Ministro Pazuello terá que explicar testes de Covid "encalhados" ao Congresso
Ministro Pazuello terá que explicar testes de Covid "encalhados" ao Congresso
Publicado no Conexão Notícia em 25.nov.2020.
Agentes de Saúde | A comissão mista para o enfrentamento à Covid-19 aprovou na terça-feira (24/11) um convite para que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, preste esclarecimentos sobre os quase 7 milhões de testes para detecção do novo coronavírus que estão encalhados em depósitos da pasta. O insumos estão próximo da data de vencimento.
Além disso, os parlamentares aprovaram um requerimento da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que pede mais informações acerca dos testes. O estoque, que poderá ser inutilizado, é maior que os cinco milhões de exames PCR aplicados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante toda a pandemia.
Uma reunião com o Pazuello já estava marcada para 7 de dezembro, para fazer um balanço das ações do ministério em 2020. Contudo, a sessão deverá ser realizada antes, de acordo com o presidente do colegiado, senador Confúcio Moura (MDB-RO).
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Investigação
Nesta segunda-feira (23), o Ministério Público, junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), pediu uma investigação sobre os testes. A representação, assinada pelo subprocurador-geral Lucas Furtado, aponta "inépcia" do governo federal em relação ao planejamento e logística de distribuição para a rede pública de saúde.
Furtado requer que o TCU apure eventual prejuízo ao erário, no valor de R$ 290 milhões e "à prestação dos serviços públicos de saúde no Brasil decorrente do vencimento do prazo de validade de milhões de testes adquiridos pelo Ministério da Saúde para o diagnóstico do novo coronavírus".
Bolsonaro
Questionado sobre os exames que podem parar no lixo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que as explicações devem ser cobradas de governadores e prefeitos, e não do governo federal. "Todo o material foi enviado para estados e municípios. Se algum estado/município não utilizou (os testes) deve apresentar os motivos", disse Bolsonaro a um apoiador que o questionou se a informação procedia.
Por: Wesley Oliveira Por: Correio Braziliense
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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