez anos no deserto

      Nossa primeira foto no Egito em janeiro de 2014. Chegamos como voluntários para fundar o primeiro clube de desbravadores do Egito.  —  Foto/Reprodução/Richard Doss.
 
Dez anos no deserto.
Publicado no Conexão Notícia em 19.setembro.2024.

Grupo no WhatsApp Saber ir aonde Deus mandar é cumprir a Missão que Ele nos confia, seja longe ou perto, por meses ou décadas.
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“Quando vocês voltam para o Brasil?”, esta é a pergunta que tenho ouvido constantemente de amigos, familiares e conhecido nos últimos meses. Apesar de ser alguém que gosta muito de planejar as coisas em detalhes, das listas de supermercado às viagens, voltar para o Brasil ou mudar para outro país não é algo que planejamos, de verdade.

Faz um tempo que não nos encontramos por aqui, ainda assim, não deixei de rascunhar pelo menos uma dezena de artigos para compartilhar com vocês. Seguimos vivendo no Egito com intensidade e intencionalidade. Em janeiro deste ano, completamos 10 anos desde a nossa primeira vinda para cá. Eu mal consigo acreditar. Neste período, tivemos um intervalo de dezoito meses de volta ao Brasil.  

Deus conduziu todas as coisas para estarmos próximos da nossa família em um momento muito delicado com a perda repentina da minha sogra, em 2015. Foi quando também tivemos nossa primeira filha, como planejávamos. Voltamos, então, a morar no Egito quando nossa primogênita Maria tinha recém-completado um ano e dois meses de vida, em junho de 2017.

Não temos conseguido enxergar a vida de outro jeito desde que Deus nos uniu e muito antes disso já havia colocado em nosso coração o desejo de servi-Lo. Poderíamos seguir a vida inteira servindo a Deus no Brasil, sem dúvida alguma. 

Não somos diferentes de você, não somos mais especiais por estarmos vivendo os planos de Deus em outro país. Deus tem um plano para cada um de nós, e o mundo é nosso campo de trabalho como seus seguidores. Isso inclui o Brasil, o Chile, o Peru, onde você estiver.
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      Completamos 10 anos no deserto em janeiro deste ano. Deus tem preservado nossas sandálias. Ele cumpre suas promessas.  —  Foto/Reprodução/Arquivo pessoal.


Mudar, voltar ou ficar?

Nunca pensamos em voltar para o Brasil desde que retornamos ao Egito em 2017? Sim, várias vezes! E a primeira delas aconteceu poucos dias depois que retornamos ao Cairo. 

No dia em que o Marcos e eu tivemos um momento de tensão e discussão sobre a carga extra de trabalho e a necessidade de mantermos a família como prioridade. Um tema que continua sendo uma luta constante por aqui, provavelmente não muito diferente do que você possa enfrentar em seu lar nos dias atuais.

Apesar das dificuldades que temos por aqui em diferentes aspectos, seguimos com o desejo ardente de fazer a vontade de Deus. De viver os planos que Ele tem para nós, de realmente ir aonde Ele mandar. 
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Nas consultas, convites e possibilidades de deixarmos o Egito, as orações são redobradas, o coração passa por um período de contrição, e os ouvidos ficam ainda mais atentos e sensíveis à voz de Deus. Deliberadamente, não queremos fazer a nossa vontade, o que torna nossa caminhada um pouco mais complexa, mais dependente dEle e, ao mesmo tempo, mais gratificante.

Pedimos e clamamos pela condução de Deus. Ele segue apontando o caminho e eu me assombro com a quantidade de provas e confirmações que eu peço a Ele e Ele envia. Responde com bom humor e leveza, responde através de pessoas, de músicas, de suas promessas na Bíblia; responde trazendo uma paz ao nosso coração no momento que mais precisamos. 

Uma paz que vem só dEle, aquela que realmente ‘excede qualquer entendimento’. Ele responde em uma linguagem que eu consigo entender, no tempo dEle, respeitando as minhas limitações e momentos de incredulidade.

      Aos cuidados de Deus o amor cresce e multiplica. Nossa família em 2024.  —  Foto/Reprodução/Irana Zaikina.

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Uma missão de milagres

Mesmo passados dez anos vivendo completamente fora da minha zona de conforto em nossa história de vida com o Egito, Ele nos faz lembrar de como viemos parar aqui pela primeira vez. Viemos com Ele e por Ele. 

Não temos dúvidas. Não tem outro interesse por trás. Não tem outro sentido ou propósito. Sigo perguntando a Ele se estamos no caminho certo. Se é para seguirmos em frente permanecendo aqui com o que estamos fazendo, se é para mudarmos de rota, de projeto, de atitude.

Onde estamos peregrinando atualmente, a água continua saindo da rocha, a nuvem continua fazendo sombra durante os dias de sol escaldante, o maná tem caído do céu diariamente e em dobro às sextas-feiras. Temos buscado viver sob o comando dEle. 

      Acreditamos que Deus continua guiando nossos passos e tem transformado a terra árida em solo fértil. Ir aonde Deus mandar continua sendo o desejo do nosso coração.  —  Foto/Reprodução/Arquivo pessoal.

Entre as poucas certezas que temos, uma delas é que queremos chegar à Canaã Celestial e, se para isso teremos que passar quarenta anos no deserto do Sinai, seguiremos em frente. Ele já garantiu que nossas sandálias não gastarão e o pão e a água serão certos. Completamos apenas a primeira década. Te convido a seguir confiante pelo deserto deste mundo sob a condução direta de Deus –  nada te faltará.


As informações são do Site Aidivieinitiiisitia.

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CN - Conexão Notícia - www.cnoticia.com.br.
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A esperança e a resiliência de viúvas cristãs no Afeganistão.
      Cristãos afegãos apoiam-se mutuamente por meio da fé obtida ao lerem a palavra de Deus.  —  Foto/Reprodução/foto representativa.
 
Publicado no Conexão Notícia em 26.agosto.2024.

Grupo no WhatsApp Conheça três mulheres que enfrentam desafios, mas encontram força na comunidade cristã e esperança em Jesus.
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A Portas Abertas apoia parceiros dentro e fora do Afeganistão por meio de várias iniciativas: tradução de Bíblias, projetos de geração de renda, treinamento vocacional, transmissões de rádio e apoio a órfãos e viúvas. 

No caso de Khada*, que perdeu o marido por causa da fé, com a ajuda de Deus e por meio de sua comunidade cristã e sua fé, ela redescobriu a alegria. “Apesar dos desafios, encontrei alegria em minha nova vida sem meu marido, apoiada por meus irmãos e irmãs na fé”, explica. 

Por meio de parceiros locais, Khada começou um pequeno negócio que lhe permite prover para os filhos. A vida é difícil, mas ela não perde a esperança. De alguma forma, os cristãos do Afeganistão seguem o modelo da igreja de Atos. 

Quando veem outro cristão em necessidade, tentam ajudá-lo. “Nós apoiamos uns aos outros por meio da nossa fé ao lermos a Bíblia. Economicamente, os que têm mais para compartilhar ajudam os outros. Essa é a fé forte que Jesus nos deu para apoiarmos uns aos outros e removermos a pobreza e as dificuldades entre nossos irmãos e irmãs”, ela disse.     

Hila* também é muito grata pela ajuda que recebeu dos outros cristãos em sua comunidade. “Eu acredito que meu marido foi sacrificado por causa de Cristo. O apoio de outros cristãos foi crucial. 
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Agora, sozinha como mãe de dois, enfrento ainda mais desafios. Seu apoio inabalável tem sido inestimável. Minha vila, em particular, oferece uma ajuda significativa. Encontrar consolo em meio às dificuldades e alegria em estar com Cristo é o que me mantém prosseguindo”, compartilha.    

Olhando para trás, Dina*, outra viúva do Afeganistão, afirma que o apoio recebido dos cristãos a manteve forte em meio ao pesadelo de perder o homem que amava e, com ele, todo as esperanças e os sonhos do que fariam juntos. 

Cristãos se aproximaram, provendo ajuda financeira e comida para mim e minhas três filhas. A ajuda deles foi uma fonte de força ao navegar pelos desafios”, relembra. 

Seja canal de encorajamento para aqueles que arriscam tudo para seguir e servir a Jesus no lugar onde Deus os colocou. Sua doação garante Bíblias para cristãos afegãos, para que conheçam mais a Deus e tenham a fé fortalecida por meio das Escrituras. 

*Nomes alterados por segurança.  


As informações são do Site Pioiritiais Aibieiritiais .

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Encontrando consolo em Cristo no Afeganistão.
      No Afeganistão, onde Hila vive, uma menina ir à escola não é um fato, pois a educação de meninas não é vista como prioridade.  —  Foto/Reprodução/foto representativa.
 
Publicado no Conexão Notícia em 13.agosto.2024.

Grupo no WhatsApp Descubra os desafios de Hila em sua busca por educação e fé no Afeganistão.
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Enquanto Hila* crescia, a família apoiou sua educação e permitiu que frequentasse a escola. Isso pode parecer óbvio, afinal, a maioria dos pais querem que os filhos aprendam. Mas, no Afeganistão, onde Hila vive, uma menina ir à escola não é um fato, pois a educação de meninas não é vista como prioridade. 

Ela era inteligente, se destacava academicamente e se lembra de ajudar colegas de classe com sua lição. Como muitas jovens no país, a oportunidade de Hila continuar sua educação não estava garantida. Na 11ª série, ela já estava noiva e se casou aos 18 anos. A família do marido não apoiou seus estudos como seus pais. 

Foi um período desafiador quando a família do meu marido se opôs à minha educação. Discussões tribais me permitiram continuar com condições específicas. A vida na casa da família do meu marido era difícil, mas, em meu segundo ano de universidade, uma mudança significativa aconteceu”, explica.     

Seu marido teve acesso à Bíblia e ela viu como essa mensagem o mudou de maneira positiva. “O comportamento distante dele mudou e ele começou a compartilhar as histórias dos profetas, me apresentando a Bíblia. Nós a estudamos e encontramos orientação e inspiração nela”, disse.   

Enquanto buscava e questionava, Hila decidiu seguir a Jesus. Juntos, ela e o marido cresceram em fé e começaram a ajudar outros por meio do discipulado. Mas, no Afeganistão, esse tipo de fé é profundamente arriscada. 
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Se você é descoberto como cristão, o perigo é real. Ela descobriu isso quando o marido viajou para uma vila para conseguir materiais de estudo. Ele nunca mais voltou. Apesar das dificuldades, Hila recebeu ajuda dos outros cristãos em sua comunidade, pela qual é muito grata.  

Afeganistão

O Afeganistão ocupa o 10º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2024, uma classificação anual dos 50 países onde é mais difícil ser cristão. As altas posições que a nação ocupou no ranking na última década refletem a falta de liberdade para os cidadãos praticarem abertamente qualquer religião além do islamismo. 

Sua doação garante Bíblias para cristãos afegãos, para que conheçam mais a Deus e tenham a fé fortalecida por meio das Escrituras.  

*Nome alterado por segurança.
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As informações são do Site Pioiritiais Aibieiritiais .

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