CPI ouve Dimas Covas, diretor do Butantan, nesta quinta-feira
CPI ouve Dimas Covas, diretor do Butantan, nesta quinta-feira
Brasil | Senadores querem saber sobre atuação na busca e na produção de vacinas contra a covid-19 e conversas com o governo federal sobre o assunto.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ouve nesta quinta-feira, 27, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Ele será questionado, entre outros assuntos, sobre a atuação e as conversas com o governo federal desde o início da pandemia relacionadas a pesquisa, produção e aquisição de vacinas contra a covid-19.
Em outros depoimentos, testemunhas disseram que o Ministério da Saúde teria ignorado e recusado ofertas de vacina da Pfizer. Os senadores da CPI querem saber se também houve dificuldades nas negociações em relação a insumos e à vacina Coronavac, produzida em parceria com o Instituto Butantan.
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O depoimento do ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco, que estava marcado para esta quinta-feira, será adiado. Ele informou à CPI que ainda está se recuperando, depois de ter sido diagnosticado com covid-19. Os senadores ainda não definiram uma nova data para ouvi-lo.
Na quarta-feira, 26, a comissão aprovou a convocação de nove governadores e a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do ex-ministro da pasta Eduardo Pazuello. Os dois serão questionados sobre falas que foram desmentidas em depoimentos de outras testemunhas e sobre informações novas que surgiram depois que eles foram ouvidos.
Os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentaram requerimentos para chamar Queiroga novamente. O primeiro argumentou que o depoimento anterior “foi lacônico em muitos aspectos, inclusive e sobretudo porque alegou estar há poucos dias na condição de ministro da Saúde”.
Além disso, o depoimento, segundo Humberto Costa, “foi contraditório em diversos aspectos”. Um deles teria sido quando Queiroga disse que não houve indicação do uso da cloroquina para tratamento da covid-19 durante a gestão dele. O ministério, entretanto, ainda não revogou uma portaria que orienta o uso da medicação, “mesmo sabendo-se que ela não possui eficácia”.
Foto: NELSON ALMEIDA/AFP/Getty Images
Por Alessandra Azevedo, de Brasília - EXAME.
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