Covid-19 ameaça 1,8 bilhões de agentes de saúde no mundo, diz Organização Mundial da Saúde.
Covid-19 ameaça 1,8 bi de agentes de saúde no mundo, diz Organização Mundial da Saúde
Agentes de Saúde | O documento, Fundamentos em primeiro lugar: serviços universais de água, saneamento e higiene em instalações de saúde para atendimento seguro e de qualidade, foi divulgado nesta segunda-feira pela Organização Mundial da Saúde, OMS, e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, informa que 1,8 bilhão de pessoas no mundo estão sob agravado risco de contrair a Covid-19 e outras infecções. Eles são agentes e usuários de serviços de saúde que não contam com água tratada e saneamento básico.
O relatório considera alarmante a quantidade de unidades de saúde sem acesso a uma instalação de higiene das mãos eficaz ou que permita separar o lixo com segurança.
A pesquisa realizada em 165 países analisa 760 mil instalações quando a pandemia expõe falhas importantes nos sistemas de saúde, incluindo prevenção e controle de infecções inadequados.
Um em cada quatro estabelecimentos de saúde em países em desenvolvimento não tem serviços de água, um terço deles não tem local para lavar as mãos. Pelo menos 10% carecem de saneamento e um terço não separa resíduos de forma segura.
De acordo com dados preliminares, seria preciso US$ 1 por pessoa para permitir que todos os 47 países menos desenvolvidos criassem serviços básicos de água nas unidades de saúde. Em média, US$ 0,20 por ano ajudariam a assegurar a operação e manutenção desses serviços.
O estudo defende que um aumento imediato de investimentos em água, saneamento e higiene teria como “grande retorno” a melhora da higiene nas instalações de saúde.
Esta seria a “melhor aquisição” para o combate à resistência antimicrobiana. Entre os benefícios estaria a baixa de custos dos cuidados de saúde
As duas agências ressaltam ainda o ganho da economia de tempo, porque os profissionais de saúde não precisariam procurar água para higienizar as mãos.
Uma melhor higiene e o consequente aumento da utilização de serviços gerariam um retorno de US$ 1,5 para cada dólar investido.
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Uma enfermeira que trabalha na unidade de terapia intensiva de um hospital de Nova York foi a primeira pessoa nos Estados Unidos a receber a vacina Pfizer/BioNTech contra covid-19 nesta segunda-feira.
Sandra Lindsay, que tratou na UTI alguns dos pacientes mais graves com covid-19 por meses, recebeu a vacina no Long Island Jewish Medical Center, no bairro do Queens, um epicentro inicial da pandemia de coronavírus nos EUA, o que provocou aplausos durante uma transmissão ao vivo com o governador de Nova York, Andrew Cuomo.
“Não senti nada diferente do que senti quando tomei qualquer outra vacina”, disse Lindsay.
Me sinto esperançosa hoje, aliviada. Sinto que a cura está chegando. Espero que isso marque o início do fim de uma época muito dolorosa da nossa história. Quero instilar a confiança pública de que a vacina é segura.
Por Aislan Loyola
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