Header Ads


VÍDEO: Laboratórios brasileiros desenvolvem soro contra a Covid-19; especialistas comentam

O Instituto Butantan está desenvolvendo um soro contra a covid-19 —  Foto/Reprodução.

VÍDEO: Laboratórios brasileiros desenvolvem soro contra a Covid-19; especialistas comentam
Publicado no Conexão Notícia em 02.jan.2020.  

Coronavírus | O Instituto Butantan, de São Paulo, está realizando um estudo para desenvolver um soro contra a covid-19, a partir do plasma de cavalos. A técnica utilizada é parecida com a produção do soro antirrábico, por exemplo.

Foram escolhidos 10 cavalos da fazenda do instituto nos quais o vírus inativo foi introduzido para estimular a produção de anticorpos. Após a inoculação, é feita a coleta do plasma, que é uma parte do sangue. A máquina automaticamente já separa o que é plasma e o que é série vermelha.

Confira o vídeo:


Depois de ser retirado do cavalo, o plasma passa por uma inspeção visual para ser aprovado, ele é selado e pesado, e sai da fazenda em direção ao laboratório, onde são feitos vários testes para comprovar segurança e eficácia.


Atualmente, o plasma dos cavalos já é utilizado para fabricar outros soros como os peçonhentos (serpentes), artrópodes (aranhas), antitetânico, antirrábico e botulínico.

Caso se mostre seguro e eficaz, o soro será capaz de amenizar o agravamento dos sintomas da infecção.

Iniciativa no Rio de Janeiro
Pesquisadores do Instituto Vital Brazil, em parceria com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), também estão desenvolvendo um soro para combater o novo coronavírus com a mesma técnica.

Já vimos em muitas pesquisas realizadas pelo mundo que o tratamento a partir do plasma de pessoas curadas da covid-19 teve efeito positivo no tratamento de infectados em estado grave, afirma Adilson Stolet, presidente do Instituto Vital Brazil.

Em entrevista a VivaBem em julho, Stolet afirma que o uso desses anticorpos é útil para evitar que o quadro da doença evolua para a forma grave.

O especialista lembra ainda que uma das vantagens da técnica é que cada cavalo produz um volume maior de anticorpos —diferente do volume que seria aproveitado de uma pessoa, por exemplo. 

Os animais em nenhum momento sofrem com o processo de retirada do plasma e conseguimos, assim, uma quantidade grande de medicamento disponível, explica.
UOL

Conteúdo relacionado:
Tecnologia do Blogger.