IEADPE: Missão que transpassa o território e o tempo
A missão da IEADPE em Moçambique segue firme na rocha, que é Jesus Cristo. — Foto/Reprodução/AD News.
IEADPE: Missão que transpassa o território e o tempo
Gospel - O trabalho missionário em Moçambique foi iniciado quando o Pastor Presidente José Leôncio enviou o pastor Raimundo Ramos e sua família para o país em 1996. Lá, eles se encontraram com várias dificuldades. Desde questões sociais que envolvem a miséria, até o medo e trauma da guerra civil, encerrada apenas quatro anos antes. A família do Pr. Paulo Pereira foi a segunda a ser enviada, e foi seguida pela família Gila, com os missionários Pr. Gerson, a irmã Vera e os filhos, que cooperam naquela obra hoje.
Ao longo desses anos o trabalho tem crescido, não somente em quantidade, mas principalmente, na graça e conhecimento do Senhor. O templo sede está em Nampula, capital da província de mesmo nome, e há outras 38 congregações em aldeias.
A estrutura do templo sede em Nampula possibilita, por exemplo, que as aulas da EBD sejam divididas em classes. Mas, nas aldeias, o trabalho é realizado durante o dia, pela escassez de energia elétrica.
A missão em Moçambique tem similaridades e diferenças com a Igreja-mãe em Pernambuco. Nas congregações é possível ir à Escola Bíblica Dominical (EBD) e ao Círculo de Oração. Além da Campanha Evangelizadora que sai ao campo às 8h30 nos sábados, enquanto as crianças participam do Círculo de Oração Infantil, e conta com atividades intensivas para continuar alcançando os povos daquela região.
Nas quartas-feiras acontece o Culto de Oração, nas quintas pela manhã o Círculo de Oração, no mesmo dia à noite o Culto em Inglês e na sexta-feira, o Culto de Doutrina. Além desses, no primeiro sábado do mês, o Culto de Santa Ceia do Senhor é realizado no templo sede. E os irmãos também encontram tempo para participar das consagrações, vigílias, congresso de mulheres e aniversários dos corais.
Alguns corais da missão moçambicana têm um modelo semelhante ao do Brasil, tal como o de jovens. Mas há algumas particularidades nacionais, como o uso de vários idiomas na adoração. Um dos corais canta em inglês e há órgãos que cantam em dialetos, como em Macua; e irmãos refugiados de países como Congo e Burundi glorificam ao Senhor através do Suaíle, podendo assim alcançar outros refugiados.
Percebemos que além do amor que o Pr. Gerson demonstra pelos moçambicanos, há um carinho ainda mais especial ao falar sobre o trabalho das Campanhas Evangelizadoras em cada templo e dos frutos por elas alcançados. Também é perceptível a gratidão ao Senhor pelo trabalho confiado a ele e sua família em ambas as ocasiões no país. Sim, em ambas, pois a família regressou ao Brasil em 2009, quando o missionário Joab Lourenço e família prosseguiram com aquele trabalho, e regressaram a Moçambique em 2014, novamente correspondendo à promessa de Deus.
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O Pr. Gerson Gila explicou que nem ele nem a esposa nutriam a esperança de voltar a Moçambique, mas que em 2014 o Senhor reativou a chama por anunciar o evangelho naquele mesmo país e no mês de julho voltaram à África. Mas desta vez as necessidades eram outras.
O pastor relatou que antes uma das maiores dificuldades era a de formar obreiros, especialmente porque muitos não sabiam ler; mas que hoje, graças a Deus, eles podem ler e escrever, o que contribui na expansão do evangelho e no aprendizado da Palavra. Por isso, nesta segunda vez, há uma formação intensiva para líderes que permite o envolvimento de mais irmãos das congregações, tais como jovens. Mas, em ambas as ocasiões, eles se veem impulsionados a trabalhar mais, pois apesar do impacto negativo da idolatria e da feitiçaria naquele país, eles veem as Boas Novas de Salvação florescendo naquele lugar.
“Quando eu oro ao Senhor, digo a Deus que não tenho palavras para agradecer a Ele por ter confiado em mim e na minha esposa o privilégio de sermos enviados para fazer um trabalho tão nobre e de tão grande responsabilidade, que é anunciar a Jesus a pessoas de outra cultura. E fico ainda mais grato a Ele quando eu posso presenciar o poder restaurador do evangelho de Cristo na vida dos meus irmãos moçambicanos. Não tem preço, não temos palavras que expressem” conta ele.
O Pr. Gila também falou da esperança e expectativa que sente ao pensar que encontrará no céu, adorando junto com o Cordeiro, os povos das diferentes etnias, inclusive os alcançados pela missão em Moçambique. E finalizou expressando a gratidão que sua família e os irmãos moçambicanos têm ao Pastor Presidente e a Igreja em Pernambuco por serem instrumentos cruciais de Deus na realização desta missão evangelística transcultural. Por isso, além da mensagem de agradecimento e de todo o trabalho realizado, ele diz que a oração e a intercessão devem permanecer para que mais pessoas sejam alcançadas e resgatadas pelas palavras que produzem vida eterna.
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* Publicado originalmente no Adnews 69 (Dezembro/2017).
Ao longo desses anos o trabalho tem crescido, não somente em quantidade, mas principalmente, na graça e conhecimento do Senhor. O templo sede está em Nampula, capital da província de mesmo nome, e há outras 38 congregações em aldeias.
A estrutura do templo sede em Nampula possibilita, por exemplo, que as aulas da EBD sejam divididas em classes. Mas, nas aldeias, o trabalho é realizado durante o dia, pela escassez de energia elétrica.
A missão em Moçambique tem similaridades e diferenças com a Igreja-mãe em Pernambuco. Nas congregações é possível ir à Escola Bíblica Dominical (EBD) e ao Círculo de Oração. Além da Campanha Evangelizadora que sai ao campo às 8h30 nos sábados, enquanto as crianças participam do Círculo de Oração Infantil, e conta com atividades intensivas para continuar alcançando os povos daquela região.
Nas quartas-feiras acontece o Culto de Oração, nas quintas pela manhã o Círculo de Oração, no mesmo dia à noite o Culto em Inglês e na sexta-feira, o Culto de Doutrina. Além desses, no primeiro sábado do mês, o Culto de Santa Ceia do Senhor é realizado no templo sede. E os irmãos também encontram tempo para participar das consagrações, vigílias, congresso de mulheres e aniversários dos corais.
Alguns corais da missão moçambicana têm um modelo semelhante ao do Brasil, tal como o de jovens. Mas há algumas particularidades nacionais, como o uso de vários idiomas na adoração. Um dos corais canta em inglês e há órgãos que cantam em dialetos, como em Macua; e irmãos refugiados de países como Congo e Burundi glorificam ao Senhor através do Suaíle, podendo assim alcançar outros refugiados.
Percebemos que além do amor que o Pr. Gerson demonstra pelos moçambicanos, há um carinho ainda mais especial ao falar sobre o trabalho das Campanhas Evangelizadoras em cada templo e dos frutos por elas alcançados. Também é perceptível a gratidão ao Senhor pelo trabalho confiado a ele e sua família em ambas as ocasiões no país. Sim, em ambas, pois a família regressou ao Brasil em 2009, quando o missionário Joab Lourenço e família prosseguiram com aquele trabalho, e regressaram a Moçambique em 2014, novamente correspondendo à promessa de Deus.
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O Pr. Gerson Gila explicou que nem ele nem a esposa nutriam a esperança de voltar a Moçambique, mas que em 2014 o Senhor reativou a chama por anunciar o evangelho naquele mesmo país e no mês de julho voltaram à África. Mas desta vez as necessidades eram outras.
O pastor relatou que antes uma das maiores dificuldades era a de formar obreiros, especialmente porque muitos não sabiam ler; mas que hoje, graças a Deus, eles podem ler e escrever, o que contribui na expansão do evangelho e no aprendizado da Palavra. Por isso, nesta segunda vez, há uma formação intensiva para líderes que permite o envolvimento de mais irmãos das congregações, tais como jovens. Mas, em ambas as ocasiões, eles se veem impulsionados a trabalhar mais, pois apesar do impacto negativo da idolatria e da feitiçaria naquele país, eles veem as Boas Novas de Salvação florescendo naquele lugar.
“Quando eu oro ao Senhor, digo a Deus que não tenho palavras para agradecer a Ele por ter confiado em mim e na minha esposa o privilégio de sermos enviados para fazer um trabalho tão nobre e de tão grande responsabilidade, que é anunciar a Jesus a pessoas de outra cultura. E fico ainda mais grato a Ele quando eu posso presenciar o poder restaurador do evangelho de Cristo na vida dos meus irmãos moçambicanos. Não tem preço, não temos palavras que expressem” conta ele.
O Pr. Gila também falou da esperança e expectativa que sente ao pensar que encontrará no céu, adorando junto com o Cordeiro, os povos das diferentes etnias, inclusive os alcançados pela missão em Moçambique. E finalizou expressando a gratidão que sua família e os irmãos moçambicanos têm ao Pastor Presidente e a Igreja em Pernambuco por serem instrumentos cruciais de Deus na realização desta missão evangelística transcultural. Por isso, além da mensagem de agradecimento e de todo o trabalho realizado, ele diz que a oração e a intercessão devem permanecer para que mais pessoas sejam alcançadas e resgatadas pelas palavras que produzem vida eterna.
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* Publicado originalmente no Adnews 69 (Dezembro/2017).
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