Governador do RS reitera confiança no Ministério da Saúde, mas conversa com SP para que CoronaVac imunize agentes de saúde.
Governador do RS reitera confiança no Ministério da Saúde, mas conversa com SP para que CoronaVac imunize agentes de saúde.
Agentes de Saúde | Após uma reunião de governadores com o ministro da Saúde Eduardo Pazuello, na segunda-feira, o governador Eduardo Leite e a secretária da Saúde do Rio Grande do Sul Arita Bergmann confirmaram ter confiança no governo federal e na Pasta da Saúde para a realização da imunização contra a Covid-19. A expectativa é de início da campanha de vacinação em fevereiro, já que as empresas farmacêuticas terão até 60 dias para o registro do imunizante após a entrega de documentação à Anvisa. O encontro com Pazuello ocorreu na manhã de hoje.
Leite reforçou que confia no Ministério para a aquisição e distribuição das doses de vacina, mas pediu mais clareza a respeito da campanha de imunização. A grande dúvida é quantos lotes serão distribuídos aos estados e quando esses carregamentos chegarão. Ao criticar a politização do tema, o governador confirmou, em uma live na tarde de hoje, que entrou em contato com o governo de São Paulo para garantir doses também do Instituto Butantan.
Diante dessa politização, demos início ao processo de negociação. Conversei com o governador João Dória, manifestando interesse na aquisição da vacina para os profissionais de saúde do Rio Grande do Sul.
Ressaltou. Inicialmente, só devem ser vacinados os profissionais da Saúde com as doses do Butantan, de acordo com a disponibilização de vacinas pelo governo paulista.
Na manifestação desta tarde, o governador ainda destacou que o caminho para a ampla imunização deve ser o Programa Nacional de Imunizações.
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Com o histórico de bom relacionamento entre o Estado e o governo federal, isso nos dá confiança de que teremos a política de imunização através do Programa Nacional de Imunizações para todos os brasileiros, reiterou.
A CoronaVac/Butantan está atualmente no processo de entrega de documentação para registro na Anvisa. Já a Astrazeneca/Oxford, conforme Pazuello, deve encaminhar os documentos em até um mês. A partir da entrega de documentação, há o período de 60 dias para o registro. O ministro da Saúde garantiu aos governadores que serão adquiridas doses de todas as vacinas registradas e autorizadas de acordo com a demanda.
Contratos em andamento
Em reunião com governadores hoje o ministro ainda prometeu começar a vacinação no Brasil no fim de fevereiro. Pazuello também disse que as primeiras 8,5 milhões de doses da Pfizer, de uma compra de 70 milhões, devem chegar ao País no primeiro semestre. Com as primeiras doses, vai ser possível vacinar pouco mais de 4 milhões de pessoas.
Em esboço de plano nacional de imunização, divulgado na semana passada, o Ministério da Saúde informou que prevê começar a vacinar a população em março. Idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas serão os primeiros a receber as doses, estima a Pasta. O governo firmou acordos para receber 300 milhões de doses em 2021, sendo 260 milhões de Oxford/AstraZeneca e mais cerca de 40 milhões obtidas por meio do consórcio Covax Facility.
Samantha Klein
Foto: Palácio Piratini
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