Governadores de 22 estados assinam pacto de enfrentamento à Covid-19
Governadores propõem pacto de enfrentamento à Covid-19
Brasil | Os governadores sugerem ainda a criação de um comitê gestor para conduzir as ações referentes ao enfrentamento da pandemia.
No momento mais grave da pandemia no Brasil, governadores de 22 unidades da Federação divulgaram nesta quarta-feira (10), uma proposta de Pacto Nacional pela Vida e pela Saúde. No documento, os chefes do Executivo estadual defendem três pilares para enfrentamento da crise sanitária: expansão da vacinação, apoio a medidas restritivas e apoio aos Estados para manutenção e ampliação de leitos.
Os governadores sugerem ainda a criação de um comitê gestor para conduzir as ações referentes ao enfrentamento da pandemia. O grupo, de acordo com o que propõe no pacto, teria a participação de membros dos Três Poderes e de todos os níveis da federação, além da assessoria de uma comissão de especialistas.
Na terça-feira (09), o Brasil registrou novo recorde no número de mortes pela covid-19. Foram 1.954 óbitos em 24 horas, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. No total, o País já registrou 268.568 mortes pela doença, com 11 125.017 casos confirmados. Os dados do consórcio, composto por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, são coletados junto às secretarias estaduais de saúde.
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Os cinco governadores que, até a quarta, não aderiram ao pacto são: Wilson Lima (PSC-AM); Ratinho Junior (PSD-PR); Cláudio Castro (PSC-RJ), Marcos Rocha (PSL) e Carlos Moisés (PSL-SC).
O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que propôs o pacto, no último domingo (07), afirmou que vai continuar em busca de adesão dos colegas. "Vamos seguir dialogando com os colegas que ainda faltam, para unidade nacional!", disse.
O documento é fruto de articulações iniciadas em reunião realizada em 12 de fevereiro, em que estavam presentes, além dos governadores, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Os governadores pediram que o Congresso assuma a linha de frente da coordenação da crise de covid-19, alegando "omissão e negação" por parte do presidente Jair Bolsonaro.
Reafirmamos tal proposição, que se tornou ainda mais emergencial pelo agravamento da situação sanitária, com terríveis perdas de vidas, além de danos econômicos e sociais. O coronavírus é hoje o maior adversário da nossa nação. Precisamos evitar o total colapso dos sistemas hospitalares em todo o Brasil e melhorar o combate à pandemia. Só assim a nossa pátria poderá encontrar um caminho de crescimento e de geração de empregos, diz trecho do pacto.
AGÊNCIA ESTADO
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