BRASIL: Representantes dos agentes comunitários e de combate às endemias negociam direitos
BRASIL: Representantes dos agentes comunitários e de combate às endemias negociam direitos
Agentes de Saúde | Como ocorre em todas as eleições, os candidatos políticos miram nos agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias com a finalidade de fortalecer as conquistas políticas. Essa é uma realidade nacional e, no Rio Grande do Norte a situação não é diferente.
Assim como tem ocorrido em várias cidades brasileira, um dos candidatos a prefeito de Caicó, esteve reunido na última segunda-feira (26), com representantes dos agentes.
Ao falar sobre o encontro, a jornalista Glaucia Lima escrever em seu blog:
Uma das maiores reivindicações é a valorização do profissional que é essencial para o serviço de saúde do município. No relato deles, a falta de informatização do serviço, fardamento e, principalmente, respeito à categoria. Outros pontos dizem respeito a situação da estrutura das Unidades Básicas de Saúde, além de capacitações e demais gargalos que afetam diretamente o trabalho desses agentes.
Segundo informações da jornalista, em Caicó trabalham 55 agentes de combate às endemias e 168 agentes comunitários.
O candidato comentou sobre a importância da implantação do prontuário digital, da recuperação das Unidades Básicas de Saúde, além de se comprometer em solucionar diversos problemas da saúde.
Orientação a nível nacional
Embora esse momento seja muito importante para o estabelecimento de alianças que possam garantir direitos já conquistados, não respeitados por muitos dos atuais prefeitos, alerta-se as duas categorias a nível nacional para que fiquem alertas, antes de firmar acordos. Além de avaliar as propostas dos candidatos, busquem informações sobre o histórico do político e de seu partido.
Pesquisar se o partido do candidato esteve envolvido em algum escândalo de corrupção nos últimos 8 anos é primordial. Como é de conhecimento geral, ao voltar no candidato, os eleitores fortalecem o partido político e até a coligação a que ele faz parte. O mandato não é do candidato, mas de seu partido.
A realidade dos agentes no Brasil
Conforme vem sendo divulgado pelo JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil, a nível nacional, de cada dez ACS/ACE, apenas três conseguiram garantir os seus direitos fundamentais. Se considerarmos que a cada dois anos os mesmos partidos, por meio de seus representantes, prometem mudar a situação dessas categorias, os resultados apontam incompatibilidade entre as promessas e a prática.
No Brasil, as instituições que representam os prefeitos têm sido as maiores opositoras da categoria, inclusive, defendendo pautas contrárias aos interesses dos agentes, nas Marchas que realizam à Brasília. Sem citar as históricas articulações contrárias as pautas defendidas pelos agentes, feitas na Câmara dos Deputados e Senado Federal.
Fonte: JASB - Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil
Foto: Glaucia Lima
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