Búzios deu o exemplo e o povo do Amazonas fez o governador se render aos protestos
Búzios deu o exemplo e o povo do Amazonas fez o governador se render aos protestos
Brasil | O governo do Amazonas, comandado por Wilson Lima (PSC), voltou atrás e decidiu autorizar a reabertura do comércio considerado “não-essencial”, a partir da segunda-feira (28).
A decisão foi tomada depois que uma multidão foi às ruas, no sábado (26), exigindo à volta ao trabalho. As manifestações tomaram as ruas de Manaus, capital do estado, decretaram o fim da suspensão do decreto de 23 de dezembro, que proibia a abertura das atividades pelos próximos 15 dias.
Sem saída, Wilson Lima foi obrigado a se reunir, na noite do próprio sábado, com lideranças do movimento, representantes do comércio e deputados no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Os empreendedores estavam indignados com a proibição de funcionamento neste fim de ano, já que a época é uma das rentáveis do ano em todo o Brasil.
Alexandre Garcia fala sobre o assunto:
Sendo assim, ficou acertado que, a partir desta segunda-feira (28) voltam a funcionar:
estabelecimentos comerciais, das 08 às 16 horas, de segunda a sexta-feira. Em fins de semana, operam apenas por delivery ou drive-thru;
shoppings da capital, das 12 às 20 horas, de segunda a sexta. Em fins de semana, operam apenas por delivery ou drive-thru;
bares, restaurantes, lanchonetes, lojas de conveniência e flutuantes na modalidade restaurante, funcionam seis horas por dia, sempre até as 22 horas;
flutuantes estão proibidos de funcionar para locação;
realização de festas e eventos, tanto em espaços públicos quanto privados, permanecem proibidos.
VEJA TAMBÉM:
Ainda no domingo (27), o governador divulgou outras medidas complementares de flexibilização da economia no estado e, posteriormente, tudo será publicado no Diário Oficial do Estado.
O decreto anterior do governador previa multas de até R$ 50 mil para os estabelecimentos que fossem flagrados operando pelos próximos 15 dias no Amazonas. A Secretaria de Segurança Pública do estado já havia até deflagrado uma operação denominada “Pela Vida” para fiscalizar o cumprimento da ordem.
Mas, a regra não foi “pra frente” porque o povo lotou as ruas de Manaus e cobrou revogação do termo.
A cidade de Búzios, no Rio de Janeiro serviu de exemplo para todo o Brasil.
Após a cidade carioca ser tomada por protestos e manifestações de empresários e moradores, a justiça suspendeu o lockdown.
O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), o desembargador Claudio de Mello Tavares suspendeu a liminar que determinava o fechamento de tudo em Búzios e o retorno do município a bandeira vermelha, regredindo nas flexibilizações realizadas.
A Constituição é clara:
"Todo o poder emana do povo"
Jornal da Cidade
Brasil | Mundo | Coronavírus | Solidariedade | Justiça | Economia | Governo | Brasília | Fé
Ministério da Saúde | Agentes de Saúde | Tecnologia | Gospel | Saúde | Dinheiro | STF
Faça o seu comentário aqui!