Projeto pede doações para formação de 'agentes populares de saúde'
A iniciativa já formou cerca de 500 agentes em bairros como Peixinhos, Brasília Teimosa, Ibura e Várzea. — Foto/Reprodução.
Projeto pede doações para formação de 'agentes populares de saúde'
Brasil — Muitas mãos se unem para fazer o bem, levar informação de saúde e alimento para moradores de comunidades da Região Metropolitana do Recife. Em meio à pandemia, nasceu o projeto Mãos Solidárias, que iniciou a distribuição de 500 marmitas diariamente no Bairro do Recife. Hoje, já são cerca de 1,5 mil marmitas entregues no café da manhã e jantar, no Armazém do Campo e em outros bairros, além de iniciativas como as máscaras solidárias e a distribuição de cestas básicas. O grupo amplia ainda mais a atuação com a campanha Agentes Populares de Saúde, apoiada pela Arquidiocese de Olinda e Recife e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e várias organizações sociais. O objetivo é capacitar lideranças nas comunidades recifenses que vão atuar voluntariamente no cuidado e mapeamento das necessidades básicas daquela população.
"São agentes que vão fortalecer a rede de apoio, para cuidar da sua rua, do seu bairro e de quem precisa no enfrentamento do coronavírus e em defesa do SUS. A meta é capacitar cerca de 10 mil agentes em toda a cidade", apontou o coordenador geral do projeto, Paulo Mansan.A iniciativa já formou cerca de 500 agentes em bairros como Peixinhos, Brasília Teimosa, Ibura e Várzea e aguardam doações de materiais básicos para dar andamento as novas turmas em Rio Doce, Alto José Bonifácio, Linha do tiro, Cordeiro e Morro da Conceição. Um grupo de 100 voluntários entre profissionais de saúde, professores sanitaristas da UFPE e UPE e da Fiocruz comandam turmas e oficinas.
"O Mãos Solidárias fez essa articulação com as universidades para embasar as noções básicas de saúde e de prevenção. No primeiro módulo, o agente já recebe um kit de proteção individual com máscaras e jaleco e fica apto para visitar pelo menos 50 casas", disse o coordenador.
Agentes aprendem técnica de lavagem das mãos e repassam conhecimento para os vizinhos do bairro. — Foto/Reprodução.
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"Estamos precisamos de apoio na doação de tecidos para costura de máscaras e jalecos, para adquirir equipamentos como os termômetros infravermelhos, material de higiene, álcool 70% e borrifadores e ainda alimentos para as marmitas e cestas básicas", ressaltou a professora.Em paralelo à ação de formação, também está sendo viabilizados o Banco Popular de Alimentos que vai funcionar dentro das comunidades. "Será um espaço que vai receber doações internas dos moradores e também externas, que vai funcionar como um suporte para que os agentes voluntários possam racionalizar e levar aos que mais precisam", finalizou Paulo Mansan.
COMO AJUDAR?
O Mãos Solidárias já possui vários desdobramentos e equipes de profissionais voluntários para fazer o bem. Além do marmita solidária, que são distribuídas no espaço do Armazém do Campo, destinadas para população em situação de vulnerabilidade e moradores de rua, outra ação implantada foram as máscaras solidárias, com costureiras voluntárias e 50 mil máscaras já distribuídas. “Várias mãos se somaram em diferentes frentes de ação. Precisamos de todo o apoio e colaboração possível para ampliarmos nossa ajuda”, enfatizou Paulo Mansan. O grupo pede a doações de alimentos, material de limpeza e higiene e contribuições em dinheiro através da conta da Associação da Juventude Camponesa Nordestina.
"É importante fortalecer essas ações chamando a todos para contribuir com doações de álcool em gel, alimentos, produtos de higiene e máscaras. Precisamos de várias forças e o somatório de fé, entidades e ONGs para que a ajuda chegue aos mais vulneráveis", explicou Dom Limacêdo Antonio da Silva, bispo auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife.DOAÇÕES
Banco do Brasil
Associação da Juventude Camponesa Nordestina
CNPJ: 09.423.270/0001-80
Agência: 0697-1
Conta Corrente: 58892-X
Telefone: 981828197
Instagram: @maos.solidarias.pe
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