IBGE: 62,5% dos usuários da atenção primária do SUS receberam visita de agentes de saúde (ACS/ACE)

Agentes Comunitários e de Combate às Endemias passaram por avaliação. — Foto/Reprodução.

IBGE: 62,5% dos usuários da atenção primária do SUS receberam visita de agentes de saúde (ACS/ACE)

Publicado no Conexão Notícia em 21.out.2020.

Agentes de Saúde | Ato tem efeito positivo na nota atribuída aos serviços, mas resultado fica abaixo da marca de corte, ainda que acima da média de outros usuários A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 mostra que 62,5% dos usuários da rede de atenção primária à Saúde do Sistema Único de Saúde receberam visita de agentes comunitários de saúde ou outros membros do sistema.

A pesquisa foi publicada na manhã de quarta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o levantamento do IBGE, até fevereiro de 2020, 76,5% dos domicílios com moradores de 18 anos ou mais de idade que tiveram pelo menos dois atendimentos no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS) estavam cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família. Com relação a visitas de agentes de combate a endemias especificamente, 73% dos domicílios do país cadastrados em unidade de saúde foram contemplados. Segundo os pesquisadores do instituto, a visita desse ou qualquer outro profissional do SUS à casa das pessoas tem efeito positivo na nota atribuída à atenção primária no país.

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A média geral das avaliações da atenção primária foi de 5,9, abaixo da nota de corte ideal de 6,6. Mas os moradores cujos domicílios eram cadastrados na unidade de saúde atribuíram pontuação 6,0, enquanto os moradores de domicílios não cadastrados avaliaram a atenção primária com nota geral de 5,5, em uma escala de 0 a 10. Para aqueles que receberam pelo menos uma visita de algum agente comunitário de saúde ou algum membro da Equipe de Sade da Família, o "score" geral percebido foi 6,1. Entre os que nunca receberam qualquer visita desses profissionais, essa nota cai para 5,7.

No tocante à visita de algum agente de combate de endemias, os moradores que receberam pelo menos uma visita também atribuíram um valor maior à atenção primária (6,0) do que os que nunca receberam qualquer visita (5,6).

Valor Econômico, Gabriel Vasconcelos

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