Sindicatos pressionam prefeito de Maceió pela recomposição salarial dos Agentes de Saúde
Sindicatos pressionam prefeito de Maceió pela recomposição salarial dos Agentes de Saúde
Agentes de Saúde | Em assembleia geral realizada na quinta-feira (27), representantes sindicais discutiram com suas categorias medidas para reivindicar a revisão prevista na Constituição Federal e Legislação Municipal, além de progressões por título e mérito
A recomposição salarial dos servidores públicos de Maceió foi tema da assembleia geral realizada na manhã de quinta-feira (27) na Praça Dois Leões, localizada no bairro de Jaraguá. Esta revisão é prevista na Constituição Federal e também na Legislação Municipal, mas está sendo negada pelo atual prefeito, JHC.
Durante a ação, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió transmitiu aos servidores todos os informes sobre o posicionamento da gestão municipal e discutiu sobre a pauta de reivindicações. Outro assunto abordado foi a retomada das progressões por título e mérito.
De acordo com os sindicatos, desde 2014 os servidores públicos de Maceió acumulam mais de 25% em perdas salariais, enquanto dados oficiais afirmam que recentemente o município atingiu o percentual histórico de 37% da Renda Corrente Líquida (RCL) no comprometimento com a folha de pagamentos, o que garante as condições necessárias para conceder a recomposição salarial.
LEIA TAMBÉM:
O presidente do SINDACS-AL, Nelson Cordeiro, aproveitou a mobilização para lembrar da implantação do piso salarial dos agentes de combate às endemias, um direito garantido pela Lei Federal 13.708/18, mas que vem sendo ignorado pela Prefeitura de Maceió desde a gestão anterior.
Maceió é uma das capitais que ainda não paga o piso salarial. Os agentes de endemias estão recebendo apenas R$ 1.100,00 (mil e cem reais), enquanto o valor adotado nacionalmente é de R$ 1.550,00 (mil quinhentos e cinquenta reais). Nós não vamos abrir mão da implantação do piso salarial dos ACE, pois é um direito garantido por lei!, enfatizou.
“QUEM NÃO PODE COM A FORMIGA, NÃO ASSANHA O FORMIGUEIRO!”
Após um amplo debate, o grupo decidiu caminhar até a sede da Prefeitura de Maceió. Palavras de ordem foram entoadas por representantes sindicais e servidores públicos, em reivindicação pela recomposição salarial e outros direitos. Seguindo todos os protocolos de segurança contra a COVID-19, o grupo aproveitou o momento para expor a insatisfação com a gestão e cobrar um canal direto de negociação com o município.
A mobilização surtiu efeito e uma comissão formada por um representante de cada sindicato foi chamada para uma conversa com o secretário de governo Francisco Sales. Ele informou que a Prefeitura fará uma consulta ao Tribunal de Contas do Estado para saber se é possível conceder a recomposição.
LEIA TAMBÉM:
Outro compromisso firmado pelo secretário de governo foi a realização de uma reunião nesta sexta-feira (28) na Secretaria Municipal de Gestão (SEMGE), com o objetivo de definir junto a uma comissão os pontos referentes às progressões por título e mérito, além de outros assuntos como a consignação dos convênios dos sindicatos com a Prefeitura de Maceió.
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió se manterá vigilante enquanto aguarda os posicionamentos da gestão. “Não vamos cruzar os braços enquanto não houver uma solução. Continuaremos lutando pela recomposição salarial, pelas progressões e pelo piso nacional dos ACE. Agora a união dos sindicatos e suas respectivas categorias é fundamental para a luta em defesa dos nossos direitos”, concluiu Nelson Cordeiro.
MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DE MACEIÓ
O Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió é formado por: SINDACS-AL, SINMED, SINTEAL, SINDCOMARPH, SINDSAÚDE, SINDAS, SINDPSI, SINDSPREF, SINDGUARDA, SINEAL, SASEAL, SOEAL, SINDNUT, SINDPREV, SINDATRAN, FETAM e CUT.
Publicado no CN - Conexão Notícia e JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil
Ministério da Saúde libera vacinação de não prioritários de 18 a 59 anos sem comorbidades.
Profissionais de creches e pré-escolas deverão ser os primeiros da fila; serão incluídos todos os que trabalham na Educação, não somente professores. Cidades que não tiverem demanda suficiente de certos grupos prioritários poderão reservar parte das doses para público de 18 a 59 anos sem comorbidades. Leia a matéria completa, aqui.
LEIA TAMBÉM:
BRASÍLIA: Audiência Pública debate a situação dos Agentes de Saúde (ACS/ACE), diante falta de acesso aos direitos
Embora o tema da Audiência Pública na Câmara dos Deputados tenha sido "Situação das categorias dos ACS e ACE durante a pandemia," a ênfase maior foi dada à precarização dos agentes. Leia a matéria completa, aqui.
Agentes de Saúde: Detalhes que você precisa saber sobre a PEC 14/2021
Dr. Leonardo apresenta PEC para garantir aposentadoria especial aos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias.
O ato de protocolo contou com a presença do deputado federal Odorico Monteiro (CE), que assim como Dr. Leonardo, também é médico e luta pela causa dos ACS e ACE, e por isso assinou como um dos co-autores da PEC. Leia a matéria completa, aqui.
LEIA TAMBÉM:
Conteúdo relacionado:
Brasil | Mundo | Coronavírus | Solidariedade | Justiça | Economia | Governo | Política | Fé
Ministério da Saúde | Agentes de Saúde | Tecnologia | Gospel | Saúde | Dinheiro | STF
Faça o seu comentário aqui!