Mais de 50 pessoas são batizadas na Avenida Paulista: “Jesus salva e dá nova vida”.
Mais de 50 pessoas são batizadas na Avenida Paulista: “Jesus salva e dá nova vida”.
Grupo no WhatsApp | A igreja Onda Dura foi a responsável pelo evento que levou centenas de pessoas a adorar Jesus em SP.
No último domingo (19), a igreja Onda Dura levou mais de 50 pessoas ao batismo a céu aberto no meio da Avenida Paulista, um dos maiores pontos turísticos da cidade de São Paulo.
Centenas de pessoas se uniram no local para testemunhar a nova vida de outros irmãos em Cristo.
“Hoje foi um dia histórico na nossa igreja. Estamos reunidos com centenas de pessoas em meio à Avenida Paulista, no coração da cidade de São Paulo, para ver mais de 50 pessoas nascendo para uma nova vida em Cristo”, compartilhou a igreja no Instagram.
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“Ali, onde ninguém imaginava, é onde nós estávamos rendendo glória a Jesus. Na Avenida marcada por grandes passeatas e eventos históricos, revelamos o maior ato da história: Jesus ressuscitou, salva e dá nova vida a todos os que creem”, acrescentaram.
Além dos batismos, a igreja realizou apresentações de dança, teatro, louvores e ministração da Palavra de Deus.
Na ocasião, o pastor Bruno Colonetti, que está há 11 anos trabalhando com a implantação da igreja, declarou: “Eu não me batizo porque eu mereço, eu não me batizo porque eu estou pronto. Eu me batizo porque Cristo se entregou por mim e é o batismo que me prepara para caminhar com Ele. Por isso o poder não está na água, o poder está na fé em Cristo”.
“Não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos. Jesus está vivo. Estamos com o coração incendiado por tudo que estamos vivendo e cremos que isso é só o começo”, afirmou a igreja.
Organização do evento
O Guiame esteve no local e conversou com Michel Anderson Batista, um voluntário que explicou como é feita a realização deste trabalho, na Avenida Paulista.
“Para o batismo em si, nós fazemos uma preparação das pessoas. Elas se voluntariam nas igrejas Onda Dura e nós as conscientizamos para que tenham total ciência daquilo que estão fazendo, e nós batizamos elas aqui, até por conta do evangelismo que isso proporciona”, contou Michel.
E continuou: “Muitas pessoas se declaram cristãs mas elas não têm nenhum conhecimento do que é ou do que estão fazendo, e manifestar isso em um local público, declara quem nós somos, em quem nós cremos e também gera curiosidade nas pessoas”.
Michel afirmou que a ação tem o objetivo de batizar as pessoas, levá-las até o seu único e suficiente Salvador, mas também de mostrar Jesus para o mundo.
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“Cabe a nós anunciar o Evangelho, e não só um Evangelho de cura do corpo, de salvação de um casamento ou de um êxito financeiro, mas principalmente do resgate de uma alma, e aqui se concretiza o resgate de uma alma. Nós batizamos as pessoas e declaramos que todas as outras também podem, então isso é muito mais evangelístico e é um grande desafio”, relatou ele.
Todos os voluntários são membros da igreja Onda Dura e cederam seu tempo a serviço do Reino. Segundo Michel, o estado de São Paulo possui quatro filiais da igreja — na Avenida Paulista, no bairro da Mooca, em Guarulhos e em Campinas.
Antes do início dos batismos, Michel explicou ao Guiame que se uma pessoa aceitar Jesus no local e quiser ser batizada, eles não negam o batismo: “Cremos que é uma escolha do Espírito Santo, não nossa. Então, se alguém chegou aqui com essa sede, ela vai ser batizada porque não cabe a mim escolher quem o Senhor salva ou não, mas Ele próprio”.
Testemunho
Enquanto falava sobre o batismo e a reação das pessoas, o voluntário relembrou seu testemunho de conversão.
“É muito emocionante para mim, eu vejo como uma morte e ressurreição. Eu vivi isso. Eu fui batizado e eu me transformei em uma pessoa totalmente diferente”, contou ele.
Michel era viciado em drogas e foi liberto de forma sobrenatural quando aceitou Jesus. Segundo o voluntário, ele nunca foi em uma clínica de reabilitação e não sofreu com a abstinência.
“Eu era dependente químico de basicamente todas as químicas que você puder imaginar, era alcoólatra, era promíscuo e o meu testemunho pessoal está pautado em uma transformação instantânea. Porque eu nunca precisei me internar em uma clínica de reabilitação, eu nunca tive uma dor de cabeça, uma ânsia de vômito, nunca tive náusea nem nada”, afirmou Michel.
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“Um dia eu estava totalmente dopado, totalmente drogado e eu ouvi o apelo e aceitei, e me tornei quem eu sou hoje. O Senhor me transformou literalmente do dia para noite. Hoje eu declaro o Reino, eu sei que eu não sou o pior, mas não existe pior ou melhor para o Senhor desde que a vontade dele seja manifesta. Ele vai transformar, Ele vai salvar, Ele vai curar, a vontade Dele prevalece sempre”, acrescentou.
A igreja Onda Dura foi fundada pelo pastor Lipão, que é o presidente e responsável pelas áreas pastoral e ministerial, assim como pela condução da expansão das igrejas locais ao redor do mundo.
Lipão lidera a igreja local de Joinville, em Santa Catarina, e seu sonho é implantar a Onda Dura em cada capital do Brasil e nas principais capitais do mundo.
As informações são do GUIAME, ALINE GONÇALVES.
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Resolução proíbe evangelismo em presídios e deputados reagem: “Perseguição religiosa.”
Grupo no WhatsApp | A norma foi publicada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária na segunda-feira (29).
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ligado ao Ministério da Justiça, publicou uma resolução que proíbe o evangelismo em presídios, na segunda-feira (29).
Segundo a Gazeta do Povo, a norma publicada no Diário Oficial da União proíbe a conversão religiosa de presos, alegando que o objetivo é "garantir a liberdade religiosa" nas prisões.
A resolução do CNPCP estabelece que as autoridades do sistema prisional impeçam o “proselitismo religioso” de qualquer crença, e a tentativa de converter os detentos a uma fé diferente da que professam ou os detentos que não possuem religião.
A norma ainda afirma que a assistência sócio-espiritual será permitida, desde que ela não seja "instrumentalizada para fins de disciplina, correcionais ou para estabelecer qualquer tipo de regalia, benefício ou privilégio".
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Reação da bancada evangélica
Parlamentares da bancada evangélica no Congresso se manifestaram após a publicação da nova norma.
O deputado federal Cabo Junio Amaral (PL-MG) declarou que a resolução é uma perseguição religiosa contra os cristãos. O político ainda convidou o presidente do conselho, Douglas Martins, para prestar depoimento na Câmara.
Segundo o deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES), a medida é uma maneira de proibir que os evangélicos "levem a Palavra de Deus nos presídios".
"O que revolta não é apenas a perseguição, mas os esforços para impedir que a palavra de arrependimento e perdão seja espalhada para os que precisam", criticou ele.
Perseguição contra evangélicos
Para o senador Magno Malta (PL-ES), a atuação do Conselho do Ministério da Justiça é preocupante.
“Pode potencialmente resultar em uma perseguição religiosa, o que é inaceitável em qualquer lugar do Brasil, inclusive nos presídios", ressaltou ele, em entrevista à Gazeta do Povo.
"É necessário compreender por que esse conselho está ‘orientando’ as práticas religiosas dos detentos, especialmente com foco nos cultos de confissão cristã evangélica. Vi que a Câmara dos Deputados já convidou o responsável pelo Conselho para prestar esclarecimentos, e estarei acompanhando de perto esse desenvolvimento”, informou.
Malta ainda lembrou que a fé cristã contribui para a transformação dos presos. "Aceitar a Jesus não traz nenhum prejuízo ao detento, apenas contribui para sua ressocialização", pontuou.
Em nota, a CNPCP alegou que a resolução foi amplamente discutida e apresentada aos conselheiros em março.
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O Conselho afirmou que a recomendação tem como objetivo a “inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, o livre exercício de cultos religiosos e a prestação de assistência religiosa nos espaços de privação de liberdade”.
E negou que a conversão de presos foi proibida, observando que, desde 2011, recomenda barrar o proselitismo religioso nas prisões. “Não há qualquer tipo de perseguição religiosa”, afirmou.
As informações são do GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GAZETA DO POVO E METRÓPOLES.
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The Chosen inicia pré-venda de ingressos para novos episódios.
The Chosen inicia pré-venda de ingressos para novos episódios.
Grupo no WhatsApp | Os dois primeiros episódios da quarta temporada já levaram mais de 700 mil pessoas aos cinemas.
Teve início, na segunda-feira (22), a pré-venda de ingressos para os novos episódios, do 3 ao 8, da quarta temporada da série The Chosen – Os Escolhidos. Os episódios estarão disponíveis em todo o país.
-Ensinamentos de Jesus
Distribuída globalmente pela Lionsgate, a história é vista através dos olhos daqueles que conheceram Jesus, tendo como pano de fundo a opressão romana em Israel do primeiro século. A produção retrata uma visão íntima da vida e dos ensinamentos de Jesus.
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Todos os episódios
Os episódios 3 e 4 a partir de 2 de maio; 5 e 6, em 16 de maio e 7 e 8, em 30 de maio. Para incentivar a compra dos ingressos, os cinemas trabalharão com preços promocionais para quem assistir a todos os episódios. Além disso, permanece válida a promoção de desconto para a compra de ingressos em grupo. Acima de 20 ingressos adquiridos na bilheteria do cinema em uma única transação, todos pagam meia-entrada.
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Streamings Prime Video, Peacock e Netflix
A produção é uma das mais vistas nos streamings Prime Video, Peacock e Netflix, com mais de 12 milhões de seguidores nas redes sociais oficiais da produção, além de 770 milhões de visualizações em seus episódios. A distribuição nacional é feita pela Paris Filmes em parceria com a 360 WayUp.
Alta qualidade técnica
Baseada na vida de Jesus Cristo, interpretado por Jonathan Roumie, a série tem sido bastante elogiada por sua alta qualidade técnica e pela adaptação da história bíblica. Em dezembro de 2023, The Chosen também se classificou como o segundo drama mais assistido e a quarta série não original mais assistida na Netflix Brasil.
Quarta Temporada
Reinos em conflito. Governantes rivais. Os inimigos de Jesus se aproximam enquanto seus seguidores lutam para acompanhá-lo, deixando-o sozinho para carregar o fardo. A quarta temporada promete partir de onde terminou, com o final emocionante da caminhada sobre as águas na temporada anterior.
Os episódios de estreia também foram liberados nos cinemas da América Latina, Reino Unido, Polônia, Austrália e Nova Zelândia por meio de uma parceria entre os distribuidores.
As três primeiras temporadas estão disponíveis gratuitamente no app e nas principais plataformas de streaming. Para assistir The Chosen, acesse: https://osescolhidos.tv/
As informações são do GiUiIiAiMiE, COM INFORMAÇÕES DO PiLiEiNiO NiEiWiS.
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VÍDEO: 365 milhões de cristãos vivem níveis elevados de perseguição
VÍDEO: 365 milhões de cristãos vivem níveis elevados de perseguição
Grupo no WhatsApp | Saiba mais sobre a perseguição a cristãos no mundo, conforme informações da Portas Abertas. Pesquisa abrange o período de 1° de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023.
Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024
De acordo com a Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024, divulgada esta semana pela Missão Portas Abertas, referentes ao ano de 2023, 365 milhões de cristãos, equivalentes a um em cada sete no planeta, enfrentaram elevados níveis de perseguição religiosa.
4.998 cristãos perderam a vida
A pesquisa aponta que 4.998 cristãos perderam a vida em ataques relacionados à fé; sendo que esse número provavelmente é ainda mais elevado devido a muitos casos não relatados. Destaca-se o aumento significativo de sete vezes nos ataques a igrejas, escolas cristãs e hospitais, que passaram de 2.110 em 2022 para 14.766 em 2023.
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278.716 cristãos forçados a abandonar suas casas ou a se esconderem
Os cristãos que foram espancados ou ameaçados também apresentaram um aumento, passando de 29.411 casos relatados em 2022 para 42.849 em 2023. Os ataques a residências tiveram um crescimento alarmante de 371%, passando de 4.547 em 2022 para 21.431 em 2023. Além disso, o número de cristãos forçados a abandonar suas casas ou a se esconderem mais do que dobrou, aumentando de 124.310 para 278.716.
Eles precisam de ajuda
O secretário-geral da Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz, destaca que a LMP 2023 reflete o que tem ocorrido no cenário internacional, ressaltando o crescimento da violência, guerras, fome e perseguição étnica e religiosa. Ele sublinha que a organização utiliza essas informações para trabalhar e apoiar de forma efetiva os cristãos perseguidos.
Perseguição extrema atinge 13 países
A pesquisa também destaca que a perseguição extrema atinge agora 13 países, dois a mais do que na LMP 2023. Síria e Arábia Saudita entraram para essa categoria, mantendo as posições, mas com um aumento na pontuação, evidenciando um nível extremo de perseguição.
Processamento dos dados da LMP 2024
A LMP 2024, que utiliza dados de trabalhadores de campo da organização Portas Abertas, suas redes nacionais, especialistas externos e analistas de perseguição, é certificada pelo International Institute for Religious Freedom.
Leiliane Lopes, Pleno News
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Lista Mundial da Perseguição 2024: 4.998 cristãos mortos e 42.849 foram espancados em todo o mundo.
A perseguição crescente aos cristãos pelo mundo tem deixado um rastro de sofrimento, morte e resistência. — Foto/Reprodução/Portas Abertas.
Saiba mais sobre a perseguição a cristãos no mundo, conforme informações da Portas Abertas. Pesquisa abrange o período de 1° de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023.
A Missão Portas Abertas lançou na terça-feira (16) a Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024, que elenca os países mais hostis ao cristianismo. A LMP monitora os países em que os cristãos são mais perseguidos para, assim, poder ajudar e prestar serviços emergenciais, socioeconômicos, pós-trauma, bem como distribuição de material cristão, bíblias, alimentos, roupas, medicamentos e o que o cristão tiver mais necessidade.
A pesquisa para a produção da LMP deste ano abrange o período de 1° de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023.
Lançada no início de cada ano, a LMP usa extensa pesquisa, dados de trabalhadores de campo da Portas Abertas, suas redes nacionais, especialistas externos e analistas de perseguição para quantificar e analisar a perseguição em todo o mundo. Cada edição é certificada pelo International Institute for Religious Freedom.
Os dados da Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024 garantem que mais de 365 milhões de cristãos no mundo enfrentam altos níveis de perseguição e discriminação por causa da fé em Jesus. Isso equivale a dizer que um em cada sete cristãos enfrenta perseguição extrema, severa ou alta.
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PERSEGUIÇÃO EXTREMA
Agora, na lista de 2024, a perseguição extrema atinge 13 países, ao invés de 11, como na LMP 2023. Os países que passaram ao nível de perseguição extrema são Síria (12°) e Arábia Saudita (13°). Apesar de manterem a mesma posição da edição passada, agora apresentam nível extremo de perseguição porque a pontuação subiu. (Para entender como é feita a pontuação, acesse Entenda a Lista).
Os outros países com perseguição extrema permaneceram os mesmos, apenas com alterações de posição no ranking. São eles:
1. Coreia do Norte
2. Somália
3. Líbia
4. Eritreia
5. Iêmen
6. Nigéria
7. Paquistão
8. Sudão
9. Irã
10. Afeganistão
11. Índia
Nesta edição, todos os 50 países listados permaneceram os mesmos da LMP 2023, mudando apenas suas pontuações e posições. Veja aqui os 50 países que compõem a LMP 2024, e todas as informações sobre perseguição em cada um deles.
DESTAQUES DA LISTA MUNDIAL DA PERSEGUIÇÃO - 2024
Coreia do Norte
A Coreia do Norte continua como o país mais perigoso para os cristãos, apesar da diminuição de relatos de violência. Muitos norte-coreanos foram repatriados da China e, provavelmente, enviados para prisões e campos de trabalho forçado. Como muitos cristãos norte-coreanos fugiram para o país vizinho e outro conheceram a Cristo lá, é possível que haja seguidores de Jesus entre os deportados.
Índia
Os conflitos políticos entre as etnias meitei e kuki, em Manipur, na Índia, que iniciaram em maio de 2023, causaram a morte de 160 cristãos e o deslocamento de outros 60 mil seguidores de Jesus, aumentando o índice de violência. Em Madhya Pradesh e Chhattisgarh, 200 cristãos de 70 famílias foram expulsos de suas comunidades.
África Subsaariana
A desestabilização política e econômica em diversos países da África Subsaariana favorece a ação de grupos extremistas. Casas, negócios de cristãos e igrejas foram os principais alvos dos jihadistas. A situação foi agravada em países onde aconteceram golpes militares e cristãos não tiveram liberdade de denunciar as violações de direitos humanos e compartilhar a fé em Jesus.
O clima de falta de liberdade foi intensificado com a compra de tecnologia de vigilância e monitoramento e a presença de mercenários russos do grupo Wagner.
Estima-se que dos 34,5 milhões de deslocados na África Subsaariana, 16,2 milhões sejam cristãos. Eles lutam para sobreviver sem alimentação, moradia e cuidados básicos de higiene e saúde. Eles ficaram ainda mais desprotegidos diante dos ataques de extremistas islâmicos. Mais de 14 mil igrejas na região foram atacadas ou fechadas entre 1º de outubro de 2022 e 30 de setembro de 2023. Esse dado é sete vezes maior do que na LMP 2023.
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Oriente Médio
O terremoto que atingiu a Síria em fevereiro de 2023 contribuiu para que muitos cristãos, que já viviam em situação precária, se deslocassem ou deixassem o país. A destruição e a tomada de igrejas históricas pelo grupo extremista Hayʾat Taḥrīr al- Shām também causou a migração dos seguidores de Jesus.
Na Arábia Saudita, houve um aumento na violência contra os cristãos, apesar do aumento da liberdade de expressar a fé. Muitos compartilharam sobre Jesus publicamente e com suas famílias, mas correm o risco de serem assassinados por suas famílias e comunidade por
deixarem o islã.
Igrejas fechadas na China e na Argélia
A China foi o país com o maior número de igrejas fechadas, com no mínimo 10 mil incidentes. Muitas delas eram conhecidas como domésticas (por não serem reconhecidas pelo governo), mas tinham milhares de membros. Na Argélia, apenas quatro das 46 igrejas afiliadas à Igreja Protestante da Argélia (EPA, da sigla em francês) estão abertas.
Liberdade de expressão se deteriora rapidamente na Nicarágua
O destaque na América Latina foi a Nicarágua, que subiu 20 posições na LMP 2024 e agora ocupa o 30° lugar. A hostilidade contra a igreja na Nicarágua deixou de ser indireta e agora pode ser notada por meio das restrições de liberdade religiosa, envolta em estruturas jurídicas feitas sob medida com esse propósito.
Os críticos da repressão à liberdade de expressão por parte do governo foram presos, assim como seus defensores. Universidades e outras instituições ligadas à igreja tiveram seus registros cancelados e propriedades e meios de comunicação de cristãos foram confiscados.
Líderes religiosos são acusados de espionagem; alguns tiveram a cidadania cancelada, além de serem forçados ao exílio. Celebrações cristãs em espaços públicos também foram proibidas.
O governo da Nicarágua até fechou sua embaixada em Roma, na Itália. O objetivo do governo não é simplesmente silenciar a voz dos cristãos, mas impedir sua credibilidade e a propagação de sua mensagem. No continente, segue a tendência de criar um governo de partido único, assim como Cuba.
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NÚMEROS DA VIOLÊNCIA CONTRA CRISTÃOS NO MUNDO
– 4.998 cristãos mortos em todo o mundo em ataques relacionados com a fé. Os números provavelmente são muito mais altos, mas muitos não são relatados;
– Aumento de sete vezes nos ataques a igrejas, escolas cristãs e hospitais, de 2.110 (2023) para 14.766 (2024);
– Cristãos espancados ou ameaçados aumentaram de 29.411 casos relatados (2023) para 42.849;
– Os ataques a residências aumentaram 371% em relação aos números da LMP 2023 (4.547 para 21.431);
– Os cristãos forçados a abandonar as suas casas ou a esconderem-se mais do que duplicaram, de 124.310 para 278.716;
– 365 milhões de cristãos (um em cada sete em todo o mundo) enfrentam elevados níveis de perseguição e discriminação pela sua fé – acima do número do ano passado de 360 milhões.
As informações são da Missão Portas Abertas.
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27 de janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
Crianças eliminadas pelo Holocausto: a violência em massa contra as crianças. — Foto/Reprodução/Agência Brasil.
O dia 27 de janeiro foi designado pela Assembléia-Geral das Nações Unidas como o “Dia Internacional da Memória do Holocausto”. Desde 2005, a ONU e seus estados-membros têm realizado cerimônias para marcar o aniversário da liberação de Auschwitz-Birkenau e homenagear a memória dos seis milhões de judeus mortos no Holocausto e de milhões de outras vítimas do nazismo.
FATOS-CHAVE
1. O objetivo do “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto” é duplo: servir como uma data anual de homenagem às vítimas do regime nazista, e promover a educação sobre o Holocausto em todo o mundo.
2. Desde 2010, a ONU tem escolhido temas distintos para as celebrações anuais que focam em tópicos tais como a experiência coletiva e os direitos humanos universais.
3. Em aditamento ao “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”, vários países têm suas próprias cerimônias comemorativas em outras datas relacionadas ao Holocausto.
Pano-de-Fundo
No dia 1 de novembro de 2005, a Assembleia-Geral das Nações Unidas adotou uma Resolução que designou o dia 27 de janeiro como o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”. A data marca a liberação de de Auschwitz-Birkenau e tem por objetivo homenagear as vítimas do nazismo. A mesma resolução apóia o desenvolvimento de programas educacionais que mantenham a lembrança do que aconteceu durante o Holocausto prevenindo assim futuros genocídios.
A “Solução Final”
A Resolução 60/7 não apenas estabelece o dia 27 de janeiro como o “Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto”, ela também rejeita qualquer tipo de negativa da existência do Holocausto. A resolução encoraja os estados-membros da ONU a preservarem ativamente os locais que os nazistas utilizaram para a “Solução Final” (por exemplo, centros de extermínio, campos-de-concentração e prisões). Utilizando-se da Declaração Universal de Direitos Humanos, a Resolução condena todas as formas de “intolerância religiosa, incitação, perseguição, ou violência contra pessoas ou comunidades baseadas em sua origem étnica ou crença religiosa” por todo o mundo.
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Atividades das Homenagens
A primeira solenidade foi levada a cabo no dia 27 de janeiro de 2006 na sede da ONU, na cidade de Nova Iorque. Cerca de 2.200 pessoas estiveram presents ao evento. Uma vez que a cerimônia foi transmitida ao vivo pela televisão, um número muito maior pode assistir à cerimônia por todo o mundo. A Sede da ONU realiza essas homenagens oficiais a cada ano. Os escritórios de representação da ONU através do globo e outros órgãos de governos de países distintos também realizam suas próprias cerimônias.
Campo de concentração nazi, em Auschwitz-Birkenau, na Polónia, onde milhões de judeus e membros de outras minorias perderam a vida, durante a Segunda Guerra Mundial. UN Photo/Evan Schneider
Sobreviventes do Holocausto
Desde 2010 a ONU tem aprofundado temas específicos para as cerimônias anuais. No ano inicial, o foco foi sobre os sobreviventes do Holocausto e as lições que eles podem dar às futuras gerações.
“As Crianças e o Holocausto”
Em 2011 o tema foi a experiência das mulheres; em 2012, o tema foi “As Crianças e o Holocausto”, enfatizando as consequências da violência em massa contra crianças; e em 2013, os eventos focalizaram nas pessoas e indivíduos que arriscaram suas próprias vidas para “salvar dezenas de milhares de judeus, romas e sintis [ciganos], além de outros grupos perseguidos, de uma morte certa sob o regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial na Europa”.
Da deportação à libertação
Em 2014, o foco foi nas jornadas através do Holocausto—da deportação à libertação; em 2015, o tema foi sobre como as experiências do Holocausto moldaram a criação da ONU; e em 2016, foram esmiuçadas a Carta das Nações Unidas e a conexão da Declaração Universal de Direitos Humanos com o Holocausto.
39 países participam das celebrações
No ano de 2015, 39 países participaram das celebrações do “Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto”. As atividades de lembrança variaram de país a país; alguns foram sedes de palestras e apresentações de diferentes tópicos, enquanto outros mostraram filmes e documentários sobre o Holocausto; e, em outros, velas eram acendidas enquanto eram lidos os nomes das vítimas do regime nazista.
“Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto”
Além de celebrar o “Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto” estabelecido pela ONU, muitos outros países participantes estabeleceram seus próprios dias de lembrança, os quais são frequentemente conectados aos eventos do Holocausto. Por exemplo, a Argentina estabeleceu o dia 19 de abril, o dia da revolta do gueto de Varsóvia, como o “Dia Nacional da Diversidade Cultural”.
A Hungria celebra o dia 16 de abril como o “Dia Nacional de Lembrança do Holocausto”, relembrando a data do estabelecimento do gueto de Munkács. Em 1979, o congresso dos EUA estabeleceu o “Dia de Lembrança”, que usualmente acontece entre o mês de abril e o início de maio, para celebrar as vítimas do regime nazista. O Dia de Lembrança nos EUA corresponde ao Yom ha-Shoah”, o dia israelense de “Lembrança do Holocausto” [os calendários gregoriano, seguido nos EUA, e o calendário judaico têm ciclos/datas diferentes].
DOCUMENTANDO O NÚMERO DE VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO E DA PERSEGUIÇÃO NAZISTA
O Holocausto é o caso de genocídio melhor documentado de toda a história. A despeito disto, calcular o número absolutamente correto de indivíduos mortos como resultado das políticas nazistas é uma tarefa impossível pois não existe um documento único, datado do período da Guerra, que especifique o número total dos mortos. Em alguns casos, contrário à opinião popular, os registros sequer foram mantidos.
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As Conseqüências do Holocausto
Enquanto as tropas Aliadas atravessavam a Europa em uma série de ofensivas contra a Alemanha nazista, elas encontravam e liberavam os prisioneiros dos campos de concentração. Muitos deles haviam sobrevivido às marchas da morte do leste europeu para o interior da Alemanha. Após a libertação, a maioria dos sobreviventes não podia ou não desejava voltar às suas antigas moradias nos países do leste da Europa devido ao anti-semitismo e à destruição de suas comunidades durante o Holocausto. Os que retornavam sentiam suas vidas ameaçadas. Muitos sobreviventes, desabrigados pelo Holocausto, migraram para o oeste, para territórios libertados pelos Aliados, onde encontraram abrigo nos campos para deslocados de guerra (DP) e nos centros de refugiados, enquanto aguardavam condições para deixar a Europa.
Número correto de pessoas mortas
Calcular com exatidão o número correto de pessoas mortas como resultado das políticas nazistas é uma tarefa extremamente difícil. Não há um só documento criado por funcionários nazistas na época da Guerra que explicite exatamente quantas pessoas foram mortas durante o Holocausto, na Segunda Guerra Mundial.
O fato mais importante a se ter em mente é que, ao se tentar documentar o número de vítimas do Holocausto, não há em todo o mundo uma lista única, básica, que abranja todos os que pereceram durante o Holocausto.
O que se segue são estimativas, as mais corretas possíveis, sobre os civis e soldados desarmados mortos pelo regime nazista e seus colaboradores.
Estas estimativas foram calculadas a partir de relatórios do período da Guerra, feitos por aqueles que implementaram a política populacional nazista, e estudos demográficos de perda populacional durante a Segunda Guerra Mundial.
Perda de Judeus por Local de Morte
Com relação ao número de judeus que foram mortos durante o Holocausto, as estimativas mais corretas, por local de eliminação, são apresentadas abaixo:
Local da Morte — Perdas Judaicas
Complexo de Auschwitz (incluindo Birkenau, Monowitz e seus subcampos)
Aproximadamente 1 milhão
Treblinka 2
— Aproximadamente 925.000
Belzec
— 434.508
Sobibor
— Pelo menos 167.000
Chelmno
— 156.000 – 172.000
Mortos a tiros em operações coordenadas em vários locais nas áreas central e sul da Polônia então ocupada pelos alemães (o “Governo Geral”)
— Pelo menos 200.000
Mortos a tiros em operações coordenadas na área ocidental da Polônia anexada pela Alemanha (Distrito de Wartheland)
— Pelo menos 20.000
Mortes em locais diferentes das instalações alemãs designadas como campos-de-concentração.
— Pelo menos 150.000
Mortos a tiros em operações coordenadas e nos vagões-de-gás em centenas de localidades nas áreas ocupadas pela Alemanha na então União Soviética
— Pelo menos 1.3 milhões
Mortos a tiros em operações coordenadas na União Soviética (judeus alemães, austríacos e tchecos deportados para a União Soviética)
— Aproximadamente 55.000
Mortos a tiros em operações coordenadas e nos vagões-de-gás na Sérvia
— Pelo menos 15.088
Mortos a tiros ou torturados até a morte na Croácia, sob o regime da Ustaša
— 23.000–25.000
Mortes nos guetos
— Pelo menos 800.000
Outros
— Pelo menos 500.000
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As informações são do Portal da Enciclopédia do Holocausto.
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