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Jovem é perseguido pelo pai após abandonar o Islã para seguir Jesus, na Indonésia.

       Jovem cristão. — Foto/Reprodução/Ilustração/Portas Abertas.
 
Jovem é perseguido pelo pai após abandonar o Islã para seguir Jesus, na Indonésia. 
Publicado no Conexão Notícia em 15.maio.2024. Atualizado em 16.maio.2024.

Grupo no WhatsApp Após aceitar Jesus, Calebe passou a ser perseguido pelo pai e outros membros da família.

O jovem estudante Caleb passou a ser perseguido na Indonésia, quando seu pai descobriu que ele havia abandonado a fé muçulmana e se convertido ao cristianismo. 

Antes de decidir seguir Jesus, Caleb seguia devotamente a fé islâmica de sua família. Um dia, uma colega de classe chamada Mita lhe contou sobre Cristo. 

A princípio ele permaneceu cético e até encorajou Mita a se converter ao Islã. No entanto, ela apresentou as verdades do Evangelho a Caleb e lhe explicou que seu relacionamento com Cristo havia mudado sua vida.
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Curioso, Caleb decidiu visitar uma igreja. Lá, ele sentiu que havia algo diferente de sua religião. Algo que lhe trouxe paz.

Então, o jovem começou a frequentar a igreja regularmente e, à medida que aprendia mais sobre Jesus, começou a crer no Evangelho e foi batizado.

“Em 20 anos de orações islâmicas mecânicas, nunca senti paz. Mas agora sim”, declarou Caleb ao Global Christian Relief.

Perseguição familiar

Depois que um parente soube de sua conversão, a família de Caleb ficou furiosa. A pedido de seu pai muçulmano, um professor islâmico tentou realizar exorcismos no jovem, com o objetivo de convertê-lo de volta ao Islã. 

Periodicamente, muitos outros professores muçulmanos colocavam as mãos sobre sua cabeça, “orando” e borrifando água sobre ele, mas Caleb resistiu às tentativas de conversão.

Depois que essas tentativas não tiveram o resultado esperado, o pai de Caleb recorreu a abusos físicos. A violência doméstica só cessou quando a avó de Caleb interveio.

Dois anos se passaram desde a última tentativa do pai de converter o filho à força de volta ao Islã. Hoje, Caleb pede orações pelo seu futuro e pela sua família.
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Segundo o Global Christian Relief, os cristãos constituem apenas 10% da população da Indonésia, e os convertidos são frequentemente confrontados com duras reações e perseguições. Os muçulmanos que se convertem ao Cristianismo são falsamente acusados ​​de estarem possuídos por espíritos malignos, por isso são coagidos a voltar ao Islã a qualquer custo. 

Apesar do estigma, da violência e do abuso que teve de suportar, Caleb permanece firme em Jesus.

A Indonésia ficou em 42º lugar na Lista da Perseguição Mundial de 2024 da Portas Abertas dos 50 países onde é mais difícil ser cristão. 


As informações são do GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GLOBAL CHRISTIAN RELIEF.

Edição Geral: CN.

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Resolução proíbe evangelismo em presídios e deputados reagem: “Perseguição religiosa.”
       Evangelismo em prisões. — Foto/Reprodução/Facebook/Capelania Prisional Batista Alma Livre.
 
Publicado no Conexão Notícia em 05.maio.2024. Atualizado em 10.maio.2024.  

Grupo no WhatsApp A norma foi publicada pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária na segunda-feira (29).

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ligado ao Ministério da Justiça, publicou uma resolução que proíbe o evangelismo em presídios, na segunda-feira (29). 

Segundo a Gazeta do Povo, a norma publicada no Diário Oficial da União proíbe a conversão religiosa de presos, alegando que o objetivo é "garantir a liberdade religiosa" nas prisões.

A resolução do CNPCP estabelece que as autoridades do sistema prisional impeçam o “proselitismo religioso” de qualquer crença, e a tentativa de converter os detentos a uma fé diferente da que professam ou os detentos que não possuem religião.

A norma ainda afirma que a assistência sócio-espiritual será permitida, desde que ela não seja "instrumentalizada para fins de disciplina, correcionais ou para estabelecer qualquer tipo de regalia, benefício ou privilégio".
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Reação da bancada evangélica

Parlamentares da bancada evangélica no Congresso se manifestaram após a publicação da nova norma.

O deputado federal Cabo Junio Amaral (PL-MG) declarou que a resolução é uma perseguição religiosa contra os cristãos. O político ainda convidou o presidente do conselho, Douglas Martins, para prestar depoimento na Câmara.

Segundo o deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES), a medida é uma maneira de proibir que os evangélicos "levem a Palavra de Deus nos presídios".

"O que revolta não é apenas a perseguição, mas os esforços para impedir que a palavra de arrependimento e perdão seja espalhada para os que precisam", criticou ele.

Perseguição contra evangélicos

Para o senador Magno Malta (PL-ES), a atuação do Conselho do Ministério da Justiça é preocupante.

“Pode potencialmente resultar em uma perseguição religiosa, o que é inaceitável em qualquer lugar do Brasil, inclusive nos presídios", ressaltou ele, em entrevista à Gazeta do Povo.

"É necessário compreender por que esse conselho está ‘orientando’ as práticas religiosas dos detentos, especialmente com foco nos cultos de confissão cristã evangélica. Vi que a Câmara dos Deputados já convidou o responsável pelo Conselho para prestar esclarecimentos, e estarei acompanhando de perto esse desenvolvimento”, informou.

Malta ainda lembrou que a fé cristã contribui para a transformação dos presos. "Aceitar a Jesus não traz nenhum prejuízo ao detento, apenas contribui para sua ressocialização", pontuou.

Em nota, a CNPCP alegou que a resolução foi amplamente discutida e apresentada aos conselheiros em março. 
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O Conselho afirmou que a recomendação tem como objetivo a “inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, o livre exercício de cultos religiosos e a prestação de assistência religiosa nos espaços de privação de liberdade”.

E negou que a conversão de presos foi proibida, observando que, desde 2011, recomenda barrar o proselitismo religioso nas prisões. “Não há qualquer tipo de perseguição religiosa”, afirmou.


As informações são do GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GAZETA DO POVO E METRÓPOLES.

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The Chosen inicia pré-venda de ingressos para novos episódios.
       Cena da série The Chosen. — Foto/Reprodução/The Chosen.
 
Publicado no Conexão Notícia em 26.abril.2024. Atualizado em 28.abril.2024.  

Grupo no WhatsApp Os dois primeiros episódios da quarta temporada já levaram mais de 700 mil pessoas aos cinemas.

Teve início, na segunda-feira (22), a pré-venda de ingressos para os novos episódios, do 3 ao 8, da quarta temporada da série The Chosen – Os Escolhidos. Os episódios estarão disponíveis em todo o país.

Ensinamentos de Jesus

Distribuída globalmente pela Lionsgate, a história é vista através dos olhos daqueles que conheceram Jesus, tendo como pano de fundo a opressão romana em Israel do primeiro século. A produção retrata uma visão íntima da vida e dos ensinamentos de Jesus.
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Todos os episódios

Os episódios 3 e 4 a partir de 2 de maio; 5 e 6, em 16 de maio e 7 e 8, em 30 de maio. Para incentivar a compra dos ingressos, os cinemas trabalharão com preços promocionais para quem assistir a todos os episódios. Além disso, permanece válida a promoção de desconto para a compra de ingressos em grupo. Acima de 20 ingressos adquiridos na bilheteria do cinema em uma única transação, todos pagam meia-entrada.

Streamings Prime Video, Peacock e Netflix

A produção é uma das mais vistas nos streamings Prime Video, Peacock e Netflix, com mais de 12 milhões de seguidores nas redes sociais oficiais da produção, além de 770 milhões de visualizações em seus episódios. A distribuição nacional é feita pela Paris Filmes em parceria com a 360 WayUp.

Alta qualidade técnica

Baseada na vida de Jesus Cristo, interpretado por Jonathan Roumie, a série tem sido bastante elogiada por sua alta qualidade técnica e pela adaptação da história bíblica. Em dezembro de 2023, The Chosen também se classificou como o segundo drama mais assistido e a quarta série não original mais assistida na Netflix Brasil.

Quarta Temporada 

Reinos em conflito. Governantes rivais. Os inimigos de Jesus se aproximam enquanto seus seguidores lutam para acompanhá-lo, deixando-o sozinho para carregar o fardo. A quarta temporada promete partir de onde terminou, com o final emocionante da caminhada sobre as águas na temporada anterior.

Os episódios de estreia também foram liberados nos cinemas da América Latina, Reino Unido, Polônia, Austrália e Nova Zelândia por meio de uma parceria entre os distribuidores. 

As três primeiras temporadas estão disponíveis gratuitamente no app e nas principais plataformas de streaming. Para assistir The Chosen, acesse: https://osescolhidos.tv/
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As informações são do GiUiIiAiMiE, COM INFORMAÇÕES DO PiLiEiNiO  NiEiWiS.

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VÍDEO: 365 milhões de cristãos vivem níveis elevados de perseguição
       Menina afegã com sua mãe. — Foto/Ilustrativa/Portas Abertas.
 
VÍDEO: 365 milhões de cristãos vivem níveis elevados de perseguição
Publicado no Conexão Notícia em 30.janeiro.2024. Atualizado em 28.abril.2024.     

Grupo no WhatsApp | Saiba mais sobre a perseguição a cristãos no mundo, conforme informações da Portas Abertas. Pesquisa abrange o período de 1° de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023.

Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024

De acordo com a Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2024, divulgada esta semana pela Missão Portas Abertas, referentes ao ano de 2023, 365 milhões de cristãos, equivalentes a um em cada sete no planeta, enfrentaram elevados níveis de perseguição religiosa.


4.998 cristãos perderam a vida 

A pesquisa aponta que 4.998 cristãos perderam a vida em ataques relacionados à fé; sendo que esse número provavelmente é ainda mais elevado devido a muitos casos não relatados. Destaca-se o aumento significativo de sete vezes nos ataques a igrejas, escolas cristãs e hospitais, que passaram de 2.110 em 2022 para 14.766 em 2023.
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278.716 cristãos forçados a abandonar suas casas ou a se esconderem

Os cristãos que foram espancados ou ameaçados também apresentaram um aumento, passando de 29.411 casos relatados em 2022 para 42.849 em 2023. Os ataques a residências tiveram um crescimento alarmante de 371%, passando de 4.547 em 2022 para 21.431 em 2023. Além disso, o número de cristãos forçados a abandonar suas casas ou a se esconderem mais do que dobrou, aumentando de 124.310 para 278.716.

Eles precisam de ajuda 

O secretário-geral da Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz, destaca que a LMP 2023 reflete o que tem ocorrido no cenário internacional, ressaltando o crescimento da violência, guerras, fome e perseguição étnica e religiosa. Ele sublinha que a organização utiliza essas informações para trabalhar e apoiar de forma efetiva os cristãos perseguidos.

       Os frequentes ataques demonstram um crescente sentimento anti-cristão na Índia. — Foto/Reprodução.

Perseguição extrema atinge 13 países

A pesquisa também destaca que a perseguição extrema atinge agora 13 países, dois a mais do que na LMP 2023. Síria e Arábia Saudita entraram para essa categoria, mantendo as posições, mas com um aumento na pontuação, evidenciando um nível extremo de perseguição.

Processamento dos dados da LMP 2024

A LMP 2024, que utiliza dados de trabalhadores de campo da organização Portas Abertas, suas redes nacionais, especialistas externos e analistas de perseguição, é certificada pelo International Institute for Religious Freedom.

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As informações são do GiUiIiAiMiE, COM INFORMAÇÕES DO PiLiEiNiO  NiEiWiS.

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27 de janeiro, Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.
         Crianças eliminadas pelo Holocausto: a violência em massa contra as crianças. — Foto/Reprodução/Agência Brasil.
 
Publicado no Conexão Notícia em 27.janeiro.2024.         

O dia 27 de janeiro foi designado pela Assembléia-Geral das Nações Unidas como o “Dia Internacional da Memória do Holocausto”.  Desde 2005, a ONU e seus estados-membros têm realizado cerimônias para marcar o aniversário da liberação de Auschwitz-Birkenau e homenagear a memória dos seis milhões de judeus mortos no Holocausto e de milhões de outras vítimas do nazismo.

FATOS-CHAVE

1. O objetivo do “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto” é duplo: servir como uma data anual de homenagem às vítimas do regime nazista, e promover a educação sobre o Holocausto em todo o mundo.

2. Desde 2010, a ONU tem escolhido temas distintos para as celebrações anuais que focam em tópicos tais como a experiência coletiva e os direitos humanos universais.

3. Em aditamento ao “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”, vários países têm suas próprias cerimônias comemorativas em outras datas relacionadas ao Holocausto.

Pano-de-Fundo

No dia 1 de novembro de 2005, a Assembleia-Geral das Nações Unidas adotou uma Resolução que designou o dia 27 de janeiro como o “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”.  A data marca a liberação de de Auschwitz-Birkenau e tem por objetivo homenagear as vítimas do nazismo. A mesma resolução apóia o desenvolvimento de programas educacionais que mantenham a  lembrança do que aconteceu durante o Holocausto prevenindo assim futuros genocídios. 

A “Solução Final”

A Resolução 60/7 não apenas estabelece o dia 27 de janeiro como o “Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto”, ela também rejeita qualquer tipo de negativa da existência do Holocausto.  A resolução encoraja os estados-membros da ONU a preservarem ativamente os locais que os nazistas utilizaram para a “Solução Final” (por exemplo, centros de extermínio, campos-de-concentração e prisões).  Utilizando-se da Declaração Universal de Direitos Humanos, a Resolução condena todas as formas de “intolerância religiosa, incitação, perseguição, ou violência contra pessoas ou comunidades baseadas em sua origem étnica ou crença religiosa” por todo o mundo.
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Atividades das Homenagens

A primeira solenidade foi levada a cabo no dia 27 de janeiro de 2006 na sede da ONU, na cidade de Nova Iorque.  Cerca de 2.200 pessoas estiveram presents ao evento. Uma vez que a cerimônia foi transmitida ao vivo pela televisão, um número muito maior pode assistir à cerimônia por todo o mundo. A Sede da ONU realiza essas homenagens oficiais a cada ano.  Os escritórios de representação da ONU através do globo e outros órgãos de governos de países distintos  também realizam suas próprias cerimônias.

         Campo de concentração nazi, em Auschwitz-Birkenau, na Polónia, onde milhões de judeus e membros de outras minorias perderam a vida, durante a Segunda Guerra Mundial. UN Photo/Evan Schneider

Sobreviventes do Holocausto

Desde 2010 a ONU tem aprofundado temas específicos para as cerimônias anuais.  No ano inicial, o foco foi sobre os sobreviventes do Holocausto e as lições que eles podem dar às futuras gerações. 

As Crianças e o Holocausto

Em 2011 o tema foi a experiência das mulheres; em 2012, o tema foi “As Crianças e o Holocausto”, enfatizando as consequências da violência em massa contra crianças; e em 2013, os eventos focalizaram nas pessoas e indivíduos que arriscaram suas próprias vidas para “salvar dezenas de milhares de judeus, romas e sintis [ciganos], além de outros grupos perseguidos, de uma morte certa sob o regime nazista durante a Segunda Guerra Mundial na Europa”.  

Da deportação à libertação

Em 2014, o foco foi nas jornadas através do Holocausto—da deportação à libertação; em 2015, o tema foi sobre como as experiências do Holocausto moldaram a criação da ONU; e em 2016, foram esmiuçadas a Carta das Nações Unidas e a conexão da Declaração Universal de Direitos Humanos com o Holocausto.  

39 países participam das celebrações

No ano de 2015, 39 países participaram das celebrações do “Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto”.  As atividades de lembrança variaram de país a país; alguns foram sedes de palestras e apresentações de diferentes tópicos, enquanto outros mostraram filmes e documentários sobre o Holocausto; e, em outros, velas eram acendidas enquanto eram lidos os nomes das vítimas do regime nazista. 

         Crianças de Auschwitz. — Foto/Reprodução/Colorido por Tom Marshall.

Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto” 

Além de celebrar o “Dia Internacional de Comemoração em Memória das Vítimas do Holocausto” estabelecido pela ONU, muitos outros países participantes estabeleceram seus próprios dias de lembrança, os quais são frequentemente conectados aos eventos do Holocausto.  Por exemplo, a Argentina estabeleceu o dia 19 de abril, o dia da revolta do gueto de Varsóvia, como o “Dia Nacional da Diversidade Cultural”.  

A Hungria celebra o dia 16 de abril como o “Dia Nacional de Lembrança do Holocausto”, relembrando a data do estabelecimento do gueto de Munkács.  Em 1979, o congresso dos EUA estabeleceu o “Dia de Lembrança”, que usualmente acontece entre o mês de abril e o início de maio, para celebrar as vítimas do regime nazista. O Dia de Lembrança nos EUA corresponde ao Yom ha-Shoah”, o dia israelense de “Lembrança do Holocausto” [os calendários gregoriano, seguido nos EUA, e o calendário judaico têm ciclos/datas diferentes].

DOCUMENTANDO O NÚMERO DE VÍTIMAS DO HOLOCAUSTO E DA PERSEGUIÇÃO NAZISTA

O Holocausto é o caso de genocídio melhor documentado de toda a história.  A despeito disto, calcular o número absolutamente correto de indivíduos mortos como resultado das políticas nazistas é uma tarefa impossível pois não existe um documento único, datado do período da Guerra, que especifique o número total dos mortos.  Em alguns casos, contrário à opinião popular, os registros sequer foram mantidos. 
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As Conseqüências do Holocausto

Enquanto as tropas Aliadas atravessavam a Europa em uma série de ofensivas contra a Alemanha nazista, elas encontravam e liberavam os prisioneiros dos campos de concentração. Muitos deles haviam sobrevivido às marchas da morte do leste europeu para o interior da Alemanha. Após a libertação, a maioria dos sobreviventes não podia ou não desejava voltar às suas antigas moradias nos países do leste da Europa devido ao anti-semitismo e à destruição de suas comunidades durante o Holocausto. Os que retornavam sentiam suas vidas ameaçadas. Muitos sobreviventes, desabrigados pelo Holocausto, migraram para o oeste, para territórios libertados pelos Aliados, onde encontraram abrigo nos campos para deslocados de guerra (DP) e nos centros de refugiados, enquanto aguardavam condições para deixar a Europa.  

Número correto de pessoas mortas

Calcular com exatidão o número correto de pessoas mortas como resultado das políticas nazistas é uma tarefa extremamente difícil.  Não há um só documento criado por funcionários nazistas na época da Guerra que explicite exatamente quantas pessoas foram mortas durante o Holocausto, na Segunda Guerra Mundial.

O fato mais importante a se ter em mente é que, ao se tentar documentar o número de vítimas do Holocausto, não há em todo o mundo uma lista única, básica, que abranja todos os que pereceram durante o Holocausto.

O que se segue são estimativas, as mais corretas possíveis, sobre os civis e soldados desarmados mortos pelo regime nazista e seus colaboradores.

Estas estimativas foram calculadas a partir de relatórios do período da Guerra, feitos por aqueles que implementaram a política populacional nazista, e estudos demográficos de perda populacional durante a Segunda Guerra Mundial.


Perda de Judeus por Local de Morte

Com relação ao número de judeus que foram mortos durante o Holocausto, as estimativas mais corretas, por local de eliminação, são apresentadas abaixo:

Local da Morte  —  Perdas Judaicas

Complexo de Auschwitz  (incluindo Birkenau, Monowitz e seus subcampos)
Aproximadamente 1 milhão

Treblinka 2
— Aproximadamente 925.000

Belzec
— 434.508

Sobibor
— Pelo menos 167.000

Chelmno
— 156.000 – 172.000

Mortos a tiros em operações coordenadas em vários locais nas áreas central e sul da Polônia então ocupada pelos alemães (o “Governo Geral”)
— Pelo menos 200.000

Mortos a tiros em operações coordenadas na área ocidental da Polônia anexada pela Alemanha (Distrito de Wartheland)
— Pelo menos 20.000

Mortes em locais diferentes das instalações alemãs designadas como campos-de-concentração. 
— Pelo menos 150.000

Mortos a tiros em operações coordenadas e nos vagões-de-gás em centenas de localidades nas áreas ocupadas pela Alemanha na então União Soviética 
— Pelo menos 1.3 milhões

Mortos a tiros em operações coordenadas na União Soviética (judeus alemães, austríacos e tchecos deportados para a União Soviética) 
— Aproximadamente 55.000

Mortos a tiros em operações coordenadas e nos vagões-de-gás na Sérvia
— Pelo menos 15.088

Mortos a tiros ou torturados até a morte na Croácia, sob o regime da Ustaša 
— 23.000–25.000

Mortes nos guetos
— Pelo menos 800.000

Outros
— Pelo menos 500.000
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As informações são do Portal da Enciclopédia do Holocausto.

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