Após YouTube tirar o canal Terça Livre, deputados buscam enquadrar redes sociais por postura autoritárias
Após YouTube tirar o canal Terça Livre, deputados buscam enquadrar redes sociais por postura autoritárias
Brasil | A decisão do YouTube de tirar do ar o canal Terça Livre, na última quinta-feira, 4, provocou revolta entre deputados ligados ao presidente Jair Bolsonaro. Os parlamentares, em sua maioria do PSL, buscam agora uma forma de enquadrar a plataforma de vídeos pela atitude que consideram autoritária. Os parlamentares também pretendem encontrar maneiras de coibir a moderação abusiva de conteúdos publicados em redes sociais, como o Twitter, Facebook e Youtube.
A deputada Carla Zambelli, que é aliada do governo, cotada para assumir a Secretaria de Comunicação da Câmara, foi na última semana ao Ministério Público Federal para pedir a adoção de providências contra o YouTube em razão do que denominou de censura ao canal do blogueiro Allan dos Santos.
Ainda na sexta-feira, 5, a deputada Caroline de Toni, do PSL de Santa Catarina, protocolou projeto de lei com o objetivo de responsabilizar as plataformas digitais por suas medidas abusivas de moderação de conteúdo.
VEJA TAMBÉM:
O texto prevê que “o provedor de aplicações de internet que censurar ou banir opinião ou perfil de usuário, ou rotular o conteúdo de opinião de usuário, responderá pelos danos causados ao próprio usuário ou, solidariamente com este, a terceiros”.
A deputada também revelou ter interesse em envolver o Twitter, que vem marcando postagens que publiquem conteúdo dos conservadores e removendo posts. O perfil do Ministério da Saúde foi um dos que tiveram um post rotulado como “enganoso”. A publicação fazia referência ao tratamento precoce para Covid-19, com a prescrição de remédios sem eficácia comprovada cientificamente.
Veja outras formas de doações, aqui!
Conteúdo relacionado:
Brasil | Mundo | Coronavírus | Solidariedade | Justiça | Economia | Governo | Brasília | Fé
Ministério da Saúde | Agentes de Saúde | Tecnologia | Gospel | Saúde | Dinheiro | STF
Faça o seu comentário aqui!