App do Ministério da Saúde que recomendava uso de cloroquina é retirado do ar
App do Ministério da Saúde que recomendava uso de cloroquina é retirado do ar
Brasil | Após receber críticas por recomendar o uso de cloroquina e outros medicamentos que, segundo os críticos, podem até agravar o quadro clínico de pacientes com suspeita de covid-19, a plataforma TrateCOV foi retirada do ar.
O sistema foi lançado pelo Ministério da Saúde na semana passada, em Manaus, e era destinado à orientação de profissionais de saúde sobre possíveis tratamentos do novo coronavírus.
Em nota, o ministério alegou que o aplicativo havia sido “invadido e ativado indevidamente” e disse que a retirada foi “momentânea”. “Informamos que a plataforma TrateCOV foi lançada como um projeto-piloto e não estava funcionando oficialmente, apenas como um simulador”, reiterou.
O app foi criticado nos últimos dias por recomendar medicamentos cuja ineficácia para o tratamento do novo coronavírus já foi comprovada em estudos, caso da cloroquina e a hidroxicloroquina, por exemplo. Isso motivou uma recomendação e um pedido de retirada da plataforma do ar, abertos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSOL).
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Segundo o governo federal, o diagnóstico ocorria por meio de um sistema de pontos que obedecia "rigorosos critérios clínicos". O teste com o produto foi feito em Manaus, onde mais de 340 profissionais de saúde foram cadastrados no sistema.
Na quarta-feira, 20, o deputado Freixo anunciou ter acionado a Justiça Federal para retirar o aplicativo do ar. Ele alegou que o TrateCOV estava sendo “usado ilegalmente para estimular o uso de cloroquina, inclusive em casos cujos sintomas descritos são de ressaca”.
Com informações de Priscila Mengue
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