A Igreja Acolhedora que dá Voz a Mulher Evangélica Agredida
A Igreja Acolhedora que dá Voz a Mulher Evangélica Agredida
Mundo Cristão | Em seu novo artigo para o Folha Gospel, na coluna “Direito Nosso”, o Dr. Gilberto Garcia fala sobre o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de uma bacharelanda da Faculdade Evangélica das Assembleias de Deus no Brasil (FAECAD/CGADB) na Disciplina: “A Igreja e o Direito Civil”, da qual ele foi orientador.
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O TCC que teve como tema: o tema: “A Igreja Acolhedora que Dá Voz a Mulher Evangélica Agredida” apontou iniciativas de várias Igrejas Evangélicas para prevenir e combater a violência doméstica nas famílias de crentes, entre os quais: ‘Projeto Redomas’, ‘Igreja Universal do Reino de Deus’, ‘Confederação Metodista de Mulheres’, ‘Igreja Evangélica de Confissão Luterana’, ‘Igreja Presbiteriana Independente’, ‘Igreja Adventista do Sétimo Dia’, ‘União Feminina Missionária Batista do Brasil’, entre outras.
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O Dr. Gilberto Garcia também fala sobre uma pesquisa que a bacharelanda realizou com mulheres casadas, solteiras e divorciadas, em que foi feita a seguinte pergunta: Se você estivesse dentro de um casamento, de cônjuges evangélicos, sofresse violência do seu companheiro, e depois de um período de silêncio decida pedir ajuda, qual seria o primeiro lugar que procuraria? A igreja, a delegacia ou a família? 50% optaram pela família, 40% pela delegacia especializada e apenas 10% pela Igreja.
Compreender a necessidade de que a igreja dá voz a estas mulheres violentadas por seus maridos, noivos ou namorados evangélicos é uma necessidade sociocultural tendo em vista os avanços da era pós-moderna. A Igreja pode e deve desempenhar um papel importante com iniciativas ao combate a violência contra a mulher. A criação de grupos de apoio as vítimas com uma equipe especializada para que haja acompanhamento, não somente as vítimas, mas medidas preventivas de conscientização ao agressor de suas más ações. (…)”, grifo nosso.
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E, prossegue: “(…) É importante que a igreja desenvolva trabalhos específicos para o indivíduo que promove a violência dentro de um relacionamento evangélico afetivo, tais medidas poderá (sic) desenvolver as virtudes, tais medidas desenvolverá as virtudes do fruto do espírito (Gl 5:22,23). Essas iniciativas têm como objetivo prevenir e conscientizar as pessoas sobre o assunto. Dentre as muitas ações que a Igreja pode desenvolver é inserir constantemente este assunto em suas reuniões, através de ‘Lições da EBD’; ‘Série de Sermões Temáticos’; ‘Congresso de EBD’; ‘Programas de Homens Líderes (ONU)’; ‘DVDs Orientativos: Bíblica e Juridicamente’; ‘Semanas da Família Direcionadas para a Violência Doméstica’; ‘Encontros de Conscientização de Mulheres’; ‘Compartilhamento Vivência Famílias Saudáveis’; ‘Testemunhos Restauração de Famílias Atingidas pela Violência Doméstica’. A presente obra busca relatar a necessidade de escutar as dores das agredidas fora do espaço do “amor” religioso e familiar que as silenciam, com o objetivo de despertar a igreja para que seja um instrumento de Deus na erradicação da violência contra a mulher evangélica praticada no seio da igreja. (…)”, grifo nosso.
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É plano de Deus que mulheres cristãs vivenciem a prática do ‘Amor ao próximo mais próximo’, que são os cônjuges no âmbito do lar evangélico, exercitando o desafio da edificação de famílias que sejam testemunho de vida em comunhão, numa contribuição para a construção de uma sociedade saudável, mercê da graça do Senhor; e que as Igrejas assumam uma postura proativa de acolhimento as irmãs que, às vezes, mas não raramente, no namoro, noivado ou casamento, tem sido afligidas, infelizmente, pela violência em relacionamentos com evangélicos, em qualquer de seus níveis: psicológica, patrimonial, sexual, moral ou física, inclusive religiosa, provendo encontros, debates, seminários, pregações, estudos na escola bíblica sobre a perspectiva teológica da submissão bíblica (Missão Adjunta a Missão Principal), para o fortalecimento dos lares, das famílias, da criação de filhos, na importância da igualdade sociológica do homem com a mulher para a sociedade, como disposto no Código Civil, na Constituição Federal, e, sobretudo, na Bíblia Sagrada.
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“E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.”, Eclesiastes 4:12.
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Autor: Dr. Gilberto Garcia é Advogado, Pós-Graduado e Mestre em Direito. Especialista em Direito Religioso, Professor Universitário, e, Presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa do IAB/Nacional - (Instituto dos Advogados Brasileiros). Autor dos Livros: "O Novo Código Civil e as Igrejas" e "O Direito Nosso de Cada Dia", Editora Vida, bem como, "Novo Direito Associativo", Editora Método/Grupo GEN, e Coautor nas Obras Coletivas: "In Solidum - Revista da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da UNIG", Ed. Gráfica Universitária/RJ; "Questões Controvertidas - Parte Geral Código Civil", Grupo GEN, e, "Direito e Cristianismo", Volumes 1 e 2, Editora Betel, e, "A Cidadania Religiosa num Estado Laico: a separação Igreja-Estado e o Exercício da fé, Editora PoD, e, ainda, do DVD - "Implicações Tributárias das Igrejas", Editora CPAD
Folha Gospel
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