Ministro da Justiça repudia jornalista que associou gesto de oração a saudação nazista
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Justiça - Na última semana, o jornalista Ricardo Noblat comparou o gesto de oração com mãos estendidas feito por cristãos que visitaram o presidente da República no Palácio da Alvorada à saudação nazista que era feita a Adolf Hitler.
Em resposta, o ministro da Justiça, André Luiz Mendonça, afirmou sentir “indignação e pena” do colunista da revista Veja.
Mendonça, que é pastor presbiteriano, assumiu o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública após a saída de Sérgio Moro. Antes, ele ocupava o posto de Advogado-geral da União e a grande mídia especulou que ele seria o jurista evangélico que Jair Bolsonaro pretenderia indicar ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Sobre Noblat, o ministro expressou seu repúdio em um curto tuíte: “Indignação com o preconceito e a intolerância tão descarados contra evangélicos que estão apenas orando e pedindo que Deus abençoe o país e o nosso presidente. Pena pela revelação da total incapacidade de um jornalista em interpretar a realidade das coisas”.
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Na ocasião da postagem, portais de ideologia esquerdista repercutiram a publicação de Noblat e oportunamente resgataram o episódio do ex-secretário Especial de Cultura, Roberto Alvim, que foi demitido após um discurso que copiava trechos de uma fala de um importante membro do nazismo.
No entanto, Noblat foi duramente criticado pela psicóloga Marisa Lobo, que tem um histórico como alvo de perseguição de colegas de profissão justamente por enaltecer sua fé como algo indissociável de sua identidade. “Ignorante, jornalismo medíocre, tudo tem limite. Nós cristãos desde o tempo de Jesus erguemos as mãos para orar e abençoar pessoas”, contextualizou.
“Você está no fim do poço mesmo. O isolamento está te enlouquecendo? Maluco. Essa associação é criminosa e doentia. Promovendo ódio contra nós, cristãos?”, acrescentou Marisa Lobo.
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