Brasil tem acordo para 100 milhões de doses da Pfizer, diz ministro Queiroga
Brasil tem acordo para 100 milhões de doses da Pfizer, diz ministro Queiroga
Agentes de Saúde | Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil assinará em breve um novo contrato para a compra de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta 2ª feira (3.mai.2021) que o Brasil assinará em breve um novo contrato para a compra de mais 100 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19.
A nova remessa deve chegar ao país ainda neste ano, entre outubro e dezembro, depois da entrega do 1º lote de 100 milhões de doses já acertado anteriormente.
“Um contrato com a Pfizer já na iminência de ser fechado, um novo contrato, para 100 milhões de doses de vacina”, disse Queiroga, em evento promovido pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Ou seja, o Brasil terá à disposição de sua sociedade 200 milhões de doses da vacina Pfizer. Isso equivale a imunizar cerca da metade de sua população ainda esse ano porque esse segundo contrato prevê para o mês de outubro já 35 milhões de doses da Pfizer. Então, estou tranquilo em relação a essa previsão, associada à ampla campanha de vacinação que já estamos fazendo em parceria com estados e municípios. completou o ministro da Saúde.
Queiroga ainda destacou o fato do Brasil ser um dos poucos países do mundo com capacidade de produção nacional de vacinas contra o coronavírus em duas instituições públicas: A FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Instituto Butantan.
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O ministro também voltou a falar que o governo tem planos para ampliar a testagem da população para a detecção de casos de covid-19.
No ano passado, o governo alocou mais de R$ 235 milhões em testes de RT-PCR, mas esse ano temos estratégias mais eficientes, testes rápidos a base de antígenos, que podem servir para ajudar a retomada das nossas atividades econômicas, disse o ministro.
Queiroga reiterou que as medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, serão uma das prioridades do governo, “passada a questão da 2ª onda de casos do novo coronavírus”.
Paralelamente, o governo tem incentivado o uso de medidas não farmacológicas. Tenho, desde meu primeiro dia, feito um alerta de maneira reiterada acerca da importância do uso de máscaras. Acredito que os senhores tenham conhecimento dessa iniciativa. Claro, não vamos conseguir isso na base da lei – o Brasil já te muitas leis e as pessoas as descumprem de maneira reiterada, afirmou o ministro.
REFORMA E FORTALECIMENTO DO SUS
Queiroga disse que o legado da pandemia é “se conhecer a importância do SUS (Sistema Único de Saúde)” e defendeu que o sistema seja reforma para tornar o sistema mais eficiente.
“O SUS é um patrimônio de todos os brasileiros e devemos fortalecê-lo, não só na assistência especializada, mas sobretudo na atenção primária”, disse o ministro.
Nesse sentido, Queiroga afirmou que o governo apresentará até 4ª feira (5.mai.2021) uma portaria para alocar R$ 1 bilhão para investimentos na atenção primária, em questões como cuidados com infância, adolescência e envelhecimento.
Ou seja, são políticas públicas de saúde que tem o condão de melhorar a vida do povo brasileiro., afirmou.
“Nós precisamos reformar o Sistema Único de Saúde. É claro que nós temos uma reforma tributária a ser analisada pelo Congresso Nacional, nós temos um ambiente político muito exigente, com muita divergência, redes sociais muito inflamadas”, afirmou, acrescentando que é necessário mudar modelo do SUS com melhor eficiência da alocação dos recursos.
Queiroga também comentou sobre saúde suplementar, ao mesmo tempo que disse que não tem interesse em controlar preços, criticou a concentração no setor e a regra que permite à ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) regular os reajustes de planos de saúde, mas não os de plano individuais.
Não é função do Ministério da Saúde intervir em política de preço, deixo bem claro aqui para não dizerem que estou querendo controlar preço da saúde suplementar, não quero e não é minha função, mas também não podemos achar que é normal determinadas seguradoras num contexto pandêmico querendo reajustar plano de saúde em 30%, criticou.
Sérgio Lima/Poder360 - 21.abr.2021
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