ONG Club Up, para pessoas com deficiência, precisa de doações; conheça a história da organização
ONG Club Up, para pessoas com deficiência, precisa de doações; conheça a história da organização em Juiz de Fora
Solidariedade | A ONG desenvolve diversos tipos de atividades para pessoas com deficiências, transtornos ou dificuldades cognitivas. Com 19 famílias na lista de espera, eles precisam de mais ajuda para atendê-las.
A Organização Não Governamental (ONG) Club Up, que desenvolve diversos tipos de atividades para pessoas com deficiências, transtornos ou dificuldades de evolução, precisa de doações para beneficiar um número maior de famílias em Juiz de Fora.
Segundo a idealizadora do projeto, Jamily Fazza Fernandes, a Club Up tem 27 pessoas assistidas nas atividades terapêuticas individuais e mais 19 famílias cadastradas na lista de espera.
Desses 27 atendidos, recebemos doação de apenas 30% do valor mensal pago para os atendimentos. O restante é pago por nossa família. É preciso aumentar o recebimento mensal de doações para que mais vagas possam ser oferecidas, explicou Jamily.
Conheça a história da Club Up e saiba como ajudar.
Vontade de ajudar
A ONG Club Up foi fundada em 2020, mas a ideia já vinha se formando desde 2013, quando Francisquinho, filho de Jamily, nasceu com síndrome de Down.
Ela, que até então trabalhava no setor de Recursos Humanos, e o marido, Francisco Altomar Neto, que é engenheiro, começaram então um caminho novo, "repleto de amizades e terapias".
O casal descobriu as dificuldades que muitas famílias passam por não terem condições de pagar as atividades necessárias para o desenvolvimento correto dos filhos.
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Dentro de nós havia uma inquietação, uma vontade de fazer mais por essas famílias e, principalmente para que todas as crianças possam ter oportunidade de se desenvolver com estímulos adequados à necessidade, comentou Jamily.
A Club Up aceita bebês, crianças, jovens e adultos e, conforme a idealizadora, até mesmo pessoas com diagnósticos ainda não estabelecidos.
O objetivo é "aprender com a diversidade, buscar a melhor forma de desenvolvimento físico, intelectual e integral [dos beneficiados]" e "estabelecer o convívio humanizado entre pessoas diferentes".
Entre as atividades terapêuticas oferecidas, destacam-se a fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, nutrição, psicopedagogia e terapia com cães.
Já nas terapias coletivas, que precisaram ser suspensas durante a pandemia do coronavírus, a ONG oferece aulas de teatro, yoga, capoeira, culinária, música, entre outras.
Jamily afirmou que a vontade principal da Club Up é fazer com que os assistidos não se contenham com mensagens do tipo “não podem ou não conseguem”.
Eu já ouvi que meu filho não seria capaz de andar de bicicleta e, hoje, aos 7 anos de idade, ele anda de bicicleta sozinho, sem rodinhas de apoio, contou.
Como doar?
De acordo com a fundadora, os assistidos da Club Up podem ser incluídos em qualquer atividade oferecida no Espaço Com-Viver, mediante disponibilidade financeira da ONG:
As famílias fazem cadastro prévio e passam por uma entrevista com algum responsável pela ONG. Havendo disponibilidade, são encaminhadas para entrevista com os profissionais que oferecerão o atendimento.
Para atender as 19 famílias inscritas na lista de espera, ou mais famílias que se interessem em receber a ajuda, é necessário o aumento no recebimento mensal de doações.
Saiba como ajudar a Club Up — Foto: Jamily Fazza Fernandes/Arquivo pessoal
Saiba como ajudar a Club Up — Foto: Jamily Fazza Fernandes/Arquivo pessoal
Jamily explicou também que a ONG recebe doações esporádicas, feitas individualmente, a qualquer momento e de qualquer quantia. O valor deve ser transferido para Banco do Brasil, agência 2995-5, conta 60.734-7 e CNPJ 35.956.340/0001-75.
Já aqueles que desejam ajudar mensalmente é possível assinar o clube de vantagens. Os assinantes ainda ganham descontos em diversos estabelecimentos.
A Club Up fica na Rua Ernesto Silva, 38, no Bairro São Pedro, e atende pelo telefone (32) 3512-8525. Confira também o Facebook e o Instagram da ONG.
Por Milena Grijó, G1 Zona da Mata
Publicado no JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil
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