Extremista islâmico aceita Jesus após ler a Bíblia para encontrar erros.
Extremista islâmico aceita Jesus após ler a Bíblia para encontrar erros
Grupo no WhatsApp | Azad se tornou um cristão apaixonado pelas Escrituras. Hoje, ele leva o Evangelho para igrejas clandestinas no Oriente Médio.
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Azad era um extremista islâmico que defendia a fé muçulmana a ponto de quase se divorciar de sua esposa, no Oriente Médio.
“Muitas vezes, minha esposa quis se divorciar porque não gostava da jihad e das ideias islâmicas”, disse ele ao Global Christian Relief.
A palavra "jihad" é um termo árabe que significa "esforço" ou "luta", e pode ser traduzido como “guerra santa islâmica”.
Para promover suas crenças extremistas, Azad começou a ler a Bíblia. Ele queria provar que as Escrituras eram imprecisas.
“Vi um livro, um Evangelho, e comecei a ler. Depois comecei a pesquisar e a ler a Bíblia. Eu estava lendo para encontrar erros”, afirmou ele.
No entanto, a Palavra de Deus começou a transformar seu coração, mente e alma à medida que ele lia.
Então, depois de ler a Bíblia na intenção de achar erros, ele encontrou Jesus.
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Encontro com Cristo
Na mesma época, Azad assistiu a um curta-metragem sobre a vida de Jesus. Naquela noite, ele sonhou que Cristo morreu na cruz por seus pecados.
Tempo depois, ele e sua esposa aceitaram Jesus e o reconheceram como Senhor e Salvador.
Recentemente, uma equipe de missionários da Global Christian Relief viajou para um local não revelado no Oriente Médio, onde conheceram Azad.
Hoje, os pensamentos dele sobre a Bíblia mudaram. Agora, o ex-muçulmano viaja com um saco de Bíblias amarrando nas costas, para levar a Palavra de Deus às igrejas clandestinas da região.
“A Palavra de Deus está sempre viva. Ele nos deu todo alimento espiritual possível”, concluiu Azad.
GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE GLOBAL CHRISTIAN RELIEF.
VIDA CRISTÃ - A história de homens que foram mortos para que o mundo tivesse acesso à Bíblia
Entre torturas e martírios, a história da tradução da Bíblia para o inglês trouxe impacto para o mundo.
A fascinante história de como a Bíblia alcançou leitores comuns começou antes da Reforma Protestante, através de homens que foram torturados e mortos por causa de sua missão. O Guiame foi até Londres, na Inglaterra, para explorar a história da tradução da Bíblia para o inglês, uma das línguas de maior impacto no mundo.
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Após o estabelecimento da igreja cristã primitiva, a Bíblia foi traduzida para muitas línguas a partir do hebraico, aramaico e grego. Até que, em 600 d.C, as Escrituras Sagradas foram restritas pela Igreja Católica Romana a apenas um idioma: o latim. Com isso, a Palavra de Deus tornou-se propriedade exclusiva dos líderes religiosos.
John Wycliffe
Os primeiros manuscritos bíblicos escritos à mão em inglês, idioma falado por pessoas comuns na Inglaterra, foram produzidos em 1380 d.C. por John Wycliffe, teólogo e professor da Universidade de Oxford. Wycliffe era conhecido em toda a Europa por sua oposição ao ensino da Igreja Católica da época, que ele acreditava ser contrário à Bíblia.
Com a ajuda de seus seguidores, Wycliffe produziu dezenas de cópias das Escrituras em manuscrito em inglês. Elas foram traduzidas da Vulgata Latina, que era a única fonte disponível para Wycliffe.
Wycliffe morreu em dezembro de 1384, devido a um derrame cerebral, sem concluir a tradução completa da Bíblia. Mas em 1428, 44 anos depois de sua morte, seus ossos foram desenterrados e queimados por ordem do Concílio de Constança. As cinzas foram espalhadas no rio Swift, na cidade de Lutterworth.
John Hus
Um dos seguidores de Wycliffe, John Hus, promoveu ativamente suas ideias. Hus foi queimado na fogueira em 1415, com as Bíblias manuscritas de Wycliffe usadas como material para o fogo.
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As últimas palavras de John Hus foram: “Em 100 anos, Deus levantará um homem cujos pedidos de reforma não poderão ser suprimidos”. Quase exatamente 100 anos depois, em 1517, Martin Luther afixou suas famosas 95 teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha.
Imagem ilustrativa de Bíblia antiga em inglês. (Foto: Shutterstock)
John Colet
No meio do percurso das traduções para o inglês, John Colet, outro professor de Oxford e filho do prefeito de Londres, traduziu o Novo Testamento do grego para o inglês para seus alunos, e mais tarde para o público da Catedral de São Paulo em Londres, em 1496.
As pessoas estavam com tanta fome de ouvir a Palavra de Deus em seu idioma que, dentro de seis meses, havia mais de 20.000 pessoas na igreja e muitas outras do lado de fora, tentando entrar. Por se relacionar com pessoas influentes, Colet conseguiu evitar a execução.
William Tyndale
Também formado em Oxford, William Tyndale sabia falar sete idiomas, entre eles hebraico e grego. Em 1523, ele pediu permissão ao bispo de Londres para traduzir o Novo Testamento, mas foi negado.
Para encontrar um ambiente hospitaleiro, ele viajou para Worms, no sudoeste da Alemanha. Lá, em 1525, surgiu a primeira tradução do Novo Testamento do grego para o inglês. As primeiras cópias chegaram à Inglaterra por contrabando, deixando o rei Henrique VIII e os líderes religiosos furiosos.
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Tyndale começou a trabalhar na tradução do Antigo Testamento, mas foi capturado em uma emboscada em Antuérpia, na Bélgica, antes de ser concluída. Em agosto de 1536, Tyndale foi condenado como herege e levado à cruz em praça pública, onde teve a chance de se retratar. Nesse momento, segundo o historiador inglês John Foxe, ele gritou: “Senhor, abra os olhos do rei da Inglaterra!”
Sua oração foi respondida três anos depois, em 1539, quando o rei Henrique VIII autorizou a primeira edição da Bíblia em inglês, que ficou conhecida como a Grande Bíblia (Great Bible). A Grande Bíblia inclui parte do trabalho de Tyndale, mas também inclui traduções da Vulgata Latina. Esta versão das Escrituras passou a ser lida em todas as igrejas da Inglaterra.
King James
Quase cem anos depois, o príncipe James VI da Escócia se tornou o rei James I da Inglaterra. Dada a necessidade para uma nova tradução autorizada — já que suas edições anteriores continham várias inconsistências — James tomou para si o projeto.
Em 30 de junho de 1604, o rei James convocou 47 estudiosos e teólogos para traduzir os diferentes livros da Bíblia, em grande parte baseados no trabalho de Tyndale. Eles foram organizados em seis empresas, distribuídas entre Westminster, Oxford e Cambridge, tendo como superintendente o arcebispo de Canterbury, Richard Bancroft. A King James Bible, como é conhecida no inglês, foi publicada em 1611.
A Bíblia King James acabou sendo uma tradução excelente e precisa. Devido à riqueza de recursos dedicados ao projeto, foi a tradução mais fiel e acessível até o momento da história.
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A versão King James continua sendo influente até os dias atuais. De acordo com um estudo orientado pelo historiador Mark Noll, cerca de 55% dos americanos costumam ler a Bíblia na versão King James, ao invés de outras versões modernas.
FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES
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