700 cristãos foram massacrados na Nigéria somente em maio
Grupo no WhatsApp | De acordo com um relatório da Intersociety, maio foi um dos períodos mais sangrentos ataques anticristãos na Nigéria.
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Pelo menos 700 cristãos foram mortos por pastores Fulani na Nigéria somente em maio de 2023, indica um relatório investigativo publicado na segunda-feira (12) pela Intersociety (Sociedade Internacional para Liberdades Civis e Estado de Direito).
De acordo com o levantamento, 700 cristãos foram massacrados em maio, 1.100 em 60 dias (de 12 de abril a 12 de junho) e 2.150 em 160 dias (de 1º de janeiro a 12 de junho).
Em média, 17 cristãos são mortos por dia na Nigéria.
O relatório apontou ainda que os cristãos perderam suas vidas como “presentes de despedida” para Muhammadu Buhari, o predecessor de Bola Ahmed Tinubu, o novo presidente da Nigéria, que tomou posse em 29 de maio.
“Os líderes islâmicos radicais nigerianos, que marcaram o fim de seus mandatos em 29 de maio de 2023, receberam uma despedida pelos pastores Fulani jihadistas, que marcaram o fim de seu governo massacrando nada menos que 700 cristãos indefesos. em maio de 2023”, dizem os autores do relatório da Intersociety.
De acordo com o relatório do grupo de direitos humanos, que faz pesquisas e investigações por contatos com vítimas e testemunhas oculares, cerca de 300 cristãos foram massacrados somente no estado de Plateau, entre 15 e 17 de maio.
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O segundo estado mais atingido é Benue, onde 110 cristãos foram massacrados em maio de 2023 — destes, 40 foram mortos entre 3 e 4 de junho, 18 cristãos foram mortos em 21 de maio e outros 28 foram mortos entre 7 e 10 de maio.
“Ao todo, o estado de Benue foi responsável por mais de 190 mortes de cristãos entre 12 de abril e 12 de junho de 2023”, diz o relatório.
O terceiro estado mais atingido é Kaduna, onde cerca de 100 cristãos foram massacrados entre 12 de abril e 12 de junho de 2023.
Comunidades saqueadas e ocupadas
Na investigação, os pesquisadores da Intersociety descobriram que 245 comunidades do sul de Kaduna foram saqueadas e violentamente ocupadas por jihadistas Fulani em seis anos, entre 2017 e 2023.
Muitos cristãos acabam sendo mortos durante as invasões.
Segundo o relatório, assinado pelo presidente do conselho e pesquisador principal, Emeka Umeagbalasi, o período analisado foi um “dos mais sangrentos ataques anticristãos na Nigéria”.
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Os pesquisadores relatam que de 1.100 mortes de cristãos indefesos, os pastores Fulani foram responsáveis por não cerca de 800 assassinatos.
Além disso, “mais de 1.400 pessoas foram sequestradas; dos quais 10% podem ser incapazes de retornar vivas para suas famílias. O estado de Kaduna lidera a lista de sequestrados com pelo menos 700, seguido pelo estado de Níger, com 300.”
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Eles observam que o governo liderado por Buhari “protegeu os jihadistas e suas forças de segurança pró-Jihad” enquanto comunidades cristãs eram saqueadas.
O relatório também indica que cerca de 100 igrejas foram danificadas, incendiadas ou destruídas por jihadistas islâmicos entre 12 de abril e 12 de junho.
Créditos: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ACI AFRICA
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