Ativista explica a ‘linguagem neutra’: em vez de ‘ela’ e ‘ele’, ‘ile’
Ativista explica a ‘linguagem neutra’: em vez de ‘ela’ e ‘ele’, ‘ile’
Publicado no Conexão Notícia em 11.set.2020.
Saúde | Rosa Laura afirma que a língua portuguesa é sexista e que deveria estar a serviço das pessoas e não da Academia Brasileira de Letras.
Circula nas redes sociais um vídeo em que a ativista “transexual não-bináris” (como ela mesma se identifica) Rosa Laura explica o funcionamento da linguagem neutra. Segundo Rosa, o objetivo é “dar evidência às múltiplas identidades de gênero”. De acordo com ela, o português é “sexista”. Além disso, a língua tem de estar a serviço das pessoas “e não da Academia Brasileira de Letras”.
É importante lembrar que o ativismo já trabalha para neutralizar qualquer palavra que evidencie o sexo masculino. A exemplo de uma situação em que não é possível neutralizar a conotação masculina é o emprego do feminino paralelo a ele, a exemplo disso condo se faz menção "eles" usa-se "eles e elas," todos, usa-se "todos e todas," trabalhadores, usa-se "trabalhadores e trabalhadoras" etc. Na verdade "todos" é pronome indefinido, assim quando falo: boa noite a todos, eu dou boa noite para pessoas.
Tudo é feito de forma muito sutil, usando como argumento de que "sem esse artifício o português é sexista."
Entre outras mudanças, Laura propõe que os substantivos “ela” e “ele” sejam substituídos por “ile”. Já os pronomes demonstrativos “daquela” e “daquele” mudariam para “daquile”.
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Oeste noticiou na quinta-feira 10 que uma escola particular do Recife (PE), o Colégio Apoio, teve uma aula sobre o emprego da linguagem neutra. No slide projetado na lousa, é possível ver o neologismo “obrigade”, em vez de “obrigado” ou “obrigada”.
Com informações da Revista Oeste
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