Cristão pró-vida condenado a 6 meses de prisão diz que ‘crianças são bênção de Deus’
O ativista pró-vida Calvin Zastrow lendo uma Bíblia e pregando do outro lado da rua de uma clínica de aborto em Toledo, Ohio. — Foto: Reprodução/AFLC.
Cristão pró-vida condenado a 6 meses de prisão diz que ‘crianças são bênção de Deus’.
Mundo Cristão | Sete réus foram sentenciados por orar em frente a clínicas de aborto nos EUA; um deles, foi Calvin Zastrow, condenado a 6 meses de prisão.
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O manifestante pró-vida Calvin Zastrow foi condenado a seis meses de prisão federal em Nashville, Tennessee, na quarta-feira (03).
A sentença, que saiu no início deste ano, foi imposta por violar uma lei federal que proíbe o bloqueio de acesso a clínicas de aborto.
O cristão também foi sentenciado pela juíza distrital dos EUA, Aleta Trauger, a três anos de liberdade supervisionada e deve se apresentar à prisão até 1º de outubro, conforme noticiado pelo The Daily Wire. Ele não recebeu nenhuma multa.
Em outubro de 2022, Zastrow foi uma das 11 pessoas originalmente indiciadas por bloquear a entrada da Clínica Carafem Health Center, no subúrbio de Mt. Juliet, em Nashville, em 15 de março de 2021.
O grupo se reuniu na entrada, cantou hinos e pediu às mulheres que reconsiderassem a realização de seus abortos.
Sete dos 11 réus enfrentaram acusações de conspiração sob a Lei de Liberdade de Acesso às Entradas de Clínicas (FACE), enquanto os outros foram acusados de contravenções que podem resultar em até um ano de prisão e uma multa de US$ 10.000. Os manifestantes foram considerados culpados por um júri federal em janeiro.
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Fé cristã
Após sua sentença no tribunal federal, Zastrow teria afirmado durante seus comentários que sua fé cristã o levou a participar do protesto pró-vida, porque "as crianças são uma bênção de Deus". Ele também disse que se esforça para viver sua vida "sob o senhorio de Jesus Cristo".
Segundo a Operation Rescue, após sua sentença no tribunal, Zastrow citou o livro do Apocalipse, gritando: "Digno é o Cordeiro".
Trauger, indicada por Clinton, teria desdenhado dos comentários de Zastrow, dizendo que não precisava ouvir um sermão. Ela também teria afirmado que o "fervor religioso" dele causou dor a outras pessoas.
Coleman Boyd e Dennis Green, dois outros manifestantes que estavam juntos em Carafem, também foram sentenciados na quarta-feira. Ambos receberam seis meses de prisão domiciliar e três anos de liberdade condicional.
Zastrow está envolvido em protestos pró-vida em clínicas de aborto há anos e, em 2019, ele entrou com uma queixa no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Norte de Ohio contra a cidade de Toledo, seu chefe de polícia e dois policiais depois que ele foi impedido de realizar manifestações do lado de fora de uma clínica de aborto local.
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Direito de protestar
Na época, um juiz do tribunal distrital dos EUA decidiu a favor de Zastrow, argumentando que ele e sua filha têm o direito legal de protestar pacificamente em frente às clínicas de aborto.
Durante uma entrevista de 2023 ao The Epoch Times, Zastrow foi questionado sobre por que continua a protestar em clínicas de aborto.
Ele respondeu: "Porque eles ainda estão matando pessoas. Vamos parar de fingir que está tudo bem. Eu oro para que mais pessoas amem Jesus o suficiente para amar seus vizinhos ainda não nascidos como a si mesmos."
Paul Vaughn, um devoto pai cristão de 11 filhos, conseguiu evitar sua prisão durante sua sentença na terça-feira com a juíza Trauger, embora tenha sido condenado a três anos de liberdade supervisionada.
Apesar de alegar que Vaughn e os outros estavam "impondo suas crenças religiosas a outras pessoas" com seu protesto, a juíza Trauger reconheceu que a manifestação não foi violenta.
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Expressão de fé
A juíza também admitiu que as ações de Vaughn eram uma expressão de sua fé e considerou o fato de que ele é um veterano da Marinha dos EUA, que conquistou o respeito de sua comunidade.
Vaughn afirmou que planeja apelar do veredito, mas glorificou a Deus por sua sentença, apresentando-a como parte de uma batalha em uma guerra espiritual mais ampla que envolve a nação.
Mais de 100 apoiadores compareceram do lado de fora do tribunal federal durante a sentença dos manifestantes esta semana, cantando hinos e orando, conforme noticiado pelo The Daily Wire.
As informações são do GiUiIiAiMiE, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST.
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Vítima de estupro coletivo se nega a abortar: “Maior bênção”.
Mundo Cristão | Paula Kirsten Peyton hoje dirige uma associação que cuida de vítimas de abuso sieixiuiail.
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Suporte a mães que sofreram abuso sexual
Paula Kirsten Peyton, diretora executiva da organização Hioipie Aifitieir Riaipie Conception (Esperança após concepção por eisitiuipirio, em português), que oferece suporte a mães que sofreram abuso sexual, é uma das maiores vozes em defesa da vida de crianças geradas após um estupro.
Vítima de um estupro coletivo
Ela nasceu em 1991, fruto de um abuso contra sua mãe, e aos 16 anos, em 2017, ela foi vítima de um estupro coletivo que a fez engravidar. Moradora do Tennessee, Estados Unidos, país que permitia o aborto legalmente na época, ela se recusou a tirar a vida de seu filho.
Relato mundialmente conhecido
O relato de Paula se tornou mundialmente famoso em junho de 2020, quando ela concedeu uma entrevista para plataforma Liiivie Action e agora volta a ser relembrada quando o Brasil discute o texto do Projeto de Lei 1.904/2024, que compara o aborto após a 22ª semana ao crime de homicídio.
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Um crime perverso
Após ser vítima de um crime perverso, Paula se sentiu suja e foi tomada por uma grande dor emocional; ela também perdeu a razão de viver e se questionava por que Deus havia permitido que aquilo lhe acontecesse. Depois de tratar das infecções causadas pelo estupro coletivo, ela resolveu fazer um teste de gravidez que deu positivo.
Amor e alegria, em meio a dor
Naquele momento, eu soube, sem dúvida, que Deus tinha me visto (…). Deus me deu a dor que suportei com um propósito. Ele me deu uma razão para viver. Ele me deu o maior presente de amor e alegria que eu nunca poderia imaginar: a oportunidade de ser mãe de um bebê perfeito – contou.
Grávida após um abuso sexual grave
A então adolescente que se viu grávida após um abuso sexual grave resolveu recusar todos os conselhos de abortar o bebê. Ela relata que ouviu durante toda a gestação frases cruéis (...), de que seu filho seria um monstro.
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A intolerância dos que desejavam a morte do bebê
Disseram-me repetidas vezes que meu bebê era “mau”, “uma cria de Satanás”, “uma lembrança permanente de estupro”, “nem mesmo uma pessoa”, “nojento”, “um erro”, “a razão sobre por que o aborto existe”, e eles continuaram e continuaram.
Nascida de um estupro
Essas foram as coisas mais gentis que disseram. Não consigo contar quantas vezes me disseram que eu não poderia amá-lo, porque fui vítima de estupro, relembrou. No entanto, Paula sabia que aquelas palavras não eram verdadeiras, porque ela também nasceu de um estupro e tinha certeza de que não era um monstro ou filha de Satanás.
Uma gravidez sofrida
A gravidez de Paula não foi fácil, pois ela sofria sangramentos por causa da infecção causada pelos criminosos que a atacaram. Ainda assim, ela orava para que seu filho sobrevivesse. Caleb nasceu bem e saudável e sua mãe tem orgulho de dizer que fez certo ao não abortá-lo.
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Um sentimento que nasceu da Resiliência
Nossa história não é triste. É verdade que é marcada por traumas, mas não é triste. Nossa história fala do amor ilimitado e redentor de Deus, que me viu nas profundezas do meu desespero e me deu a maior bênção da minha vida.
O amor que substitui o ódio
Uma criança concebida em um estupro coletivo, uma criança que muitas pessoas consideraram descartável, uma criança que salvou minha vida, uma criança que sempre foi meu presente sincero e honroso de Deus, disse.
Paula é ativista pró-vida, está casada e teve outros três filhos com o seu esposo.
As informações são do Pilieinio N e w s e LiIiViE ACTION.
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Menino com câncer tem sua primeira festa de aniversário aos 5 anos.
Finalmente, aos 5 anos, Teddy pode comemorar sua primeira festa de aniversário. — Foto/Reprodução/The Mirror.
Mundo Cristão | Os vizinhos de uniram para realizar o sonho do garotinho e ele aproveitou a sua primeira festa de aniversário.
Teddy Lichten acabou de completar 5 anos, mas esta foi a primeira festa de aniversário da sua vida. O menino só conseguiu essa alegria, depois que toda a comunidade, onde ele vive, se uniu para garantir que tudo desse certo.
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Ele passou boa parte da vida lutando contra um câncer infantil agressivo, conhecido como neuroblastoma. O diagnóstico veio em julho de 2022, mas antes disso, já não havia festas por conta da pandemia de covid-19.
“Eu o levava ao médico desde março daquele ano, primeiro com escapes de xixi e depois com infecções contínuas”, explicou sua mãe, Katherine Lichten, 35, em entrevista ao The Mirror.
“Depois, disseram que as infecções poderiam estar relacionado ao fato de ele ter começado a frequentar a pré-escola. Porém, os problemas não melhoravam”, afirma.
Em junho, a família estava com o garoto em um parquinho, quando ele reclamou de dor, chorando. “Tive um instinto de que algo estava realmente errado”, conta a mãe. Alistair, 35, seu pai, o levou ao pronto-socorro, mas os médicos não conseguiram detectar nada e o mandaram para casa com antibióticos.
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“Os medicamentos, no entanto, não funcionaram e eu tiver que voltar com ele no hospital”, diz a mãe. “Eles queriam dar alta novamente quando, felizmente, um médico passou no momento em que ele estava fazendo xixi e chorava porque estava doendo.
O médico concordou que aquilo não estava certo e o encaminhou para uma ultrassonografia. Naquele momento, fiquei preocupada que pudesse ser uma apendicite ou uma infecção renal”, continua.
O exame revelou que havia uma massa no abdômen de Teddy e, depois de saírem os resultados dos exames de sangue e de uma ressonância magnética, os pais receberam a notícia devastadora de que o menino tinha um neuroblastoma em estágio quatro.
As informações são do CRESCER, COM INFORMAÇÕES DO G1.
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Mulher trata câncer em fase inicial após ser avisada em sonho: “Deus falou comigo”
Mundo Cristão | Georgia Aegerter creu na revelação do Senhor e fez uma mamografia, que a diagnosticou com câncer de mama agressivo.
A cristã Georgia Aegerter, de 63 anos, testemunhou como foi livrada de um câncer agressivo após ser avisada por Deus em sonhos.
A brasileira é casada com um alemão e mora na Alemanha há mais de 30 anos. O casal congrega na Igreja Batista no país.
Em entrevista ao site Mulher Cristã, Georgia contou que dois anos antes de ser diagnosticada com câncer de mama, teve sonhos que revelaram que ela estava com a doença.
“Então marquei o meu médico para fazer uma mamografia. Nada foi achado, mas eu fiquei atenta”, lembrou ela.
No ano seguinte, em 2021, Georgia repetiu o exame novamente e o resultado foi o mesmo. “Meu médico nada achou e me disse que deveria ficar tranquila. Mas eu sabia o que tinha sonhado”, disse.
A cristã começou o ano de 2022 fazendo um propósito de oração, pedindo que o Senhor mostrasse nos exames o que ela tinha.
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Ouvindo o Espírito Santo
Poucos dias depois, Georgia foi guiada para marcar a próxima mamografia. “Eu estava fazendo o almoço quando eu ouvi o Espírito Santo falar: ‘pegue o telefone agora e ligue para o teu médico e peça uma mamografia’”, relatou.
“Quando eu disse ao médico que eu queria fazer uma mamografia, ele me disse que seria impossível, o meu plano não iria me liberar, pois ainda faltavam oito meses para a próxima. Então eu disse: Eu pago, porque Deus falou comigo que eu deveria fazer imediatamente uma mamografia”.
Desta vez, os exames da mulher mostraram uma alteração. “É um câncer muito pequeno de seis milímetros. A operação será bem favorável à senhora, pois com este tamanho não será preciso retirar o seio e por estar em estado bem novo com certeza a senhora não passará pela quimioterapia, mas uma radioterapia vai bastar”, informou o médico.
Então, Georgia foi à consulta com as duas médicas que fariam a cirurgia. “Elas queriam saber como eu percebi o câncer tão pequeno e aí dei o meu testemunho”, comentou.
Livramento de Deus
Após passar por uma biópsia, a equipe médica descobriu que o câncer da cristã era agressivo, mas, graças ao diagnóstico precoce, poderia ser tratado com quimioterapia e radioterapia.
“Se eu tivesse esperado os oito meses para a próxima mamografia eu teria metástase, o que eu não tive, graças a Deus!”, ressaltou Georgia.
Ela passou pelos tratamentos durante meses e pode testemunhar o cuidado de Deus durante a provação.
Durante as sessões de quimio e radioterapia, a cristã aproveitou a oportunidade para pregar o Evangelho a outros pacientes.
“Eu tive também os meus altos e baixos. Tive depressão pelo caminho, cobrei muito a presença do meu marido para estar comigo, foi muito difícil confrontar isso, mas também eu sabia que o Senhor estava fazendo algo tremendo em todos nós”, confessou ela.
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Depois de um ano da cirurgia, Georgia ficou completamente livre do câncer. “Quando o médico olhou a nova mamografia comparando com a outra de um ano atrás disse admirado: ‘Eu nem sei o que lhe dizer a não ser dar os parabéns. As suas glândulas estão tão saudáveis, como se a senhora nunca tivesse tido um câncer”, contou a mulher.
E declarou: “O Senhor é bom o tempo todo. Ele não nos deixa sozinha. Mesmo que o resultado não seja favorável para algumas, o Senhor está conosco o tempo todo”.
As informações são do GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE SITE MULHER CRISTÃ.
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Palestina ou Israel – Qual o Nome da Terra Santa? Thomas S. McCall, Th.D.
O termo “Palestina”, da forma que foi aplicado à Terra de Israel, foi inventado pelo inveterado inimigo da Bíblia e do povo judeu, o imperador Adriano. — Foto/Reprodução.
Mundo Cristão | Durante os últimos séculos, o mundo, inclusive os cristãos, adotou um hábito ruim. Caímos na armadilha de uma antiga propaganda romana. Temos usado o nome “Palestina”, que foi colocado no país de Israel pelo imperador romano Adriano no ano de 135 d.c. Como essa denominação foi usada durante tanto tempo, esse nome se tornou de uso comum. Porém, ele é tão incorreto quanto seria chamarmos a Rússia de hoje de “União Soviética”, ou nos referirmos atualmente a Berlim como “Alemanha Oriental”.
O uso de “Palestina” na atual propaganda política
Está acontecendo agora uma guerra de propaganda política com o termo “Palestina”. Em um dado momento no passado, pode-se afirmar que “Palestina” era uma designação inócua da área do Oriente Médio que é geralmente entendida como a Terra Santa. Durante as últimas décadas, entretanto, o termo “Palestina” foi adotado pelos árabes que moram em Israel para designar a área a oeste do rio Jordão. O termo é usado especificamente para evitar o uso do nome Israel, e deve ser considerado um termo anti-Israel. Em todos os mapas publicados na Jordânia, no Egito, etc., a área a oeste do Rio Jordão é denominada Palestina, sem qualquer referência a Israel. A Palestina é o termo usado agora por aqueles que querem negar a legítima existência de Israel como uma nação genuína dentre a família das nações.
O termo agora adotado pela entidade política dentro de Israel que está gradativamente obtendo mais e mais porções de território através do “processo de paz” é Autoridade Palestina (AP). Embora tenha que tratar diariamente com os documentos oficiais israelenses, a AP odeia usar o termo Israel em qualquer uma de suas comunicações.
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Portanto, “Palestina” deve agora ser considerado um termo de propaganda política com implicações maciçamente anti-Israel. A imprensa mundial usa o termo para questionar a legitimidade do Israel moderno. Os cristãos também têm usado o termo Palestina há séculos para se referirem à Terra Santa. Em tempos passados, isso poderia ser desculpado (embora biblicamente questionável) por causa de seu uso comum. Todavia, à luz da atual guerra de propaganda política contra Israel, os cristãos devem reavaliar o termo “Palestina” e considerar se é um termo bíblica, teológica ou profeticamente correto.
O uso bíblico de “Palestina”
O termo “Palestina”, da forma que foi aplicado à Terra de Israel, foi inventado pelo inveterado inimigo da Bíblia e do povo judeu, o imperador Adriano.
O termo Palestina é raramente usado no Antigo Testamento, e quando é usado, refere-se especificamente à área costeira a sudoeste de Israel ocupada pelos filisteus. É a tradução da palavra hebraica “Pilisheth”. O termo nunca é usado para se referir a toda a área de Israel. Antes que Israel se estabelecesse na terra, seria geralmente correto dizer que a área costeira a sudoeste era denominada Filístia (o Caminho dos Filisteus, ou Palestina), enquanto que as áreas centrais mais altas eram denominadas Canaã. Tanto os cananeus quanto os filisteus haviam desaparecido como povos distintos pela época do cativeiro de Judá em Babilônia (586 a.C.), e já não mais existem.
No Novo Testamento, o termo Palestina não é usado nenhuma vez. O termo Israel é essencialmente usado para se referir ao povo de Israel, em vez de se referir à Terra. Contudo, em pelo menos duas passagens, Israel é usado para se referir à Terra:
“...um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel” (Mt 2.20-21).“Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” (Mt 10.23).
A primeira passagem aconteceu quando José, Maria e Jesus retornaram do Egito para Israel; e a segunda refere-se à proclamação do Evangelho por toda a Terra de Israel. O anjo que falou a José, Mateus e Jesus usam o termo Israel com referência à Terra Santa, embora esse termo não fosse reconhecido pelas autoridades romanas naquela época.
Fica claro, então, que a Bíblia nunca usa o termo Palestina para se referir à Terra Santa como um todo, e que os mapas bíblicos que se referem à Palestina no Antigo e no Novo Testamento são, na melhor das hipóteses, imprecisos, e, na pior das hipóteses, são uma negação consciente do nome bíblico de Israel.
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A história do termo “Palestina”
Onde se originou o termo “Palestina”? Como foi que o mundo e a Igreja adotaram o hábito de chamar a terra de Israel de “Palestina”? Um dos guias em nossas turnês a Israel é Zvi Rivai, um israelense cristão messiânico, que já fez consideráveis pesquisas sobre o assunto. Zvi nos informa que, antes do ano 135 d.C., os romanos usavam os termos Judéia e Galiléia para se referir à Terra de Israel. Quando Tito destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., o governo romano cunhou uma moeda com a inscrição Iudea Capta, querendo dizer “a Judéia foi capturada”. O termo “Palestina” nunca foi usado nas designações romanas antigas.
Foi apenas quando os romanos aniquilaram a segunda revolta dos judeus contra Roma, liderada por Bar Kochba, em 135 d.C., que o imperador Adriano aplicou o termo “Palestina” à Terra de Israel. Adriano, como muitos ditadores de seu tempo, percebeu o poder da propaganda política dos termos e dos símbolos.
Ele substituiu os santuários do Templo Judeu e do Sepulcro de Cristo em Jerusalém por templos a deidades pagãs. Ele mudou o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, e mudou o nome de Israel e da Judéia para Palestina. A escolha do termo Palestina por Adriano foi proposital, não acidental. Ele tomou o nome dos antigos inimigos de Israel, os filisteus, latinizou o termo para Palestina, e aplicou-o à Terra de Israel. Ele esperava apagar o nome de Israel de todas as memórias. Desse modo, o termo “Palestina”, da forma que foi aplicado à Terra de Israel, foi inventado pelo inveterado inimigo da Bíblia e do povo judeu, o imperador Adriano.
É interessante observar que os filisteus originais não eram, de forma nenhuma, do Oriente Médio. Eram povos europeus do Mar Adriático próximo à Grécia. Deve ter dado prazer a Adriano usar esse termo helenista para a terra dos judeus. De qualquer modo, o termo original “palestinos” não tem absolutamente nada a ver com os árabes.
A adoção do termo “Palestina” pelos cristãos
Um dos primeiros usos do termo “Palestina” é encontrado nos trabalhos de Eusébio, o historiador da Igreja, que vivia em Cesaréia. Ele escreveu em torno do ano 300 d.C., uma vez que a perseguição romana aos cristãos estava terminando e o imperador Constantino começava a aceitar o cristianismo como legal.
Eusébio não aceitou a designação Aelia Capitolina que Adriano deu a Jerusalém, mas usou o termo “Palestina”. O próprio Eusébio considerava ser um dos bispos da Palestina. Assim, o nome anti-Israel e anticristão de “Palestina” foi assimilado ao vocabulário da Igreja à medida que o Império Bizantino ia sendo estabelecido.
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Desde aquela época, a Igreja tem usado amplamente o termo “Palestina” na literatura e nos mapas para se referir à Terra de Israel. Não obstante, deve-se observar que as Cruzadas chamavam sua terra de Reino de Jerusalém. Entretanto, quando os britânicos receberam o mandato, depois da Primeira Guerra Mundial, eles chamavam os dois lados do rio Jordão de Palestina. Esse se tornou um termo geopolítico aceito por várias décadas, e aqueles que viviam naquela terra eram chamados de palestinos, sendo eles judeus, árabes ou europeus.
Até mesmo cristãos evangélicos que crêem no futuro de Israel têm usado o termo “Palestina”. No final de muitas bíblias há mapas intitulados “A Palestina no Tempo de Jesus”. Nunca houve uma Palestina na época de Jesus. Esta é uma grave identificação incorreta. Seria algo como olhar um moderno mapa do estado do Texas com o título “O México no Século XX”.
Parece que os cristãos que crêem na Bíblia, seja consciente ou inadvertidamente, têm seguido o mundo, os pagãos e os que odeiam Israel ao chamarem Israel pelo nome anti-Israel de “Palestina”. Esse nome é encontrado em muitos mapas bíblicos, em comentários bíblicos e em livros-texto.
A designação adequada da terra
O uso do termo “Palestina” foi inadequado biblicamente e errado em toda a era da Igreja. Contudo, é mais do que apenas errado, é devastador quando, em nossos dias, o termo “Palestina” é a pedra de esquina da guerra da propaganda política contra Israel e contra o povo judeu. Será que queremos usar termos inventados por aqueles que odeiam a Cristo, a Bíblia e Israel? Será que queremos utilizar termos usados pelos inimigos de Israel que desejam realizar nada menos do que a destruição do povo judeu? Acho que não!
Os cristãos deveriam usar a terminologia da Bíblia sempre que possível. Por que não voltamos aos termos usados no Novo Testamento? Os escritores dos Evangelhos usaram o termo “Israel” para se referirem à Terra Santa. Por que deveríamos usar qualquer outro termo quando nos referimos à Terra Santa, especialmente agora que os judeus estão de volta a ela e se restabeleceram como a nação de Israel dentre a família das nações?
À medida que nos aproximamos da Segunda Vinda de Cristo, devemos entender que a fúria de Satanás contra a Igreja e contra Israel irá crescer exponencialmente. Satanás odeia o Evangelho do Messias crucificado e ressurreto, e odeia a realidade da restauração de Israel como nação que finalmente receberá Jesus como Messias em Seu retorno, e a nação que será o quartel-general terreno de Cristo. O único termo que devemos usar para a Terra Santa é Israel, ou suas subdivisões: Judéia, Samaria e Galiléia. Deveríamos empreender todos os esforços para remover o termo “Palestina” de nossos mapas bíblicos e de nossos livros-texto, e usar apenas termos bíblicos com referência à Terra Santa de Israel. (Thomas S. McCall, Th.D. - Pre-Trib Research Center -http://www.beth-shalom.com.br)
Thomas S. McCall, Th.D.
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