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Desenganada por médicos, Reneé Murdoch conta seu testemunho

     Pastora Reneé Murdoch —  Foto/Reprodução/PodCrê.

Desenganada por médicos, Reneé Murdoch conta seu testemunho.
 Publicado no Conexão Notícia em 29.junho.2024. Atualizado em 24.outubro.2024.

Mundo Cristão Pastora foi brutalmente agredida em 2012 e ficou em estado gravíssimo. 

Em 2012, a pastora estadunidense Reneé Murdoch fazia uma caminhada pela orla da Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando foi brutalmente agredida por um morador de rua. 
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O homem desferiu pauladas na missionária, que foi levada para um hospital em estado gravíssimo. Ao PodCrê, Renné deu detalhes sobre seu testemunho e mostrou ser uma mulher cheia de fé e esperança em Deus.

Casada com o brasileiro Philip Murdoch e mãe de quatro filhos, ela foi desenganada pelos médicos, que acreditavam que Reneé só tinha 30% de chances de sobreviver; e, se isso acontecesse, eles diziam que a pastora tinha 87% de chances de ficar com sequelas. 

O que os médicos não sabiam é que a família e os amigos dela intercediam por sua vida e que ela sairia daquele hospital e contaria as maravilhas que o Senhor fez.

Ainda no leito do hospital, os médicos ficaram surpresos com sua boa recuperação e a rapidez com que seu tratamento evoluía positivamente. Ainda assim, Reneé passou por inúmeras cirurgias e precisou remover uma parte do crânio. 
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Após fisioterapias e muitas idas ao neurologista, a pastora pôde testificar que é um milagre vivo: além de uma quase imperceptível paralização de uma parte do músculo da testa, ela não ficou com nenhuma sequela.

Reneé e Philip são líderes da Igreja Luz às Nações, fruto de um trabalho antigo e totalmente consagrado ao Senhor. No bate-papo, a pastora pincelou as dificuldades que eles enfrentaram como missionários, mas ressaltou a honra dada por Jesus. Confira o podcast completo no canal do PodCrê no YouTube.

*Você pode ouvir a entrevista em podcast no Pleno.News, no Spotify, na Deezer, na Apple Podcasts e na Amazon Music.


As informações são do PiLiEiNiOi NiEiWiS, COM INFORMAÇÕES DO PODCRÊ.

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Ao PodCrê, Luiz Sayão fala do fim dos tempos, guerras e anticristo.
     Pastor Luiz Sayão —  Foto/Reprodução/PodCrê.

Publicado no Conexão Notícia em 05.junho.2024.

Mundo Cristão Líder religioso viajou mais de 60 vezes para nação comandada por Benjamin Netanyahu. 

O pastor, linguista, hebraísta, teólogo e poliglota Luiz Sayão falou de tudo que faz parte de sua vida e o faz ser um dos líderes religiosos mais importantes do Brasil no PodCrê.

Apaixonado por Israel e grande estudioso dessa nação, Sayão falou com propriedade sobre a guerra entre o país e o grupo terrorista Hamas. O pastor nos contou que já foi mais de 60 vezes a Israel, se aprofundou nos estudos sobre a região e aprendeu a falar o hebraico. 

Inclusive, por dominar a língua, ele participou das traduções da Bíblia na Nova Versão Internacional e na polêmica A Mensagem. Com muita emoção, o teólogo relembrou sua conversão ainda na adolescência. 
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Ele expressou como foi se apaixonar por Jesus naquela época e ficou nítido que a chama desse primeiro amor ainda arde em seu coração.

Luiz Sayão também abordou temas que geram discussões no meio evangélico, como os debates entre calvinistas e arminianos e escatologia. 

De forma sábia e com parcimônia, o pastor deixou claro que essas discussões, apesar de interessantes, são, na maioria das vezes, desnecessárias. 

Nosso entrevistado também mostrou que é um viajante de marca maior, pois, conhece mais de 60 países. Ele nos contou que chegou a viver momentos tensos em localidades que sofrem perseguição e até mesmo precisou fugir da polícia. 

Formado em linguística, Sayão também é poliglota. Além do português, fala inglês, espanhol, francês, alemão, hebraico, grego, arrisca no holandês, árabe e mandarim.


As informações são do PLENO NEWS, COM INFORMAÇÕES DO PODCRÊ.

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Pastor diz que Teologia da Substituição é heresia: ‘Israel aponta para o fim dos tempos’
     Pastor Jack Hibbs —  Foto/Reprodução/Captura de tela: YouTube/Real Life with Jack Hibbs.

Publicado no Conexão Notícia em 08.abril.2024.

Mundo Cristão O pastor Jack Hibbs fala sobre a heresia que se infiltrou na Igreja e destaca Israel como referência para a volta de Jesus. 

Conforme o pastor Jack Hibbs, da igreja “Calvary Chapel Chino Hills”, na Califórnia (EUA), a Teologia da Substituição é uma heresia e Israel, na verdade, continua sendo um “pré-requisito” para o fim dos tempos.

A Teologia da Substituição, conforme explica o colunista do Guiame, Getúlio Cidade, afirma que o povo de Israel foi rejeitado por Deus ao não receber Jesus como Messias e tê-lo assassinado. 

“Tal rejeição teria anulado a aliança mosaica feita no Sinai e, logo, Israel teria deixado de ser o povo eleito, tendo sido substituído pela Igreja cristã com quem Deus fizera uma nova aliança, a partir do sacrifício de Cristo. Essa doutrina antijudaica alega que todas as promessas feitas a Israel desde a aliança abraâmica teriam sido transferidas para a Igreja”, explicou. 
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Durante uma das pregações do pastor Hibbs, na série intitulada “Epicentro de Israel”, ele destaca o moderno Estado através das lentes da profecia bíblica.

Falsa doutrina

“Existem pastores e professores bíblicos dizendo que Israel não importa mais [para Deus] porque eles não acreditam em Jesus e que isso é a prova de que estão perdidos para sempre”, disse Hibbs.

“Amigos, isso é uma doutrina falsa. Qualquer ministério, qualquer pastor, qualquer grupo que diga que 'Israel como nação ou o povo judeu não importa', isso é uma doutrina herética, pura e simples. E você precisa ficar longe disso”, alertou.

Hibbs apontou para Jeremias 31, onde Deus promete “fazer uma nova aliança com o povo de Israel e com o povo de Judá”, onde Ele seria o Deus deles, e eles seriam o seu povo.

O pastor ressalta que Deus cumpre suas promessas e que se move, mesmo que lentamente aos nossos olhos, mas sempre com muita eficácia.

‘Cristo está voltando para Israel’

Hibbs continuou dizendo que “ninguém escapa da questão de Israel” e que ela permanecerá relevante para o plano de Deus porque a condição de Estado de Israel é um pré-requisito para a Segunda Vinda de Jesus.

“Em outras palavras, a Bíblia diz que Cristo está voltando para Israel. Logo, se você não acredita em Deus, então destrua a nação de Israel. Só assim você pode provar que a Bíblia está errada”, continuou.

“Se não existe Israel, então a Bíblia está errada. É bem simples. E se você acredita na Bíblia, mas não quer ter nada a ver com Israel, se você destruir Israel, então o Messias não poderá voltar para Israel”, acrescentou. 
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Ideais antissemitas do Hamas

Segundo o pastor Hibbs, Jesus voltará a Jerusalém e “Israel não é motivo de riso”, e sua importância será cada vez mais evidente. 

“Israel é fundamental para a compreensão do fim dos tempos. O Deus da Bíblia prometeu que os judeus exilados voltariam para casa e que as cidades seriam habitadas e as ruínas reconstruídas”, destacou. 

“O mundo não é, mas Deus é por Israel e Ele vai cumprir Suas promessas. O mundo fará de tudo para impedir isso”, disse Hibbs ao acrescentar que Israel vai ganhar e o mundo vai perder.

Em outra pregação, o pastor explicou que o grupo terrorista Hamas está transformando os palestinos em “instrumentos de guerra” contra Israel devido aos ideais antissemitas.

O Hamas é responsável pelo que está acontecendo em Israel neste momento. Você precisa se lembrar disso em tudo o que está acontecendo. Que Deus traga salvação, esperança e paz ao povo palestino que não quer nada com esta atividade terrorista. Tragicamente, eles estão sendo usados ​​como peões e instrumentos de guerra”, concluiu.  


As informações são do GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST.

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Mulher trata câncer em fase inicial após ser avisada em sonho: “Deus falou comigo” 

     Georgia Aegerter. —  Foto/Reprodução/Site Mulher Cristã.

Publicado no Conexão Notícia em 08.abril.2024.

Mundo Cristão Georgia Aegerter creu na revelação do Senhor e fez uma mamografia, que a diagnosticou com câncer de mama agressivo.

A cristã Georgia Aegerter, de 63 anos, testemunhou como foi livrada de um câncer agressivo após ser avisada por Deus em sonhos.

A brasileira é casada com um alemão e mora na Alemanha há mais de 30 anos. O casal congrega na Igreja Batista no país.

Em entrevista ao site Mulher Cristã, Georgia contou que dois anos antes de ser diagnosticada com câncer de mama, teve sonhos que revelaram que ela estava com a doença.

Então marquei o meu médico para fazer uma mamografia. Nada foi achado, mas eu fiquei atenta”, lembrou ela.

No ano seguinte, em 2021, Georgia repetiu o exame novamente e o resultado foi o mesmo. “Meu médico nada achou e me disse que deveria ficar tranquila. Mas eu sabia o que tinha sonhado”, disse.

A cristã começou o ano de 2022 fazendo um propósito de oração, pedindo que o Senhor mostrasse nos exames o que ela tinha.
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Ouvindo o Espírito Santo

Poucos dias depois, Georgia foi guiada para marcar a próxima mamografia. “Eu estava fazendo o almoço quando eu ouvi o Espírito Santo falar: ‘pegue o telefone agora e ligue para o teu médico e peça uma mamografia’”, relatou.

“Quando eu disse ao médico que eu queria fazer uma mamografia, ele me disse que seria impossível, o meu plano não iria me liberar, pois ainda faltavam oito meses para a próxima. Então eu disse: Eu pago, porque Deus falou comigo que eu deveria fazer imediatamente uma mamografia”.

Desta vez, os exames da mulher mostraram uma alteração. “É um câncer muito pequeno de seis milímetros. A operação será bem favorável à senhora, pois com este tamanho não será preciso retirar o seio e por estar em estado bem novo com certeza a senhora não passará pela quimioterapia, mas uma radioterapia vai bastar”, informou o médico.

Então, Georgia foi à consulta com as duas médicas que fariam a cirurgia. “Elas queriam saber como eu percebi o câncer tão pequeno e aí dei o meu testemunho”, comentou.

Livramento de Deus

Após passar por uma biópsia, a equipe médica descobriu que o câncer da cristã era agressivo, mas, graças ao diagnóstico precoce, poderia ser tratado com quimioterapia e radioterapia.

“Se eu tivesse esperado os oito meses para a próxima mamografia eu teria metástase, o que eu não tive, graças a Deus!”, ressaltou Georgia.

Ela passou pelos tratamentos durante meses e pode testemunhar o cuidado de Deus durante a provação.

Durante as sessões de quimio e radioterapia, a cristã aproveitou a oportunidade para pregar o Evangelho a outros pacientes.

“Eu tive também os meus altos e baixos. Tive depressão pelo caminho, cobrei muito a presença do meu marido para estar comigo, foi muito difícil confrontar isso, mas também eu sabia que o Senhor estava fazendo algo tremendo em todos nós”, confessou ela.
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Depois de um ano da cirurgia, Georgia ficou completamente livre do câncer. “Quando o médico olhou a nova mamografia comparando com a outra de um ano atrás disse admirado: ‘Eu nem sei o que lhe dizer a não ser dar os parabéns. As suas glândulas estão tão saudáveis, como se a senhora nunca tivesse tido um câncer”, contou a mulher.

E declarou: “O Senhor é bom o tempo todo. Ele não nos deixa sozinha. Mesmo que o resultado não seja favorável para algumas, o Senhor está conosco o tempo todo”.


As informações são do GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE SITE MULHER CRISTÃ.

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Palestina ou Israel – Qual o Nome da Terra Santa? Thomas S. McCall, Th.D.

     O termo “Palestina”, da forma que foi aplicado à Terra de Israel, foi inventado pelo inveterado inimigo da Bíblia e do povo judeu, o imperador Adriano. —  Foto/Reprodução.

Publicado no Conexão Notícia.

Mundo Cristão Durante os últimos séculos, o mundo, inclusive os cristãos, adotou um hábito ruim. Caímos na armadilha de uma antiga propaganda romana. Temos usado o nome “Palestina”, que foi colocado no país de Israel pelo imperador romano Adriano no ano de 135 d.c. Como essa denominação foi usada durante tanto tempo, esse nome se tornou de uso comum. Porém, ele é tão incorreto quanto seria chamarmos a Rússia de hoje de “União Soviética”, ou nos referirmos atualmente a Berlim como “Alemanha Oriental”.

O uso de “Palestina” na atual propaganda política
Está acontecendo agora uma guerra de propaganda política com o termo “Palestina”. Em um dado momento no passado, pode-se afirmar que “Palestina” era uma designação inócua da área do Oriente Médio que é geralmente entendida como a Terra Santa. Durante as últimas décadas, entretanto, o termo “Palestina” foi adotado pelos árabes que moram em Israel para designar a área a oeste do rio Jordão. O termo é usado especificamente para evitar o uso do nome Israel, e deve ser considerado um termo anti-Israel. Em todos os mapas publicados na Jordânia, no Egito, etc., a área a oeste do Rio Jordão é denominada Palestina, sem qualquer referência a Israel. A Palestina é o termo usado agora por aqueles que querem negar a legítima existência de Israel como uma nação genuína dentre a família das nações.

O termo agora adotado pela entidade política dentro de Israel que está gradativamente obtendo mais e mais porções de território através do “processo de paz” é Autoridade Palestina (AP). Embora tenha que tratar diariamente com os documentos oficiais israelenses, a AP odeia usar o termo Israel em qualquer uma de suas comunicações.
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Portanto, “Palestina” deve agora ser considerado um termo de propaganda política com implicações maciçamente anti-Israel. A imprensa mundial usa o termo para questionar a legitimidade do Israel moderno. Os cristãos também têm usado o termo Palestina há séculos para se referirem à Terra Santa. Em tempos passados, isso poderia ser desculpado (embora biblicamente questionável) por causa de seu uso comum. Todavia, à luz da atual guerra de propaganda política contra Israel, os cristãos devem reavaliar o termo “Palestina” e considerar se é um termo bíblica, teológica ou profeticamente correto.

O uso bíblico de “Palestina”
O termo “Palestina”, da forma que foi aplicado à Terra de Israel, foi inventado pelo inveterado inimigo da Bíblia e do povo judeu, o imperador Adriano.

O termo Palestina é raramente usado no Antigo Testamento, e quando é usado, refere-se especificamente à área costeira a sudoeste de Israel ocupada pelos filisteus. É a tradução da palavra hebraica “Pilisheth”. O termo nunca é usado para se referir a toda a área de Israel. Antes que Israel se estabelecesse na terra, seria geralmente correto dizer que a área costeira a sudoeste era denominada Filístia (o Caminho dos Filisteus, ou Palestina), enquanto que as áreas centrais mais altas eram denominadas Canaã. Tanto os cananeus quanto os filisteus haviam desaparecido como povos distintos pela época do cativeiro de Judá em Babilônia (586 a.C.), e já não mais existem.

No Novo Testamento, o termo Palestina não é usado nenhuma vez. O termo Israel é essencialmente usado para se referir ao povo de Israel, em vez de se referir à Terra. Contudo, em pelo menos duas passagens, Israel é usado para se referir à Terra:

“...um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel” (Mt 2.20-21).

“Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” (Mt 10.23).

A primeira passagem aconteceu quando José, Maria e Jesus retornaram do Egito para Israel; e a segunda refere-se à proclamação do Evangelho por toda a Terra de Israel. O anjo que falou a José, Mateus e Jesus usam o termo Israel com referência à Terra Santa, embora esse termo não fosse reconhecido pelas autoridades romanas naquela época.

Fica claro, então, que a Bíblia nunca usa o termo Palestina para se referir à Terra Santa como um todo, e que os mapas bíblicos que se referem à Palestina no Antigo e no Novo Testamento são, na melhor das hipóteses, imprecisos, e, na pior das hipóteses, são uma negação consciente do nome bíblico de Israel.
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A história do termo “Palestina”
Onde se originou o termo “Palestina”? Como foi que o mundo e a Igreja adotaram o hábito de chamar a terra de Israel de “Palestina”? Um dos guias em nossas turnês a Israel é Zvi Rivai, um israelense cristão messiânico, que já fez consideráveis pesquisas sobre o assunto. Zvi nos informa que, antes do ano 135 d.C., os romanos usavam os termos Judéia e Galiléia para se referir à Terra de Israel. Quando Tito destruiu Jerusalém no ano 70 d.C., o governo romano cunhou uma moeda com a inscrição Iudea Capta, querendo dizer “a Judéia foi capturada”. O termo “Palestina” nunca foi usado nas designações romanas antigas.

Nunca houve uma Palestina na época de Jesus. Esta é uma grave identificação incorreta. Seria algo como olhar um moderno mapa do estado do Texas com o título “O México no Século XX”. —  Foto/Reprodução.

Foi apenas quando os romanos aniquilaram a segunda revolta dos judeus contra Roma, liderada por Bar Kochba, em 135 d.C., que o imperador Adriano aplicou o termo “Palestina” à Terra de Israel. Adriano, como muitos ditadores de seu tempo, percebeu o poder da propaganda política dos termos e dos símbolos. 

Ele substituiu os santuários do Templo Judeu e do Sepulcro de Cristo em Jerusalém por templos a deidades pagãs. Ele mudou o nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, e mudou o nome de Israel e da Judéia para Palestina. A escolha do termo Palestina por Adriano foi proposital, não acidental. Ele tomou o nome dos antigos inimigos de Israel, os filisteus, latinizou o termo para Palestina, e aplicou-o à Terra de Israel. Ele esperava apagar o nome de Israel de todas as memórias. Desse modo, o termo “Palestina”, da forma que foi aplicado à Terra de Israel, foi inventado pelo inveterado inimigo da Bíblia e do povo judeu, o imperador Adriano.

É interessante observar que os filisteus originais não eram, de forma nenhuma, do Oriente Médio. Eram povos europeus do Mar Adriático próximo à Grécia. Deve ter dado prazer a Adriano usar esse termo helenista para a terra dos judeus. De qualquer modo, o termo original “palestinos” não tem absolutamente nada a ver com os árabes.

A adoção do termo “Palestina” pelos cristãos
Um dos primeiros usos do termo “Palestina” é encontrado nos trabalhos de Eusébio, o historiador da Igreja, que vivia em Cesaréia. Ele escreveu em torno do ano 300 d.C., uma vez que a perseguição romana aos cristãos estava terminando e o imperador Constantino começava a aceitar o cristianismo como legal. 

Eusébio não aceitou a designação Aelia Capitolina que Adriano deu a Jerusalém, mas usou o termo “Palestina”. O próprio Eusébio considerava ser um dos bispos da Palestina. Assim, o nome anti-Israel e anticristão de “Palestina” foi assimilado ao vocabulário da Igreja à medida que o Império Bizantino ia sendo estabelecido.
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Desde aquela época, a Igreja tem usado amplamente o termo “Palestina” na literatura e nos mapas para se referir à Terra de Israel. Não obstante, deve-se observar que as Cruzadas chamavam sua terra de Reino de Jerusalém. Entretanto, quando os britânicos receberam o mandato, depois da Primeira Guerra Mundial, eles chamavam os dois lados do rio Jordão de Palestina. Esse se tornou um termo geopolítico aceito por várias décadas, e aqueles que viviam naquela terra eram chamados de palestinos, sendo eles judeus, árabes ou europeus.

Até mesmo cristãos evangélicos que crêem no futuro de Israel têm usado o termo “Palestina”. No final de muitas bíblias há mapas intitulados “A Palestina no Tempo de Jesus”. Nunca houve uma Palestina na época de Jesus. Esta é uma grave identificação incorreta. Seria algo como olhar um moderno mapa do estado do Texas com o título “O México no Século XX”.

Parece que os cristãos que crêem na Bíblia, seja consciente ou inadvertidamente, têm seguido o mundo, os pagãos e os que odeiam Israel ao chamarem Israel pelo nome anti-Israel de “Palestina”. Esse nome é encontrado em muitos mapas bíblicos, em comentários bíblicos e em livros-texto.

A designação adequada da terra
O uso do termo “Palestina” foi inadequado biblicamente e errado em toda a era da Igreja. Contudo, é mais do que apenas errado, é devastador quando, em nossos dias, o termo “Palestina” é a pedra de esquina da guerra da propaganda política contra Israel e contra o povo judeu. Será que queremos usar termos inventados por aqueles que odeiam a Cristo, a Bíblia e Israel? Será que queremos utilizar termos usados pelos inimigos de Israel que desejam realizar nada menos do que a destruição do povo judeu? Acho que não!

Os cristãos deveriam usar a terminologia da Bíblia sempre que possível. Por que não voltamos aos termos usados no Novo Testamento? Os escritores dos Evangelhos usaram o termo “Israel” para se referirem à Terra Santa. Por que deveríamos usar qualquer outro termo quando nos referimos à Terra Santa, especialmente agora que os judeus estão de volta a ela e se restabeleceram como a nação de Israel dentre a família das nações?


À medida que nos aproximamos da Segunda Vinda de Cristo, devemos entender que a fúria de Satanás contra a Igreja e contra Israel irá crescer exponencialmente. Satanás odeia o Evangelho do Messias crucificado e ressurreto, e odeia a realidade da restauração de Israel como nação que finalmente receberá Jesus como Messias em Seu retorno, e a nação que será o quartel-general terreno de Cristo. O único termo que devemos usar para a Terra Santa é Israel, ou suas subdivisões: Judéia, Samaria e Galiléia. Deveríamos empreender todos os esforços para remover o termo “Palestina” de nossos mapas bíblicos e de nossos livros-texto, e usar apenas termos bíblicos com referência à Terra Santa de Israel. (Thomas S. McCall, Th.D. - Pre-Trib Research Center -http://www.beth-shalom.com.br)

Thomas S. McCall, Th.D.
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