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Bancada evangélica no Congresso já alcança 80% dos partidos.

      Primeira Dama, Michelle, se emociona em culto da bancada evangélica na Câmara dos Deputados.   —  Imagem/Reprodução.
 
Bancada evangélica no Congresso já alcança 80% dos partidos.
Publicado no Conexão Notícia em  23.maio.2022. Atualizado em  26.maio.2022.        

Grupo no WhatsApp O estudo aponta que 62 projetos propostos na pauta de costumes no Congresso brasileiro foram efetivamente aprovados, uma clara evidência da eficiência da bancada evangélica.
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Com 181 deputados e 8 senadores, a Frente Parlamentar Evangélica é composta por filiados de 80% dos partidos representados na Câmara – do PL ao PT – e vota mais alinhada às propostas do governo Bolsonaro (PL) do que o conjunto de deputados. A pauta de costumes tem avançou na Câmara ao longo da atual legislatura, apesar dos críticos fazerem manobras para considerar o contrário, inclusive, fazendo avaliação em comparação com o total absoluto de projetos. Os dados são do Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ.

Segundo informações acessadas pelo Conexão Notícia, baseado em informações da Agenda Capital, o estudo aponta que 62 dos projetos propostos na pauta de costumes na Casa foram efetivamente aprovados, dos quais só quatro deles são de autoria da Frente Parlamentar Evangélica. Segundo a pesquisa, a adesão dos deputados da frente às pautas governamentais é de 77% contra 66% do total da Câmara, portanto, a bancada evangélica tem 11% acima da média, se comparado ao total dos deputados. 


Ainda na matéria da Agenda, há a descrição do posicionamento de Débora Gershon, do Observatório do Legislativo Brasileiro. Ela defende que ainda falta uma pauta específica a ser definida pelos membros da frente, além da construção de uma agenda coletiva para reunir os parlamentares. 

Analisamos que o posicionamento de Gershon pode retratar a visão da oposição, tentando desmotivar o eleitorado da Banda Evangélica. Vejamos o que ela argumenta: “O eleitor evangélico que busca na frente alavancagem dos projetos de seu interesse não encontra nela um espaço capaz de brigar por essa movimentação.” A Débora ainda faz diz que o estudo aponta que o grupo sofre com grau baixo de institucionalização em comparação a outras frentes parlamentares, como a da agropecuária.
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Quem são os cristão da Bancada

Segundo a matéria, a Bancada foi criada em 2003 e oficializada em 2015, a frente representa quase 30% da população e 24% do eleitorado. Sua composição é dividida entre parlamentares evangélicos (46%) e católicos (43%). Veja que fizeram uma confusão entre evangélicos e católicos, os descrevendo como se fossem um só grupo. Assim fica complicado, não é mesmo?

É afirmado também que a "adesão maior dos deputados da frente às pautas governamentais pode ser explicada nos três maiores partidos que a integram. PL, Republicanos e Progressistas somam 45% dos seus membros e representam o núcleo mais estruturado e coeso do Centrão, grupo que apoia o presidente no Congresso."

Analisando as informações e os dados como foram apresentados, notamos qual a ênfase que pretendiam realizar, mais uma vez, desqualificando o propósito dos que garantem a permanência dos deputados da Banca Evangélica.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, participou de uma eleição interna entre as lideranças da Assembleia de Deus. Segundo a matéria, houve um acordo para que Sóstenes e Cezinha de Madureira (PSD-SP) se revezassem no cargo entre 2021 e 2022. Realmente não confirmamos a informação de que o acordo realmente tenha existido. 

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Já o bispo Samuel Ferreira, que pertence ao Ministério Madureira, é um dos defensores da recondução de Cezinha em 2022 – o que pode ter provocado descontentamento do pastor Silas Malafaia, do Ministério Vitória em Cristo, já que ele é considerado como mentor de Sóstenes.

        Bispo Samuel Ferreira e Bolsonaro.  —  Imagem/Reprodução.

Ser favorável ou contra a recondução de uma liderança, assim como discordar de pontos de vistas e coisas semelhantes, faz parte de efeitos corriqueiro de qualquer grupo político, contudo, a bancada evangélica parece não ter o direito de tais coisas. Vejamos a análise feita pelo `Portal Agenda Capital, mais uma vez citando Débora Gershon

“Essa heterogeneidade da frente começa inclusive a suscitar disputas políticas”, afirmou Debora, doutora em ciência política e responsável pela pesquisa. Ela argumenta que esse conflito é um dos fatores que mostram o processo de institucionalização do grupo: “Não é usual que haja disputa pela presidência de uma frente parlamentar”.

Débora continua: “A frente não tem uma produção legislativa coesa a ponto de produzir e aprovar os projetos como grupo.”

Para arrancar indignação dos leitores a Agenda Capital alfineta com a fala da deputada Benedita da Silva (PT-RJ): “A frente não é de representação dos evangélicos. É de deputados e senadores. Somos de denominações e de partidos diferentes.” “São evangélicos, estão defendendo interesses dos seus partidos e não sei onde pode prosperar. Podemos ter mais evangélicos na Câmara, mas lá somos políticos. Faço parte da frente, mas sou da bancada do PT.” 
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Realmente fizeram o jogo do contra quando elegeram Benedita da Silva para falar como representante da Bancada Evangélica. Seria essa escolha aleatória ou havia o propósito de jogar um balde de água fria sobre os eleitores da bancada? A escolha por si mesmo, acreditamos que já basta.

Quanto as Proposições

Agora, para fechar a matéria, chegamos ao projetos apresentados com maior participação da frente evangélica. Esses projetos estão concentrados em três principais temas, segundo os dados da Agenda Capital: "Processo legislativo e atuação parlamentar (49%), direito penal e processual penal (48%) e defesa e segurança (48%). Finanças públicas (44%), administração pública (31%) e direitos humanos e minorias (19%) estão entre os temas mais comuns dos textos aprovados assinados pela frente."


CN - Conexão Notícia com informações do Portal Agenda Capital.
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