Lava Jato prende ex-presidente da Alerj por fraudes na saúde no RJ.
Lava Jato prende ex-presidente da Alerj por fraudes na saúde no RJ.
Coronavírus - Ação da Polícia Federal mira grupo que obtinha vantagens em contratos milionários, inclusive em licitações realizadas durante a pandemia de covid-19.
Há indícios de fraude nas compras para os hospitais de campanha da Covid-19.
Policiais federais cumprem hoje (14) cinco mandados de prisão e 25 de busca e apreensão em uma investigação sobre desvios de R$ 3,95 milhões em recursos públicos na área da saúde, no Rio de Janeiro. Entre os presos estão o ex-deputado estadual Paulo Melo e o empresário Mário Peixoto.
Peixoto e Melo foram presos, segundo as investigações, porque surgiram indícios de fraude nas compras para os hospitais de campanha da Covid-19.
O parlamentar, ex-presidente da Alerj, já tinha sido preso em uma etapa anterior da força-tarefa.
Peixoto, preso em Angra dos Reis, é dono de empresas que celebraram diversos contratos com os governos estadual -- desde a gestão de Sérgio Cabral -- e federal.
A operação é feita em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).
Segundo o MPRJ, os valores foram repassados a uma organização social (OS) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio, para a administração de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
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De acordo com as investigações, a organização social recebeu, desde 2012, pelo menos R$ 763 milhões do Fundo Estadual de Saúde do Rio de Janeiro para a gestão das UPAs.
Os valores repassados à empresa responsável pelo fornecimento de alimentação às unidades de saúde eram superfaturados, o que beneficiava os alvos da operação de hoje.
Um ex-presidente da OS é apontado como o chefe da organização e, segundo o MPRJ, contou com a ajuda de dois subordinados e dos responsáveis pela empresa fornecedora de alimentação às unidades de saúde e de outra empresa, fornecedora de insumos hospitalares, para articular o esquema criminoso.
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Duque de Caxias.
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