Vítimas de violência doméstica poderão fazer denúncia em farmácias
Vítimas de violência doméstica poderão fazer denúncia em farmácias
Brasil — Uma campanha promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) pretende incentivar as vítimas de violência doméstica a denunciarem agressões nas farmácias.
A ação é voltada para as mulheres que têm dificuldade para prestar queixa de abusos, seja por vergonha ou por medo. “A vítima, muitas vezes, não consegue denunciar as agressões porque está sob constante vigilância. Por isso, é preciso agir com urgência”, disse a presidente da AMB, Renata Gil, de acordo com o material da campanha.
Cerca de 10 mil farmácias de todo o país, filiadas a duas associações do setor, são parceiras na iniciativa. Segundo o material da campanha, atendentes e farmacêuticos seguirão protocolos preestabelecidos para lidar com a situação e não necessariamente serão chamados a testemunhar nos casos.
VEJA TAMBÉM:
+ OMS esclarece que assintomáticos podem transmitir covid-19
+ OMS: transmissão de covid-19 a partir de assintomáticos é “muito rara”
+ Bahia tem mais de 800 novos casos e passa de 28,2 mil infectados pela Covid-19
+ Senado pode votar nesta semana lei da mordaça
+ Cozinheira volta a atacar 'grosserias' de Bonner e diz que ele tinha ciúme de amigos
+ Brasil negocia para ser um dos produtores da vacina contra o coronavírus
+ Igrejas já vão reabrir no Distrito Federal, após meses fechadas na pandemia
+ OMS recua e se desculpa por polêmicas sobre cloroquina
+ Cozinheira diz que choro de Fátima Bernardes é falso e acusa Bonner de grosseria
Entre março e abril deste ano, já em meio à pandemia do novo coronavírus, os casos de feminicídio cresceram 22,2% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com um levantamento feito em 12 estados e divulgado na semana passada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
No mesmo levantamento, o FBSP apontou queda na abertura de boletins de ocorrência ligados à violência doméstica. Para a entidade, os dados do levantamento demonstram que, ao mesmo tempo em que estão mais vulneráveis durante a crise sanitária, as mulheres têm tido mais dificuldade para formalizar queixa contra os agressores.
Edição: Nádia Franco
+ Médicos voluntários do Projeto Missão Covid atendem pessoas com suspeita da doença ou com dúvidas sobre o novo coronavírus.
Ministério da Saúde | Agentes de Saúde | Tecnologia | Gospel | Saúde | Dinheiro | STF
Faça o seu comentário aqui!