Pastor americano preso há quase 20 anos na China é libertado e reencontra família
Pastor americano preso há quase 20 anos na China é libertado e reencontra família.
Grupo no WhatsApp | David Lin ajudava igrejas domésticas clandestinas no país comunista e foi sentenciado à prisão perpétua, após ser acusado injustamente de fraude.
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Um pastor americano que estava preso injustamente há quase 20 anos na China foi libertado e retornou para sua família nos Estados Unidos.
A notícia foi dada pelo Departamento de Estado neste domingo (15). “Saudamos a libertação de David Lin da prisão na República Popular da China. Agora pode ver sua família pela primeira vez em quase 20 anos", afirmou o Departamento, conforme o jornal o Politico.
"Nenhuma palavra pode expressar a alegria que temos – temos muito tempo para compensar", disse Alice Lin, filha do pastor de 68 anos, em entrevista ao Politico.
Sentenciado à prisão perpétua
Em 2006, David Lin estava em Pequim para plantar um centro de treinamento cristão, quando foi interrogado pelas autoridades chinesas pela primeira vez.
Mais tarde, o pastor foi acusado de fraude e preso no país comunista. Em dezembro de 2009, Lin foi sentenciado à prisão perpétua.
O líder americano perdeu acontecimentos importantes da família enquanto esteve na prisão, como o casamento de sua filha e o nascimento de seu neto.
Igrejas clandestinas na China
Lin apoiava ativamente o movimento de igrejas domésticas clandestinas na China. Segundo a Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional, o movimento "há muito enfrenta hostilidade das autoridades chinesas" e os participantes podem sofrer "intimidação, assédio, prisão e sentenças severas".
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Em uma entrevista ao programa de rádio Washington Watch em 2019, Alice contou que o pai sentiu que Deus havia lhe enviado para o campo missionário da prisão.
A filha ainda revelou que Lin afirmou que o governo chinês falsificou documentos e o pressionou para assinar uma confissão. O pastor se recusou a assinar porque, de acordo com ele, "não fez nada de errado".
Campo missionário na prisão
"O que sabemos é que ele estava na China porque tinha esse enorme fardo para os sem-igreja na China. Ele teve a visão de construir uma igreja e um centro de treinamento cristão", afirmou Alice.
"Em sua última mensagem para nós como um homem livre, ele nos disse: 'Não se preocupe, Deus sabe o que está fazendo. É o desejo de Deus que eu esteja aqui. Há muitas pessoas lá dentro que precisam ouvir a Palavra de Deus. Por favor, não se preocupe, mas apenas ore por mim. Estarei de volta aos EUA em breve. Isso foi há 10 anos”.
A libertação de David Lin aconteceu semanas depois que o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, se encontrou com o ministro das Relações Exteriores da China em Pequim. É provável que o governo americano tenha negociado a liberdade do pastor.
"Eu sei que Jake Sullivan levantou o caso do meu pai", comentou Alice, ao Politico.
As informações são do Site Giuiiiaimie, com informações de BBC e The Christian Post.
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13 líderes cristãos presos após realizarem cruzada são libertados na Nicarágua.
Cristãos que foram presos pelo regime da Nicarágua. — Foto/Reprodução/ADF International e Mountain Gateway.
Grupo no WhatsApp | Um acordo promovido pelo governo dos EUA conseguiu a liberdade de pastores e membros do ministério Mountain Gateway, detidos injustamente.
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Os 13 líderes cristãos, do ministério Mountain Gateway, foram libertados da prisão na quinta-feira (5), após um acordo promovido pelo governo dos Estados Unidos para libertar os 135 presos políticos na Nicarágua. Os cristãos haviam sido detidos em dezembro de 2023, após promoverem uma grande cruzada evangelística no país ditatorial.
Os pastores e membros da Mountain foram acusados falsamente de lavagem de dinheiro e condenados a 12 a 15 anos de prisão, e multados em quase 1 bilhão de dólares. Jon Britton Hancock, presidente da Mountain Gateway, com sede nos EUA, comemorou a libertação do grupo.
“Este é o dia pelo qual oramos e acreditamos em Deus. Membros do Congresso, do Departamento de Estado e do Departamento de Segurança Interna trabalharam incansavelmente para efetuar sua libertação de sua prisão injusta”, afirmou Jon, conforme o The New York Times.
Mãe presa logo após o parto
Entre os cristãos presos estava a administradora da Mountain, Marisela Mejía, uma mãe de 34 anos, que foi detida logo após o parto. Ela e seu marido, o pastor Walner O. Blandón, foram sentenciados a 15 anos de prisão e multados em 80 milhões de dólares cada, de acordo com o The Times.
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Agora, o casal, junto com outros prisioneiros libertos, irão para a Guatemala para serem processados como refugiados. Os dois filhos dos líderes, nascidos nos Estados Unidos, estavam hospedados com parentes na Nicarágua e provavelmente se juntarão aos pais na Guatemala.
No país, os libertados poderão solicitar medidas legais para reconstruir suas vidas nos Estados Unidos ou em outros países, através da iniciativa Safe Mobility Office do governo americano. Entre os 135 presos libertos também estavam católicos e estudantes, que o presidente nicaraguense Daniel Ortega considerou uma ameaça ao seu governo autoritário.
“Os Estados Unidos novamente pedem ao governo da Nicarágua que cesse imediatamente a prisão e detenção arbitrárias de seus cidadãos por meramente exercerem suas liberdades fundamentais", afirmou o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, em comunicado.
Ministério perseguido
Em 2023, com o apoio do governo da Nicarágua, a Mountain Gateway realizou oito grandes campanhas evangelísticas conhecidas como "Cruzadas de Boas Novas Nicarágua 2023", atraindo milhares de pessoas. A última ocorreu em 11 de novembro de 2023, em Manágua, com a participação de mais de 170 mil pessoas, enquanto outras dez estavam planejadas para 2024.
Kristina Hjelkrem, assessora jurídica da ADF Internacional encarregada do caso, informou à ACI Prensa que foi em 11 de novembro que começou "a perseguição", seguida pelo cancelamento do estatuto jurídico e pelo confisco de quase 5 milhões de dólares em propriedades e bens da organização.
A perseguição teve fim entre 18 e 20 de dezembro, quando os 11 líderes acusados de lavagem de dinheiro foram detidos e presos.
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A especialista em direito internacional expressou surpresa pelo fato de as campanhas do grupo cristão terem sido realizadas em coordenação com o regime, o que "lhes deu a oportunidade de pregar ao ar livre em eventos massivos, algo que já não era permitido à Igreja Católica".
Depois de mencionar que o governo da Nicarágua fechou entre 200 e 300 igrejas protestantes, Hjelkrem informou que esses eventos se tornaram um ponto de encontro para aqueles que desejavam orar em espaços públicos, pois "as pessoas não tinham para onde ir".
Mobilizações
Ela acrescentou que esses eventos mobilizaram "tantas pessoas que o governo foi colocado em alerta e decidiu encerrar o Mountain Gateway porque o viu como um movimento social, embora saibamos que ele é profundamente religioso e exclusivamente religioso".
Esses eventos, acrescentou ela, mobilizaram "tantas pessoas que o governo foi colocado em alerta e decidiu acabar com o Mountain Gateway porque o viu como um movimento social, embora saibamos que ele é profundamente religioso e apenas religioso".
Jon Britton Hancock, presidente da Mountain Gateway, disse à ACI Prensa que os eventos foram “puramente religiosos. Não temos motivação política nem estamos envolvidos em política, nem na Nicarágua nem em nenhum dos países onde trabalhamos.”
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“O que acreditamos sobre o nosso trabalho é que não somos embaixadores de nenhum país, mas sim embaixadores do Reino dos Céus e é por isso que nos preocupamos com o bem de todas as pessoas”, disse.
A advogada da ADF Internacional também declarou que o governo da Nicarágua “não gosta que alguém tenha essa capacidade de movimentar as pessoas, não gosta de nenhum tipo de liderança”.
Sobre a acusação de lavagem de dinheiro, Hjelkrem disse que o regime de Ortega “tinha pessoas que vinham auditar as contas todos os meses. Não houve um único dólar que veio dos seus doadores nos EUA, e que entrou na Nicarágua, que não fosse explicado em documentos oficiais”.
As informações são do Site Giuiiiaimie, com informações de The Christian Post.
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Cristãos afegãos encontram propósito enquanto refugiados.
Abdulla e a esposa servem outros cristãos afegãos na Ásia Central. — Foto/Reprodução/Portas Abertas.
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Desde a tomada do Afeganistão em agosto de 2021, os cristãos afegãos precisaram escolher entre ficar no país e serem caçados pelo Talibã ou fugir para o um local desconhecido. Cerca de três milhões de pessoas conseguiram se refugiar em países da Ásia Central, entre eles estavam Abdulla*, sua esposa Fátima* e os três filhos.
O cristão conseguiu obter a cidadania do país onde vive, mas ainda luta para receber a cidadania de Fátima. Ele acredita que o Senhor o chamou para morar nesse território.
“Quando fugi do meu país e vim para a Ásia Central com a minha família, o meu plano inicial era ir para um dos países europeus para ter uma vida melhor, mas ainda estou aqui na Ásia Central. Eu orei e agora tenho certeza de que Deus nos chamou para servir aqui.”
Chamados para servir
Abdulla é líder de um grupo doméstico da igreja local e evangeliza outros refugiados afegãos, enquanto Fátima é cabeleireira e ensina na Escola Bíblica Dominical. Os filhos também são ativos na obra de Deus, o mais velho, de 12 anos, compartilha sobre Jesus na escola e lidera duas das reuniões noturnas de oração que fazem durante a semana.
Além disso, o cristão começou um ministério de evangelização em que organiza conteúdo cristão em sua língua e publica em uma plataforma online. “Recebemos telefonemas com muita frequência.
Há um mês, um homem nos ligou e fez muitas perguntas sobre Jesus. Acontece que ele pertencia a uma comunidade muçulmana radical, mas estava muito interessado em aprender sobre Jesus. É muito encorajador podermos servir essas pessoas por meio do nosso conteúdo na internet”, testemunha Abdulla.
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O seguidor de Jesus e sua família correm riscos por falar de Jesus para outros muçulmanos em um país de maioria islâmica, no entanto, não desistem de cumprir a missão que foi confiada por Deus. Abdulla agradece o apoio dos parceiros da Portas Abertas e pede que intercedam por sua família.
Sabia que a perseguição extrema não impediu que o Senhor trabalhasse dentro e fora do Afeganistão? Baixe o e-book Afeganistão Ilustrado e conheça outros testemunhos de irmãos na fé que ainda permanecem no país.
Pedidos de oração
• Interceda por segurança e proteção da família de Abdulla no país da Ásia Central. Peça que o Senhor conceda a cidadania à Fátima.
• Ore para que o cristão tenha oportunidade de visitar e compartilhar o evangelho com os sogros, que são muçulmanos.
• Clame pelo crescimento espiritual e ministerial da família entre os refugiados afegãos.
*Nomes alterados por segurança.
As informações são do Pioiritiais aibieiritiais.
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