Programas da saúde: conheça 3 iniciativas em que o SUS brasileiro é referência
Programas da saúde: conheça 3 iniciativas em que o SUS brasileiro é referência
Agentes de Saúde | Você sabia que o Sistema Único de Saúde (SUS) possui programas de saúde pública que são referências mundiais?
O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988, sendo definido pelo conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, além da administração direta ou indireta e que pode ser complementado por serviços de saúde da rede complementar, ou seja, da iniciativa privada.
Neste post você vai entender o conceito das políticas públicas e conhecer três programas de saúde pública brasileiros que são referências mundiais.
Programas de Saúde: O que são?
Para que a assistência à saúde da população seja realizada de forma eficiente e de acordo com as necessidades de cada região, é necessário que haja a definição de políticas públicas direcionadas ao setor.
A Comissão Intergestores Tripartite (CIT) composta pelo Governo Federal, Estadual e Municipal e a Comissão Intergestores Bipartite (CIB a nível Estadual), são os responsáveis pela definição dos conjuntos de programas, ações e decisões que compõem as políticas públicas, que por sua vez, afetam diretamente todos os cidadãos.
Ou seja, além de procedimentos médicos, como consultas, exames, cirurgias, internações hospitalares, o SUS também é responsável pela realização de campanhas de vacinação, doação de sangue, entre outros, por exemplo.
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O Sistema Único de Saúde (SUS) possui princípios e diretrizes que o estruturam e, sendo assim, os programas de saúde devem estar em harmonia.
Agora que vimos o seu conceito, conheça três programas de saúde em que o Brasil é referência mundial.
Estratégia Saúde da Família (ESF)
Considerada a porta de entrada para o SUS, o programa “Saúde da Família” foi eleito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um dos 10 melhores do mundo, junto à iniciativas norte-americanas, inglesas, nórdicas e japonesas.
O programa de saúde foi implementado em 1994 e conta com equipes distribuídas em todo o território brasileiro a fim de prestar cuidados básicos e auxiliar na prevenção de enfermidades.
Garantir uma atenção integral à saúde, além de considerar cada paciente inserido em seu meio familiar e comunidade, faz parte da iniciativa.
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é minimamente composta por médico, enfermeiro, agente comunitário de saúde e técnico de enfermagem.
Eles devem atender às características e necessidades de cada município, além de seguirem as diretrizes da Política Nacional da Atenção Básica (PNAB).
Dentre os atributos essenciais da Atenção Primária à Saúde (APS) estão:
— Acesso de primeiro contato
— Longitudinalidade
— Coordenação
— Integralidade
Os profissionais de saúde atuam de forma abrangente, não ficando restritos apenas às Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
As visitas aos espaços públicos das comunidades e, também, nas residências dos pacientes, fazem parte da rotina da ESF.
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 123 milhões de pessoas são beneficiadas com o programa.
Dentre os benefícios trazidos pelo programa, estão o controle da mortalidade infantil, redução das internações por condições sensíveis à atenção primária, como a diabetes e hipertensão.
Programas da Saúde
Programa de Transplantes
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes do mundo, onde cerca de 90% das cirurgias são realizadas com recursos públicos.
Além de oferecer assistência integral ao paciente transplantado, desde exames preparatórios até aos medicamentos pós-transplante, o país adota a lista de espera única, ordenada pelos critérios de urgência.
Devido à pandemia de Covid-19, houve uma queda de 37% no número de transplantes de órgãos realizados entre janeiro e julho de 2020.
Em 2019, foram realizados 15.827 transplantes e, no mesmo período em 2020, o número de procedimentos foi de 9.952.
Houve redução no número de doações também, 8.4% em relação a 2019. Até 31 de julho de 2020, haviam 46.181 pacientes aguardando por um transplante.
Programa Nacional de Imunizações (PNI)
Manter a caderneta de vacinação em dia é fundamental. Além de garantir a saúde da população, também contribui para a realização de uma gestão eficiente com melhores distribuições de recursos.
O Programa Nacional de Imunizações foi criado em 1973 e garante o acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Por possuir este modelo assistencial, o Brasil é utilizado como referência em congressos internacionais.
Dentre as vacinas que já são incluídas no calendário, podemos destacar:
— BCG (contra tuberculose)
— Rotavírus (contra diarreia grave)
— HPV (Adolescentes)
— Gripe (HPV)
O PNI é, hoje, parte integrante do Programa da Organização Mundial de Saúde, com o apoio técnico, operacional e financeiro da UNICEF e contribuições do Rotary Internacional e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A transformação digital na saúde permite que os usuários do SUS mantenham-se em dia com a sua caderneta de vacinação.
O Ministério da Saúde disponibiliza aos usuários de smartphones e tablets, um aplicativo capaz de gerenciar cadernetas de vacinação cadastradas.
O aplicativo também abriga informações completas sobre as vacinas disponibilizadas pelo SUS, além de uma função com lembretes sobre as campanhas sazonais de vacinação.
Leia também: Vacinas disponíveis no SUS: Quais são, para que servem e por que vacinar?
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Por Anne Coifman, Hygia
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