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Nova caverna revela segredos sobre Manuscritos do Mar Morto.

        Manuscritos do Mar Morto: Cavernas de Cunrã.   —  Foto/Reprodução.
 
Nova caverna revela segredos sobre Manuscritos do Mar Morto
Publicado no Conexão Notícia  

Canal no WhatsApp Na década de 1940, foram encontradas 11 cavernas na Cisjordânia que são consideradas uma das maiores descobertas arqueológicas do século 20. Isso porque, dentro delas, estavam pergaminhos que continham os trechos mais antigos já vistos da Bíblia, contemporâneos da época em que Jesus viveu. Agora, arqueólogos acreditam que encontraram uma 12ª caverna.

A coleção de mais de 25 mil fragmentos de manuscritos antigos conhecidos como Manuscritos do Mar Morto inclui, entre outros textos antigos, as cópias mais antigas de livros da Bíblia hebraica. Mas encontrar uma maneira de juntar todos eles para entender seu significado permanecia um quebra-cabeça incrivelmente difícil, especialmente porque a maioria das peças não foi escavada de maneira ordenada. Agora, pesquisadores usaram uma pista intrigante para ajudar nesse esforço: “impressões digitais” de DNA obtidas das peles de animais nas quais os textos foram escritos. Os resultados de seu estudo foram publicados na revista “Cell”.

—  Veja o vídeo sobre os gigantes no final!

Os Manuscritos do Mar Morto são documentos religiosos escritos por uma comunidade judaica, os essênios. Eles viviam perto desse mar extremamente salgado e tinham um templo e uma rotina rígida que lembrava a dos monastérios. A comunidade foi destruída pelos romanos, mas os essênios tiveram tempo de pegar suas cópias das escrituras, colocá-las em jarros e escondê-las nas cavernas. Foi só em 1947 que a primeira caverna foi encontrada, por acidente, por pastores beduínos.
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Na mesma região, chamada de Qumran, uma nova escavação agora revelou mais uma caverna, descoberta exatamente 70 anos depois da primeira. O diretor da escavação, Oren Gutfeld, da Universidade Hebraica, tem certeza de que esta caverna faz parte do mesmo grupo das 11 do Mar Morto e que ela também foi utilizada pelos essênios.

A gruta estava cheia de jarros e tampas feitos especialmente para guardar escritos. O problema é que os jarros estavam todos quebrados e seu conteúdo, removido. Por enquanto, os pesquisadores só encontraram um único pedaço de pergaminho que, à primeira vista, parece estar em branco.

A descoberta dos pergaminhos do Mar Morto, com 2 mil anos de idade, é uma das descobertas arqueológicas mais importantes já feitas”, diz Oded Rechavi, da Universidade de Tel Aviv (Israel). “No entanto, apresenta dois grandes desafios: primeiramente, a maioria deles não foi encontrada intacta, mas desintegrada em milhares de fragmentos, que tiveram que ser classificados e reunidos, sem conhecimento prévio de quantas peças foram perdidas para sempre, ou – no caso de composições não bíblicas – como o texto original deve ser lido. Dependendo da classificação de cada fragmento, a interpretação de qualquer texto pode mudar drasticamente.”

        Tatyana Bitler, curadora da Autoridade de Antiguidades de Israel, mostra fragmentos de pergaminhos do Mar Morto em um laboratório em Jerusalém, em 2 de junho de 2020.   —  Foto/Reprodução/AFP.

Os pesquisadores encontraram também cabeças de machado bem mais modernas, de 1950, bem na época que as primeiras cavernas estavam sendo escavadas. Essa descoberta seria a comprovação de uma teoria antiga: de que nômades beduínos saquearam o sítio arqueológico na época das primeiras escavações e levaram os textos.

Hipótese: os beduínos que encontraram a primeira caverna venderam os textos sem saber de seu valor. Os papéis não receberam atenção da comunidade religiosa até pararem nas mãos de um bispo cristão.

A gruta recém-descoberta não é a única Caverna do Mar Morto a não conter pergaminhos. Foi o caso da chamada Caverna 8, que também foi encontrada com jarros quebrados e sem papéis. Foi nessa escavação que surgiram as primeiras hipóteses de que os textos teriam sido roubados.


Massada

Em 1963-65 foi achado um manuscrito de Eclesiástico em Hebraico e fragmentos de Salmos, Levítico, Gênesis, e o Manuscrito dos Cânticos do Sacrifício do Shabat.
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Nahal Hever e Se’elim

Nessas cavernas ao sul de En-Gedi havia muito material sobre Bar Kochba e alguns manuscritos bíblicos. Destaca-se a tradução grega dos Profetas Menores. Foram achados entre 1952-1961.

O significado das descobertas é por demais relevante para o estudo da Bíblia. Afinal, antes da descoberta dos MMM, a mais antiga cópia da Bíblia Hebraica (Antigo Testamento) era o texto de Ben Asher, arquivado em São Petesburgo e datado do ano 1008 AD. Esse é o Texto Massorético padrão, base da Bíblia Hebraica de Kittel, e da Bíblia Hebraica Stuttgartensia, base de todas as versões da Bíblia. Portanto, os manuscritos bíblicos achados são pelo menos mil anos mais antigos do que o Texto Massorético tradicional que tínhamos à disposição.

Os MMM confirmam que o Texto Massorético foi preservado. Os MMM contêm manuscritos bíblicos muito bem preservados, manuscritos bíblicos diferentes do TM (ou corrompidos) e também material religioso próprio da comunidade local.

O número de manuscritos muito próximos ao Texto Massorético é surpreendente, e revela uma preservação de texto sem precedentes na história. Alguns manuscritos, porém, possuem semelhanças maiores com a Septuaginta. Isso tem enriquecido muito o campo da crítica textual, e deu maior valor à versão grega da Bíblia Hebraico. Além disso, os MMM têm sido úteis aos estudiosos na solução de difíceis problemas de tradução de passagens difíceis e obscuras da Bíblia Hebraica.

As descobertas revelaram o zelo e cuidado meticuloso dos escribas judeus para com os manuscritos bíblicos. Isso explica porque o texto foi tão bem preservado. 

Finalmente, deve ser dito que as versões bíblicas publicadas antes de 1947 não contam com toda essa riqueza dos MMM. Por isso, versões bíblicas precisam ser revisadas e realinhadas com o resultado das pesquisas atuais.

VÍDEO: QUEM FORAM OS GIGANTES? Os manuscritos do Mar Morto nos revelam os segredos dos Nefilins!

Confira o vídeo de Israel com Aline:

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CN - CONEXÃO NOTÍCIA com informações de Pleno News, BBC Brasil e Superinteressante.

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       Dennis Quaid durante o Festival de Toronto.    —  Imagem: Gordon Correll / Flickr.
 
Ator diz que havia começado a escrever a música “On My Way To Heaven” anos atrás, mas só conseguiu concluir quando estava filmando “I Can Only Imagine” (“Eu só posso imaginar”, versão em português). Leia a matéria completa, aqui!

Na candidata à Caverna 12, foram encontrados, além dos jarros e tampas, pedaços de tecido e couro usados para embalar e prender os rolos de pergaminho. Mas não foi só material dos essênios que os arqueólogos encontraram: cerâmicas, lâminas de pedra e pontas de flecha indicam que a caverna começou a ser usada por humanos muito tempo antes, durante a Idade do Cobre e no Neolítico.

Montando o quebra-cabeça
Desde a descoberta desse material, sobretudo no fim das décadas de 1940 e 1950, os estudiosos tentaram montá-lo como um quebra-cabeça, baseando-se principalmente nas propriedades visíveis dos fragmentos, a fim de aprender sobre sua relação com outros fragmentos. No novo estudo, Rechavi e colegas, incluindo Noam Mizrahi, da Universidade de Tel Aviv, e Mattias Jakobsson, da Universidade de Uppsala (Suécia), decidiram procurar mais pistas. De cada peça, eles extraíram o DNA antigo dos animais usados ​​para fazer os pergaminhos. Depois, empregando uma análise forense, eles trabalharam para estabelecer a relação entre as peças com base nessa evidência de DNA e no escrutínio da linguagem nos textos sob investigação.
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As sequências de DNA revelaram que os pergaminhos eram feitos principalmente de ovelhas, o que não era conhecido. Os pesquisadores então raciocinaram que peças feitas com a pele da mesma ovelha deveriam estar relacionadas, e que pergaminhos de ovelhas intimamente relacionadas eram mais propensos a se encaixar do que os de outras ovelhas ou outras espécies.

Sobrevivente do Holocausto falava sobre Jesus no campo de concentração

        Anita Dittman conheceu Jesus aos 7 anos e sobreviveu ao Holocausto.     —  Foto: CBN News.
 
A judia Anita Dittman conheceu Jesus aos 7 anos e foi levada aos campos de concentração. Lá, ela conheceu outros que seguiam Cristo. Leia a matéria completa, aqui!
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