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Crianças vão parar no hospital depois de tentarem imitar Round 6

   Série aborda pontos como violência e conteúdo sexual, o que é impróprio para crianças.  —  Foto: Reprodução/Netflix.

Crianças vão parar no hospital depois de tentarem imitar Round 6
Publicado no Conexão Notícia em 23.outubro.2021.   

Mundo Cristão Brincadeira aconteceu na última semana e, ao todo, cinco crianças foram para o atendimento médico.

Cinco alunos precisaram de atendimento médico depois de brincarem de Round 6, série mais vista da Netflix em língua estrangeira. O caso aconteceu na última semana, no dia 13 de outubro, e reacendeu a polêmica sobre a classificação etária para títulos no streaming.


O caso aconteceu na França e foi reportado pelo jornal Le Parisien. De acordo com as informações, o acidente foi causado por um confronto entre alunos do terceiro e do sexto ano do College George-Sand. A brincadeira teria "fugido do controle" e se transformado em uma situação violenta, que levou as crianças a passar por atendimento médico.

Ainda segundo o Le Parisien, três processos de expulsão contra os alunos que começaram a simulação da série estão em andamento. O colégio não informou quem foram os alunos responsáveis pelo início do confronto nem se eram do terceiro ou do sexto ano.

   Série aborda pontos como violência e conteúdo sexual.  —  Foto: Reprodução/Netflix.

O fato de que crianças estão vendo a série surpreendeu o criador de Round 6, Hwang Dong-hyuk, que afirmou "nem pensar" que a série seria assistida por crianças, uma vez que não foi feita para elas, como afirmou em entrevista ao O Globo. 

Atualmente, a série tem classificação indicativa de 16 anos na Netflix.

O fato reacende o debate sobre a responsabilidade do que crianças assistem nas plataformas de streaming. 

Em um fenômeno como o da série — que pode ser assistida de forma fácil em qualquer lugar — lembrar do diálogo com as crianças é um ponto fundamental para evitar consequências graves a partir do que é visto na obra de ficção.

Como parte desse esforço, uma escola no Rio de Janeiro chegou a enviar um comunicado a pais e responsáveis alertando sobre o conteúdo de violência presente na série, como mostrou o G1. 


Em resposta a isso, psicólogos e educadores também reforçaram o controle ou, pelo menos, uma orientação sobre esse tipo de acesso a conteúdo sensível para evitar danos às crianças.

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