Bahia: Prefeito deixa de pagar Adicional e agentes de saúde paralisam atividade
Bahia: Prefeito deixa de pagar Adicional e agentes de saúde paralisam atividade
Agentes de Saúde | Agentes comunitários de saúde de Feira de Santana-BA, paralisaram as atividades nesta segunda-feira 05/04. Eles reivindicam o pagamento do Adicional de Jornada Excedente (AJE) que foi suspenso pela prefeitura.
O presidente do sindicato da categoria, Antônio Oliveira do Rosário, disse ao Acorda Cidade que a reivindicação dos agentes é justa. Ele comentou que o agente comunitário de saúde é o trabalhador de saúde que fica na ponta e está trabalhando na linha de frente da covid-19. Segundo ele, dois colegas morreram vítima da covid-19 durante a pandemia e a suspensão do AJE é um total desrespeito do governo municipal com a classe.
Os dois últimos prefeitos antes do prefeito Colbert Martins nos garantiram o pagamento e isto está na Lei 094, Lei Orgânica do Município. É vergonhoso dizer que 4,9% do que ele retirou chega a R$75 e é vergonhoso para uma categoria que só tinha como adicional esse AJE e assim mesmo foi retirado. Estamos em busca pessoal de resposta. Já enviamos a documentação, deixamos com o chefe de gabinete, deixamos com o secretário de saúde, na administração e na Secretaria da Fazenda. Já entregamos a documentação à prefeitura e o prefeito Colbert tem essa documentação em mãos. Principalmente a carta compromisso do último gestor. Onde está o compromisso. Foi garantido para nós que o agende comunitário de saúde faz jus ao AJE, declarou.
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O presidente do sindicato frisou também que o prefeito Colbert Martins (MDB/Bahia) já pagava o AJE há dois anos e que agora retirou o pagamento sem dar nenhuma explicação e sem dialogar com a categoria. Para ele, a prefeitura está desrespeitando os trabalhadores.
Nosso protesto, está com esta paralisação hoje. Os agentes estão em suas casas, Se por ventura não formos atendidos, vamos sentar com o jurídico, observar as leis para que não venhamos ter prejuízos e vamos partir para uma manifestação de um período maior e não resolvendo, vamos puxar uma greve”, concluiu.
Com informações de Ney Silva do Acorda Cidade.
Repercussão: ACS/ACE ficam chocados com situação da categoria em Salvador
Uma realidade extremamente lamentável
A situação da categoria na capital baiana é extremamente humilhante. Como foi afirmado na matéria anterior: nem mesmo a condição de capital com todo o potencial econômico que a honrosa posição condiciona à cidade, foi suficiente para garantir que os recursos garantidos pelo FNS - Fundo Nacional de Saúde, chegasse até os seus destinatários.
Enquanto o valor mínimo a ser pago aos agentes é de 1.550 (hum mil quinhentos e cinquenta reais), em Salvador a categoria recebe quase a metade como salário base, ou seja, apenas R$ 877 (oitocentos e setenta e sete reais). Isso chega a ser humilhante! Leia a matéria completa, aqui!
JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil
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