Nelson Teich classifica de ‘deselegante’ críticas de Mandetta à sua gestão
Nelson Teich classifica de ‘deselegante’ críticas de Mandetta à sua gestão
Ministério da Saúde - SÃO PAULO – O ex-ministro Nelson Teich (Saúde) chamou de deselegante seu antecessor, Luiz Henrique Mandetta, por críticas feitas à sua gestão. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada na segunda-feira, 18, Mandetta disse que a pasta é ‘uma nau sem rumo’.
“Em 28 dias à frente do MS (Ministério da Saúde), por mais difícil que fosse a situação, nunca expus gestões anteriores”, escreveu Teich, no Twitter.
“Acho muito deselegante um ex-ministro criticar seu sucessor e acredito que esse tipo de condução só aumenta a polarização e o desgaste, prejudicando desta forma, o país inteiro”, afirmou.
O oncologista pediu demissão na sexta-feira, 15, em meio ao aumento de casos e mortes pelo novo coronavírus no Brasil. O médico deixou a pasta por resistir a mudanças no protocolo para uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.
Mandetta saiu do ministério no dia 17 de abril. Ele também se chocou com o presidente Jair Bolsonaro na recomendação do remédio, além de discordar em relação às políticas de isolamento. À Folha de S.Paulo Mandetta afirmou que a gestão do antecessor fez da pasta “uma nau sem rumo”. “Foram 30 dias de um ministério ausente”, disse.
Veja também:
+ Bieber diz que se pudesse mudar o passado, ‘teria se guardado para o casamento’
+ Pelo menos 620 cristãos foram mortos por terroristas em 2020, na Nigéria
+ Doria diz que SP não vai receitar cloroquina contra covid-19 por decreto
+ Pernambuco: Governador Paulo Câmara testa positivo para Covid-19
+ EUA diz que 'fracasso' da OMS diante da pandemia custou 'muitas vidas'
+ Teremos mais falidos do que falecidos, diz presidente do sindicato de padarias de SP
+ Vacina contra coronavírus tem resultado positivo em teste inicial nos EUA
+ Especialistas alemães dizem que lockdown no país foi ‘erro’
+ Cubanos vão reintegrar o Mais Médicos para o Brasil
+ Mais um profissional da Globo é pego furando a quarentena
+ Oncologista Nise Yamaguchi diz que aceitaria ser ministra
+ Ludmilla recebe alta após internação por problema renal
+ Moro diz esperar que acusações de Paulo Marinho sejam ‘totalmente esclarecidas’
“Vi a entrada de um número grande de militares. Eles têm conhecimento de logística, de operações. Mas não trabalham com o SUS. O sistema de saúde dos militares é de hospitais próprios, de baixa resolutividade e com plano de saúde. Não vi ninguém com experiência com o SUS na equipe nova. O próprio ministro não tinha experiência”, afirmou Mandetta. No Twitter, Teich se queixou do antecessor, sem citar a entrevista à Folha de S.Paulo.
Teich afirmou ter deixado prontos quatro planos de ações: 1) Programa Diagnosticar para Cuidar; 2) estratégias de gestões de riscos; 3) criação de unidades de suporte ventilatório; 4) projeção de ação na linha de frente.
Na postagem, Teich afirmou que, “nessa época de caos e incertezas”, ações que tirem o foco do enfrentamento à pandemia do novo coronavírus devem ser evitadas.
“O Brasil precisa se unir para que juntos encontremos a melhor maneira de lutar. Confrontos desnecessários só prejudicam o Brasil e todos nós, brasileiros”, escrevei Teich.
À Folha de S.Paulo Mandetta afirmou ainda que a exigência de Bolsonaro de ampliação do uso de cloroquina para pacientes com quadro leve do novo coronavírus pode elevar a pressão por vagas em centros de terapia intensiva e provocar mortes em casa por arritmia. Ele disse resultados iniciais de estudos que recebeu ainda no governo já indicavam riscos no uso do medicamento.
“Começaram a testar pelos (quadros) graves que estão nos hospitais. Do que sei dos estudos que me informaram e não concluíram, 33% dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada (cardíaca)”.
Mandetta afirmou ver na pressão de Bolsonaro pela cloroquina uma tentativa de estimular o retorno das pessoas ao trabalho. Para o ex-ministro, contudo, o país atravessou até o momento apenas um terço da crise e deverá ter pelo menos mais 12 semanas duras adiante.
“Em 28 dias à frente do MS (Ministério da Saúde), por mais difícil que fosse a situação, nunca expus gestões anteriores”, escreveu Teich, no Twitter.
“Acho muito deselegante um ex-ministro criticar seu sucessor e acredito que esse tipo de condução só aumenta a polarização e o desgaste, prejudicando desta forma, o país inteiro”, afirmou.
O oncologista pediu demissão na sexta-feira, 15, em meio ao aumento de casos e mortes pelo novo coronavírus no Brasil. O médico deixou a pasta por resistir a mudanças no protocolo para uso da cloroquina no tratamento da Covid-19.
Mandetta saiu do ministério no dia 17 de abril. Ele também se chocou com o presidente Jair Bolsonaro na recomendação do remédio, além de discordar em relação às políticas de isolamento. À Folha de S.Paulo Mandetta afirmou que a gestão do antecessor fez da pasta “uma nau sem rumo”. “Foram 30 dias de um ministério ausente”, disse.
Veja também:
+ Bieber diz que se pudesse mudar o passado, ‘teria se guardado para o casamento’
+ Pelo menos 620 cristãos foram mortos por terroristas em 2020, na Nigéria
+ Doria diz que SP não vai receitar cloroquina contra covid-19 por decreto
+ Pernambuco: Governador Paulo Câmara testa positivo para Covid-19
+ EUA diz que 'fracasso' da OMS diante da pandemia custou 'muitas vidas'
+ Teremos mais falidos do que falecidos, diz presidente do sindicato de padarias de SP
+ Vacina contra coronavírus tem resultado positivo em teste inicial nos EUA
+ Especialistas alemães dizem que lockdown no país foi ‘erro’
+ Cubanos vão reintegrar o Mais Médicos para o Brasil
+ Mais um profissional da Globo é pego furando a quarentena
+ Oncologista Nise Yamaguchi diz que aceitaria ser ministra
+ Ludmilla recebe alta após internação por problema renal
+ Moro diz esperar que acusações de Paulo Marinho sejam ‘totalmente esclarecidas’
“Vi a entrada de um número grande de militares. Eles têm conhecimento de logística, de operações. Mas não trabalham com o SUS. O sistema de saúde dos militares é de hospitais próprios, de baixa resolutividade e com plano de saúde. Não vi ninguém com experiência com o SUS na equipe nova. O próprio ministro não tinha experiência”, afirmou Mandetta. No Twitter, Teich se queixou do antecessor, sem citar a entrevista à Folha de S.Paulo.
Teich afirmou ter deixado prontos quatro planos de ações: 1) Programa Diagnosticar para Cuidar; 2) estratégias de gestões de riscos; 3) criação de unidades de suporte ventilatório; 4) projeção de ação na linha de frente.
Na postagem, Teich afirmou que, “nessa época de caos e incertezas”, ações que tirem o foco do enfrentamento à pandemia do novo coronavírus devem ser evitadas.
“O Brasil precisa se unir para que juntos encontremos a melhor maneira de lutar. Confrontos desnecessários só prejudicam o Brasil e todos nós, brasileiros”, escrevei Teich.
À Folha de S.Paulo Mandetta afirmou ainda que a exigência de Bolsonaro de ampliação do uso de cloroquina para pacientes com quadro leve do novo coronavírus pode elevar a pressão por vagas em centros de terapia intensiva e provocar mortes em casa por arritmia. Ele disse resultados iniciais de estudos que recebeu ainda no governo já indicavam riscos no uso do medicamento.
“Começaram a testar pelos (quadros) graves que estão nos hospitais. Do que sei dos estudos que me informaram e não concluíram, 33% dos pacientes em hospital, monitorados com eletrocardiograma contínuo, tiveram que suspender o uso da cloroquina porque deu arritmia que poderia levar a parada (cardíaca)”.
Mandetta afirmou ver na pressão de Bolsonaro pela cloroquina uma tentativa de estimular o retorno das pessoas ao trabalho. Para o ex-ministro, contudo, o país atravessou até o momento apenas um terço da crise e deverá ter pelo menos mais 12 semanas duras adiante.
Ministério da Saúde | ACS e ACE | Tecnologia | Gospel | Saúde | Dinheiro
Faça o seu comentário aqui!