Maldivas bane entrada de israelenses e pastor alerta: “Também não é seguro para cristãos”
Maldivas bane entrada de israelenses e pastor alerta: “Também não é seguro para cristãos”
Grupo no WhatsApp | De maioria muçulmana, o governo maldivo está retaliando Israel devido a guerra na Faixa de Gaza.
O governo das Maldivas irá banir a entrada de israelenses no arquipélago, famoso por seus resorts no Oceano Índico.
A decisão ocorre devido à crescente raiva da nação, de maioria muçulmana, por causa da guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.
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No domingo (2), o Gabinete do presidente Mohamed Muizu anunciou que as leis serão alteradas para impedir os titulares de passaportes israelenses de entrar no país. Uma comissão também será implantada para supervisionar a nova medida.
Segundo o Gabinete, Mohamed vai escolher um enviado especial para avaliar as necessidades na Palestina e promover uma campanha de arrecadação de fundos.
Alerta para israelenses e cristãos
Após o anúncio hostil da Maldivas, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein, pediu que os israelenses evitem qualquer viagem ao país muçulmano, incluindo os cidadãos com passaporte estrangeiro. Aos israelenses que estão nas Maldivas, Oren aconselhou a saírem do país.
No ano passado, quase 11 mil israelenses visitaram as Maldivas, o que representou 0,6% do total do número de turistas.
O pastor Johnnie Moore, presidente do Congresso de Líderes Cristãos nos EUA, declarou que a nova medida também é um risco para os cristãos.
“Se as Maldivas não são seguras para os israelenses, então não são seguras para nenhum de nós”, alertou Johnnie.
E informou: “O Congresso de Líderes Cristãos emitiu um aviso de viagem global: nenhum cristão deve se sentir seguro num país onde os extremistas islâmicos determinam a política nacional”.
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Perseguição nas Maldivas
A falta de liberdade religiosa é um problema sério nas Maldivas, que ocupa a 18ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas.
O rígido regime islâmico vigia de perto seus cidadãos em busca de qualquer sinal de desvio, incluindo a escolha religiosa.
A conversão ao cristianismo pode facilmente resultar em denúncias a líderes ou autoridades. Até mesmo os cristãos expatriados que trabalham no setor turístico, vindos da Índia e Sri Lanka são observados e monitorados.
Essa opressão islâmica e paranoia ditatorial são as principais causas da perseguição aos cristãos, que preferem manter sua fé em segredo.
Mulheres ou meninas que são descobertas praticando o cristianismo são ameaçadas e condenadas a casamentos forçados. Há relatos de cristãs que foram abusadas e estupradas.
As informações são do GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE AP NEWS.
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Antissemitismo: Câmara dos EUA aprova lei que define discriminação contra judeus.
Grupo no WhatsApp | Projeto foi apresentado em meio à onda de protestos anti-Israel em universidades americanas.
A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou na quarta-feira (1) um projeto de lei que amplia a definição de antissemitismo, que é a discriminação contra judeus.
A votação ocorreu após protestos pró-palestinos em universidades em todo o país, devido ao conflito entre Israel e o Hamas.
Os defensores da legislação afirmam que a lei auxiliará no combate ao antissemitismo nas universidades.
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O projeto recebeu 320 votos a favor e 91 contrários. Entre eles, 70 democratas e 21 republicanos votaram contra a lei.
A lei estipula que o Departamento de Educação deve usar leis federais antidiscriminação como referência para possíveis punições. Atualmente, o Departamento baseia-se na definição de antissemitismo apresentada pela Aliança Internacional pela Lembrança do Holocausto.
Antijudaicos
O pastor Michael Brown, apresentador do programa de rádio The Line of Fire, diz que os protestos em universidades nos EUA que acontecem desde o dia 18 de abril, “não são simplesmente protestos pró-Palestina e anti-Israel. São protestos pró-Hamas e antijudaicos."
"Esses estudantes [significando, na Universidade de Columbia], em sua maioria, não necessariamente veem isso como um recomeço do BLM, mas é isso que é, e é isso que forças políticas muito mais poderosas do que os estudantes estão determinados a transformar”, afirmou.
E continuou: “Essas forças enxergam uma oportunidade que realmente tem muito pouco a ver com Israel ou Gaza. E se tiverem sucesso, haverá muita violência e perturbação este ano que se estende muito além da Columbia e de Morningside Heights."
Protestos nas universidades
Mais de 1.000 pessoas foram presas em protestos em universidades nos EUA, em 25 campi em pelo menos 21 estados, desde o dia 18 de abril.
Em Nova York, na Universidade de Columbia, estudantes montaram acampamento e posteriormente invadiram o Hamilton Hall. Eles barricaram e trancaram as portas de entrada. A intervenção da polícia resultou na prisão de dezenas de pessoas, obrigando os alunos a deixarem o local.
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A ação ocorreu após o Departamento de Polícia de Nova York receber uma carta da Universidade de Columbia autorizando sua entrada no campus, conforme informado por uma fonte policial à CNN.
No geral, estudantes pedem que as universidades cortem relações com empresas ligadas à Israel. As especificidades das exigências de desinvestimento dos manifestantes estudantis variam em âmbito de escola para escola.
A coligação em Columbia quer que a universidade retire US$ 13,6 bilhões de investimento de qualquer empresa ligada a Israel ou de empresas que estejam lucrando com a guerra Israel-Hamas. Os líderes dos protestos mencionaram a venda de ações de grandes empresas em discursos.
Com a intensificação da violência e também o risco de expulsão, parte dos alunos também pede a assistia após o fim dos protestos.
As informações são do GUIAME e CNN BRASIL.
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Conferência Internacional +QV reúne milhares de mulheres.
Grupo no WhatsApp | Evento contou com presença das bispas Sonia e Fernanda Hernandes, Eyshila Santos, Fernanda Brum, Raquel Lima, Tânia Tereza e mais.
Milhares de mulheres compareceram à Conferência Internacional +QV (Mais que Vencedoras) no Renascer Arena, o maior ginásio coberto de São Paulo. O evento ocorreu na última sexta-feira (19) e no sábado (20), tendo como tema Tesouros Escondidos.
Nos dois dias de imersão, as participantes foram ministradas pelas líderes e fundadoras do +QV, as bispas Sonia e Fernanda Hernandes, pelo apóstolo Estevam Hernandes e pelas convidadas: Fernanda Brum, Eyshila Santos, Raquel Lima e Tânia Tereza.
– Existem muitos cativeiros que nos impedem de viver a vida que Deus planejou para nós, como traumas, medos, inseguranças, frustrações, acusações, abandonos, abusos… Nós preparamos, em oração e em jejum, um ambiente de libertação e transformação. O nosso objetivo foi mostrar que, em Deus, sempre haverá um caminho de restauração, reconstrução e restituição. Para Ele, não existem situações irreversíveis! – afirmou a Bispa Fê Hernandes.
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– Não há palavras para descrever o que vivemos neste encontro! Deus nos tirou do natural para entrarmos no sobrenatural! – declarou Raquel Lima.
– É muito importante termos amigas que não nos deixam parar de sonhar, mesmo nos momentos mais difíceis de nossas vidas! – acrescentou a cantora Eyshila.
– Celebramos a vida, Jesus e a amizade! É sempre bom encontrar essas amigas do coração para matar a saudade e colecionar memórias. Este encontro foi profético e transformador! – destacou Fernanda Brum.
Os louvores do evento também ficaram por conta de Mila Braga, Soraya Moraes, Mara Maravilha, Renascer Praise e Katsbarnea.
O prefeito da cidade de São Paulo Ricardo Nunes (MDB) fez questão de comparecer ao evento, acompanhado de sua esposa, a primeira-dama Regina Carnovale Nunes. No altar, ele falou da importância de iniciativas como o +QV, fez uma saudação às mulheres presentes e recebeu uma oração.
A programação da Conferência Internacional +QV também incluiu workshops, palestras, bate-papos inspiradores, oficinas e testemunhos impactantes. As crianças tiveram uma programação especial, com oficinas, ministrações e atividades recreativas.
A bispa Débora Xaparral, líder do GAUF (Grupo de Apoio ao Usuário e Familiares), falou sobre o combate e a prevenção do vício das drogas. Maressa Crivella fez uma palestra esclarecedora sobre maternidade.
CARAVANAS
Para participar desses dois dias de ativação espiritual, caravanas de diversas regiões do país, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Santa Catarina e Manaus se reuniram em São Paulo.
A Conferência Internacional +QV foi transmitida para os quatro cantos do país e para outras nações, como Estados Unidos, Portugal, França, Itália, Japão, Canadá, México e alguns países do continente africano.
Além da presença das bispas Sonia e Fernanda Hernandes, as cantoras Eyshila Santos, Fernanda Brum, Raquel Lima, Tânia Tereza também estiveram presente ao evento. — Foto/Reprodução.
Cada mulher que participou, presencial ou virtualmente do evento, terá acesso durante um ano à Comunidade +QV, um espaço no qual elas receberão conteúdos e ferramentas exclusivas, participarão de imersões com as bispas Sonia e Fernanda Hernandes e receberão de presente as gravações de todas as ministrações do evento, entre outros benefícios.
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SOBRE O +QV
Inspirado no texto bíblico de Romanos 8:37, que diz “em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou”, o projeto +QV (Mais que Vencedoras) foi criado em 2013 pelas bispas Sonia Hernandes e Fernanda Hernandes Rasmussen, com o objetivo de ajudar cada participante a superar seus impossíveis, por meio do desenvolvimento de uma fé inabalável. Ele começou com um pequeno grupo de mulheres. Hoje, são mais de 75 mil participando ativamente.
O Mais que Vencedoras também é uma grande rede de apoio emocional, na qual todas as mulheres são acompanhadas individualmente por discipuladoras. Para fazer parte, acesse o site ou baixe o aplicativo.
Esses canais interativos disponibilizam planos de leitura bíblica, devocionais, a agenda das principais atividades do +QV, todas as palavras ministradas nos encontros, desafios e um espaço para pedidos de oração e testemunhos.
As informações são do Pilieinio Nieiwis.
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Jesus e a Língua Hebraica.
Grupo no WhatsApp | Não se pode compreender a essência das palavras de Jesus se não nos voltarmos para o contexto cultural de sua época, em especial, a língua hebraica, diz Getúlio Cidade.*
Quando se lê a Bíblia, deve-se ter em mente que os fatos relatados ocorrem em um contexto hebraico.
A despeito do original dos Evangelhos ter sido escrito em grego, suas histórias ocorreram tendo não somente a língua hebraica como pano de fundo, mas os escritores são de origem hebraica, a cultura é hebraica, as tradições e os conceitos são hebraicos. Embora houvesse também o aramaico falado no tempo de Jesus, o consenso hoje entre os eruditos é de que os relatos dos Evangelhos tenham sido escritos inicialmente em hebraico, somente traduzidos mais tarde para o grego.
É importante ressaltar que o hebraico nunca deixou de ser falado nos círculos religiosos, mesmo quando o aramaico era a língua do dia a dia, como no século I. Qualquer rabino, independentemente de sua corrente doutrinária, dominava as duas línguas. Toda a liturgia do Templo e das sinagogas sempre era conduzida no hebraico — a língua da Torá e dos Profetas — assim como muitos dos ensinos rabínicos.
Dentro do hebraico, há os hebraísmos que são locuções peculiares da língua hebraica. Trata-se de expressões únicas ocorridas apenas dentro dessa língua. Em uma instância mais ampla, referem-se também à cultura, tradições e fé do povo judeu (Jesus viveu essa tradição).
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Os Evangelhos estão repletos de hebraísmos, expressões idiomáticas empregadas no século I que foram traduzidas literalmente para o grego. Isso explica o porquê de tantas palavras e expressões usadas por Jesus serem de difícil compreensão.
Muitos eruditos acreditam que demasiada ênfase foi dada ao estudo do grego por causa dos Evangelhos em detrimento do hebraico. Hoje sabe-se que a chave para compreender melhor seus escritos reside na língua hebraica, além de se buscar conhecer e compreender a história e cultura hebraicas.
“Salgado com fogo”
Uma das expressões usadas por Yeshua mais difíceis de compreender está no Evangelho de Marcos: “Porque cada um será salgado com fogo” Marcos 9:49. Essa passagem fica ainda mais confusa no verso seguinte, quando Ele diz que os discípulos devem ter sal em si mesmos. Aqui a interpretação é clara e direta.
Os discípulos devem fazer a diferença com seu modo de vida, assim como o sal faz a diferença no sabor da comida. Nos dois versos, Yeshua faz um duplo emprego com a palavra sal, o que mostra um bom domínio do hebraico, como era de se esperar de um rabino. No entanto, o que Ele quis dizer no verso 49 com “salgado com fogo”?
Muitas explicações teológicas têm sido dadas, ao longo dos séculos, sobre essa expressão e a maioria delas afirma que Jesus estava se referindo à purificação pelo fogo, uma vez que o sal era usado nas ofertas sacrificiais do templo. Porém, estudos mais recentes, a partir do século XX, feitos por intermédio de tradução reversa do grego para o hebraico, mostraram que se trata de um hebraísmo.
Se analisarmos o contexto em que Yeshua usa essa expressão, Ele está falando sobre o inferno e seu sofrimento para os que para lá forem lançados (Marcos 9:42-48). Ao compreendermos esse significado do sal na cultura hebraica, faz todo sentido dizer que o Messias está se referindo à destruição completa pelo fogo do inferno. Isso nada tem a ver com purificação da alma ou o que quer que seja.
A tradução de Robert Lindsey sugere que essa expressão idiomática “salgado com fogo” foi traduzida literalmente para o grego, em vez de ser adaptada. Uma tradução menos literal e mais precisa seria: “Cada um (que for lançado no inferno) será completamente destruído”. A expressão “salgado com fogo” foi perfeitamente compreendida pela audiência de Yeshua, porém, ao ser traduzida literalmente para outras línguas e culturas que desconheciam a cultura hebraica, perdeu seu sentido, causando confusão ainda hoje.
Raízes judaicas
Esse é apenas um exemplo dentre várias ocorrências de hebraísmos nos Evangelhos. Ao usar o grego como língua principal para interpretar verdades que foram ensinadas originalmente no hebraico e, em menor grau, em aramaico, fez com que a Igreja fosse dividida em várias doutrinas. Some-se a isso o pensamento helenista que se impôs sobre a Igreja, bem como o paganismo nele entranhado, e temos a explicação para tantos desvios doutrinários bem como inúmeras divergências que assolam o cristianismo.
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Se tão somente a Igreja não tivesse se apartado de suas raízes judaicas, o cristianismo não seria tão dividido como é hoje. Não se pode compreender a essência das palavras e ensinamentos de Jesus se não nos voltarmos para o contexto cultural de sua época, em especial, para a língua hebraica falada em seus dias, para a cultura rabínica da qual Ele fez parte e, principalmente, para a Torá, os Profetas e demais livros do Velho Testamento, tão desconhecidos e ignorados por muitos cristãos de hoje.
LEIA TAMBÉM:
*Getúlio Cidade é escritor, tradutor e hebraísta, autor do livro A Oliveira Natural: As Raízes Judaicas do Cristianismo e do blog www.aoliveiranatural.com.br
*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Conexão Notícia.
GUIAME, GETÚLIO CIDADE.
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