Felipe Neto critica Folha, atribui mérito ao PT e diz que "protagonismo é dos movimentos negros"
Felipe Neto critica Folha, atribui mérito ao PT e diz que "protagonismo é dos movimentos negros"
Brasil | Pelo Twitter, Felipe Neto criticou o título de uma das matérias da Folha de S. Paulo, que atribuiu à "década" o mérito de colocar os negros na faculdade. Ele enalteceu o papel do PT, contudo, disse que o mérito é dos movimentos negros.
A Folha tá errada, mas pera aí. O protagonismo de ter conseguido isso não é do PT (mt menos da década). É do movimento negro que lutou MUITO p/ q isso acontecesse. A gestão PT viabilizou, merece sim reconhecimento, foram fundamentais, mas reconheçam a luta dos protagonistas!, comentou Felipe Neto no Twitter.
A matéria da Folha de S. Paulo publicada na terça-feira (22) sobre negros nas universidades brasileiras dizia: "Década colocou os negros na faculdade, e não (só) para fazer faxina". Depois que a esquerda começou com o ativismo nas redes sociais, o jornal mudou o título para "Negros estão na faculdade, e não (só) para fazer faxina".
VEJA TAMBÉM:
Folha de S. Paulo modificou o título de sua matéria para atender à pressão da esquerda nas redes sociais
A Folha de S. Paulo não fez qualquer atribuição direta a nenhum partido, apesar de identificar na linha do tempo, benefícios voltados aos negros e pardos durante os governos petistas.
Ainda nos primeiros parágrafos é afirmado:
A década de 2010/20 foi marcada pela conquista do direito dos negros ao conhecimento pelo acesso ao ensino superior. Não que pretos e pardos estivessem proibidos de cursar uma graduação. Porém, na prática, o custo da mensalidade de uma faculdade privada é proibitivo para quase todos, e a qualidade do ensino público de base é insuficiente para garantir o ingresso na universidade pública.Assim, em 2012 o Brasil deu um passo muito importante com a sanção da lei que instituiu cotas (Lei 12.711) nas universidades federais por dez anos. A medida foi precedida de decisão do STF que, no mesmo ano, firmou entendimento de que ações afirmativas por meio de cotas étnico-raciais não violam a Constituição.
Como é bastante típico das matérias tendenciosas da Folha de S.Paulo, o texto omite que as mudanças positivas foram impulsionadas pela sociedade em geral, independente da cor da pele seus cidadãos e não por movimentos formados por minorias como ela defende. Pretos e brancos contribuíram para que o Brasil oferecesse melhores condições sociais, inclusive, contribuindo com elevada carga de impostos.
A matéria também omite que o protagonismo político ideológico brasileiro, até o início de 2019, foi responsável pela morte de quase 70 mil pessoas, vítimas da violência. Um número absurdamente elevado e que poderá levar mais de uma década para ser estabilizado para níveis suportáveis. Diante desses fatos, levando-se em conta que o Brasil é um país de maioria de pessoas pardas e pretas, os governos que acolheram políticas públicas que contribuíram com essa explosão de violência, na verdade, foram os maiores responsáveis pelas mortes das pessoais com o citado perfil. E não só estas, já que a violência afetou a toda sociedade brasileira.
Brasil | Mundo | Coronavírus | Solidariedade | Justiça | Economia | Governo | Brasília | Fé
Ministério da Saúde | Agentes de Saúde | Tecnologia | Gospel | Saúde | Dinheiro | STF
Faça o seu comentário aqui!