Lulinha Tavares fala sobre o papel da fé na preparação de atletas: “É uma ferramenta”

Lulinha Tavares. — Foto/Reprodução/Guiame/Café Com Eles.

Lulinha Tavares fala sobre o papel da fé na preparação de atletas: “É uma ferramenta”.

Publicado no Conexão Notícia em 13.Agosto.2024.

Mundo Cristão | Lulinha Tavares, preparador mental de atletas, usa a fé cristã para fortalecer o lado psicológico dos esportistas.

Na última edição do podcast Café com Eles, realizado em parceria com o Guiame, o apresentador Rodrigo Salvitti recebeu Lulinha Tavares, renomado preparador mental de atletas, para uma conversa que abordou temas como fé, superação e a importância do preparo mental no esporte de alto rendimento.

Ao longo da conversa, Lulinha compartilhou sua trajetória e destacou o papel transformador da fé cristã em sua vida e na vida dos atletas com quem trabalha.

Lulinha Tavares iniciou a entrevista recordando seu sonho de infância: tornar-se jogador de futebol. Vindo de Pernambuco e sonhando em jogar pelo Flamengo, ele teve a oportunidade de entrar na base do clube, mas, segundo suas próprias palavras, faltou-lhe preparo mental para superar os desafios.

"Sonhar não é suficiente; é preciso se capacitar. E eu, mentalmente, era fraco. Eu perdi para mim mesmo," revelou Lulinha, refletindo sobre os obstáculos que enfrentou no início de sua carreira.

Esse fracasso inicial, no entanto, não foi o fim, mas o começo de uma nova jornada. Lulinha decidiu cursar Educação Física e descobriu uma "veia comercial" que o levou a trabalhar como camelô, comerciante e, eventualmente, empresário. Foi nesse contexto que ele começou a aconselhar amigos e colegas, o que plantou as sementes para sua futura carreira como preparador mental.

A virada decisiva ocorreu em 2007, quando Lulinha, já convertido ao cristianismo, passou a se envolver em trabalhos evangelísticos no Rio de Janeiro, ajudando pessoas a sair do tráfico e da dependência química. Foi nesse período que uma nova oportunidade surgiu em sua vida: um convite para fazer uma palestra para um time de futebol.

"Quando eu fui, isso renasceu em mim," disse Lulinha, ao recordar a experiência. "Eu olhei para os atletas e percebi na face deles algumas carências que poderiam ser atendidas pela questão mental e psicológica."

A fé é o fundamento

Lulinha enfatizou que sua atuação como preparador mental vai muito além das técnicas tradicionais. Para ele, a fé cristã é um pilar fundamental que guia seu trabalho.

"Deus colocou em nosso coração essa ferramenta para o engrandecimento do nome do Senhor e também para auxiliar atletas," afirmou. Essa visão integradora, que combina aspectos espirituais, mentais e físicos, é o que diferencia sua abordagem.

A partir de 2008, Lulinha começou a aprofundar seus estudos em psicologia esportiva, gestão de carreira e neurociência. Ele explicou que a preparação mental que realiza é "global", abrangendo o ser humano como um todo e exigindo uma abordagem "inter e multidisciplinar".

"Você tem o fisioterapeuta e o preparador físico, ambos trabalhando na musculatura do atleta. Da mesma forma, a preparação mental precisa ser feita em conjunto com outras áreas para que o atleta atinja seu pleno potencial," detalhou.

Desafios na era das redes sociais

Um dos temas centrais discutidos no podcast foi o impacto das redes sociais na vida dos atletas. Lulinha alertou sobre os riscos e benefícios dessa exposição constante.

"A internet pode ser uma faca de dois gumes. Por um lado, ela dá visibilidade e pode construir uma imagem muito positiva do atleta. Por outro, qualquer erro pode virar um problema gigante em questão de minutos," observou.

Ele compartilhou um caso específico de um atleta que, em um momento de frustração, postou nas redes sociais algo que foi interpretado como uma crítica ao treinador.

"A repercussão foi imediata e muito negativa, tanto para ele quanto para o time. Tivemos que agir rápido para contornar a situação," contou Lulinha, destacando a importância de manter o equilíbrio emocional e de ser autêntico nas redes sociais. "Ser verdadeiro com quem você é, tanto dentro quanto fora do campo, é o que vai construir uma carreira sólida e duradoura," aconselhou.

A importância do apoio familiar

Outro ponto crucial abordado por Lulinha foi o papel da família na carreira dos atletas. Ele destacou que, muitas vezes, os familiares são os principais suportes emocionais e financeiros para os jovens atletas.

"A família é o alicerce de tudo," afirmou Lulinha, ressaltando que, para que o atleta tenha sucesso, é essencial que seus familiares compreendam os desafios e pressões que ele enfrenta. "Quando a família e o atleta estão em sintonia, as chances de sucesso aumentam muito."

Essa orientação familiar, segundo Lulinha, é parte integrante do trabalho que ele realiza. Ele enfatizou a importância de preparar não apenas os atletas, mas também seus entes queridos, para que possam oferecer um apoio saudável e realista.

"A gente também trabalha com as famílias, orientando e mostrando como eles podem apoiar de maneira saudável," explicou.

Assista ao episódio completo:

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As informações são do Giuiiiaimie, LUANA NOVAES.

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“Eu pertenço a Jesus”: Caio Bonfim conquista Prata e faz história nas Olimpíadas.

Caio Bonfim, atleta da marcha atlética. — Foto/Reprodução/Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.

Publicado no Conexão Notícia em 01.Agosto.2024. Atualizado em 12.Agosto.2024.

Mundo Cristão | Especializado em marcha atlética, Caio Bonfim vai ao pódio em Paris com a primeira medalha olímpica na modalidade para o Brasil.

Caio Bonfim fez história ao conquistar a primeira medalha olímpica para o Brasil na marcha atlética 20km nos Jogos Olímpicos de Paris nesta quinta-feira (01).

Ao cruzar a linha de chegada, ele caiu de joelhos e apontou o dedo para o céu, um gesto característico de atletas cristãos em agradecimento a Deus.

Em seu perfil do Instagram, Caio Bonfim, que nasceu em Sobradinho, Distrito Federal, se declara cristão com a descrição em inglês: "I belong to Jesus" (Eu pertenço a Jesus).

Caio Bonfim, atleta da marcha atlética. — Foto/Reprodução/Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.

Antes de começar a prova, Caio pediu aos brasileiros não apenas torcida, mas também suas orações. O resultado foi uma medalha no peito e o pódio na França.

Testemunho de superação

Além de conquistar esse feito extraordinário, o testemunho de 33 anos exemplifica a força e a resiliência que uma pessoa pode demonstrar diante das adversidades.

Filho de atletas de marcha atlética, Caio Bonfim enfrentou desafios significativos desde muito jovem. Com apenas 7 meses, foi diagnosticado com meningite e também sofreu com duas pneumonias.

A intolerância à lactose que desenvolveu afetou a saúde de seus ossos, tornando-os frágeis e suas pernas arqueadas e tortas.

Aos 3 anos, Caio passou por cirurgias e teve as pernas engessadas, um procedimento que ajudou a realinhá-las. No entanto, os médicos acreditavam que ele enfrentaria grandes dificuldades para andar.

Apesar das adversidades, Caio decidiu seguir seu sonho e se tornou atleta de marcha atlética. No entanto, ele teve que lidar com o preconceito contra seu esporte.

Durante os treinos nas ruas de Brasília, era comum ouvir xingamentos e comentários desdenhosos. Mesmo assim, esses obstáculos não o desmotivaram. Caio persistiu em sua jornada, superando as adversidades e perseguindo seus objetivos com determinação.

Vitórias

Caio Bonfim participou de quatro edições dos Jogos Olímpicos ao longo de sua carreira. Em sua primeira Olimpíada, realizada em Londres em 2012, ele terminou em 39º lugar, entre 48 atletas que completaram a prova. Naquele evento, Caio chegou a ser levado em cadeira de rodas devido ao cansaço extremo.

Caio Bonfim, ao conquistar medalha de prata na marcha atlética nos Jogos Pan-Americanos Lima 2019. — Foto/Reprodução/Abelardo Mendes Jr/rededoesporte.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, realizados em 2021, Caio melhorou seu desempenho, conquistando a 13ª colocação. Em uma entrevista, ele compartilhou que, naquele dia, sentiu um grande senso de realização e superação pessoal.

Em Paris 2024, Caio fez história tornando-se medalhista de prata.

Ao cruzar a linha de chegada, ele caiu de joelhos e apontou o dedo para o céu, um gesto característico de atletas cristãos em agradecimento a Deus. Esse momento não só marcou sua trajetória, mas também demonstrou que a perseverança e a fé podem trazer resultados extraordinários.

Marcha Atlética

A marcha atlética é uma modalidade do atletismo que exige dos atletas uma técnica específica: caminhar rapidamente enquanto mantêm sempre um pé em contato com o solo.

Além disso, a perna que avança deve permanecer estendida desde o momento em que toca o chão até que passe pela linha vertical do corpo. Essa técnica resulta em uma marcha que pode parecer incomum ou estranha para quem observa.

A marcha atlética não é um esporte tradicional no Brasil e começou a se consolidar apenas nos anos 1990, com participações em campeonatos mundiais e Jogos Olímpicos. Mesmo assim, em 1992, o país fez sua estreia significativa na modalidade ao enviar três atletas para competir nos Jogos Olímpicos de Barcelona.

Nos últimos anos, atletas como Caio Bonfim têm se destacado na marcha atlética, conquistando medalhas em campeonatos mundiais e Jogos Pan-Americanos. Agora, o atleta também é medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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As informações são do Giuiiiaimie, com informações do Globo e Cazé TV.

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Em foto histórica, Medina cita Bíblia: “Tudo posso Naquele que me fortalece”.

Melhores Momentos Surfe do Gabriel Medina nas Olimpíadas de Paris. — Foto/Reprodução/Captura de tela/YouTube/Olympics.

Publicado no Conexão Notícia em 30.Julho.2024.

Mundo Cristão | O atleta brasileiro Gabriel Medina alcança 9,90, a maior nota do surfe em Olimpíadas.

Uma foto do surfista campeão mundial Gabriel Medina, tirada durante sua exibição nas Olimpíadas de Paris nesta segunda-feria (29), está viralizando nas redes sociais e se tornando destaque na imprensa mundial.

O atleta brasileiro postou a foto histórica em seu perfil no Instagram, com a descrição do versículo bíblico de Filipenses 4:11, que diz: “Tudo posso Naquele que me fortalece”.

Melhores Momentos Surfe do Gabriel Medina nas Olimpíadas de Paris. — Foto/Reprodução/Captura de tela/Instagram/the guardian.

Em entrevista à Band, Simone Medina, mãe do surfista, contou que no início da carreira do filho, quando ele sentiu medo, ela o animou dizendo: "Ninguém é maior que Deus, nem as ondas."

Especialista nas ondas de Teahupo’o, no Taiti, onde está sendo disputada a Olimpíada, Medina pegou um tubo quase perfeito no início da bateria, obtendo a nota 9,90, a maior da história do surfe olímpico.

Repercussões

A imagem de Medina foi replicada nos mais importantes veículos internacionais. Em sua postagem, o americano New York Times, que até a produção desta matéria tinha mais de 200.000 curtidas, escreveu:

“O surfista brasileiro Gabriel Medina marcou na segunda-feira um histórico 9,90, a maior pontuação em uma única onda na história das Olimpíadas, avançando para as quartas de final masculinas.”

O veículo informou que a foto de autoria de Jerome Brouillet, da Agência France Press, foi capturada durante a celebração de Medina no ar, “produzindo uma das fotos mais icônicas dos Jogos de Paris até agora.”

O inglês The Guardian relatou:

“A 16.000 km de Paris, em um recife distante, o surfista Gabriel Medina proporcionou aos espectadores das Olimpíadas uma das imagens mais memoráveis dos Jogos até agora, com uma celebração aérea tão bem equilibrada que parecia boa demais para ser verdade.

Melhores Momentos Surfe do Gabriel Medina nas Olimpíadas de Paris. — Foto/Reprodução/Captura de tela/Instagram/the guardian.

O brasileiro pegou uma onda poderosa em Teahupo’o, no Taiti, na segunda-feira, saindo de uma seção tubular antes de voar pelo ar e parecer se assentar em uma nuvem do Pacífico, apontando para o céu com serenidade bíblica, seus movimentos espelhados precisamente por sua prancha de surfe.”

Sobre a foto

O fotógrafo Brouillet, que tirou a foto de um barco próximo, disse que "as condições estavam perfeitas, as ondas eram mais altas do que esperávamos".

Ele disse: "Então, ele [Medina] está na parte de trás da onda e eu não consigo vê-lo e, de repente, ele aparece e eu tirei quatro fotos e uma delas foi esta".

"Não foi difícil tirar a foto. Era mais sobre antecipar o momento e onde Gabriel iria sair da onda."

Natural de São Sebastião (sp), Medina, que está com 30 anos, é tricampeão mundial de surfe, conquistando seus títulos nos anos de 2014, 2018 e 2021. Agora, o surfista luta pelo ouro olímpico.

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As informações são do Giuiiiaimie, com informações da Band e CNN Brasil.

Divulgação do CN - Conexão Notícia.

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