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Felipe Neto critica Folha, atribui mérito ao PT e diz que "protagonismo é dos movimentos negros"

Felipe Neto.  —  Foto/Reprodução/Folha de S.Paulo.

Felipe Neto critica Folha, atribui mérito ao PT e diz que "protagonismo é dos movimentos negros"
Publicado no Conexão Notícia em 23.dez.2020.  

Brasil | Pelo Twitter, Felipe Neto criticou o título de uma das matérias da Folha de S. Paulo, que atribuiu à "década" o mérito de colocar os negros na faculdade. Ele enalteceu o papel do PT, contudo, disse que o mérito é dos movimentos negros.


A Folha tá errada, mas pera aí. O protagonismo de ter conseguido isso não é do PT (mt menos da década). É do movimento negro que lutou MUITO p/ q isso acontecesse. A gestão PT viabilizou, merece sim reconhecimento, foram fundamentais, mas reconheçam a luta dos protagonistas!, comentou Felipe Neto no Twitter. 

A matéria da Folha de S. Paulo publicada na terça-feira (22) sobre negros nas universidades brasileiras dizia: "Década colocou os negros na faculdade, e não (só) para fazer faxina". Depois que a esquerda começou com o ativismo nas redes sociais, o jornal mudou o título para "Negros estão na faculdade, e não (só) para fazer faxina". 


Folha de S. Paulo modificou o título de sua matéria para atender à pressão da esquerda nas redes sociais


A Folha de S. Paulo não fez qualquer atribuição direta a nenhum partido, apesar de identificar na linha do tempo, benefícios voltados aos negros e pardos durante os governos petistas. 

Ainda nos primeiros parágrafos é afirmado:

A década de 2010/20 foi marcada pela conquista do direito dos negros ao conhecimento pelo acesso ao ensino superior. Não que pretos e pardos estivessem proibidos de cursar uma graduação. Porém, na prática, o custo da mensalidade de uma faculdade privada é proibitivo para quase todos, e a qualidade do ensino público de base é insuficiente para garantir o ingresso na universidade pública.

Assim, em 2012 o Brasil deu um passo muito importante com a sanção da lei que instituiu cotas (Lei 12.711) nas universidades federais por dez anos. A medida foi precedida de decisão do STF que, no mesmo ano, firmou entendimento de que ações afirmativas por meio de cotas étnico-raciais não violam a Constituição.

Como é bastante típico das matérias tendenciosas da Folha de S.Paulo, o texto omite que as mudanças positivas foram impulsionadas pela sociedade em geral, independente da cor da pele seus cidadãos e não por movimentos formados por minorias como ela defende. Pretos e brancos contribuíram para que o Brasil oferecesse melhores condições sociais, inclusive, contribuindo com elevada carga de impostos. 

A matéria também omite que o protagonismo político ideológico brasileiro, até o início de 2019, foi responsável pela morte de quase 70 mil pessoas, vítimas da violência. Um número absurdamente elevado e que poderá levar mais de uma década para ser estabilizado para níveis suportáveis. Diante desses fatos, levando-se em conta que o Brasil é um país de maioria de pessoas pardas e pretas, os governos que acolheram políticas públicas que contribuíram com essa explosão de violência, na verdade, foram os maiores responsáveis pelas mortes das pessoais com o citado perfil. E não só estas, já que a violência afetou a toda sociedade brasileira.

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