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George Floyd, assassinado por policiais, ajudava evangelistas nas comunidades

George Floyd era um servo de Deus, uma pessoa que vivia para servir a sua comunidade. —  Foto/Reprodução.  


George Floyd, assassinado por policiais, ajudava evangelistas nas comunidades
Fonte: Gospel+, TIAGO CHAGAS  —  Publicado no  CN em 30.maio.2020. 

 Gospel Antes de se mudar para Minneapolis, George Floyd vivia na cidade de Houston, no Texas, onde atuava como um parceiro dos evangelistas locais e ficou conhecido como uma “pessoa de paz”. Hoje, o mundo inteiro sabe seu nome por conta de seu assassinato frio e covarde por uma equipe de policiais.

Os últimos momentos de George Floyd foram filmados por celulares de pessoas que testemunharam sua morte. No entanto, a comunidade Third Ward, em Houston, contou com seu trabalho voluntário na comunidade por muitos anos, antes que ele se mudasse para Minneapolis, no estado de Minnesota, para abraçar uma oportunidade de emprego oferecida por um programa de trabalho mantido por uma entidade cristã.



De acordo com informações da revista Christianity Today, o homem de 46 anos passou quase toda a sua vida na Third Ward, uma vizinhança formada majoritariamente por negros. Seu apelido na região era “Big Floyd” e as pessoas o consideravam um líder comunitário.
“George Floyd era uma pessoa de paz enviada pelo Senhor que ajudou o evangelho a avançar em um lugar em que nunca morei”, disse Patrick Ngwolo, pastor da igreja Ressurreição de Houston, que prestava serviços em Cuney.
Floyd se dedicava a abrir espaço na comunidade para os evangelistas, com o propósito de quebrar o ciclo de violência que testemunhava entre os jovens, e usou sua influência para trazer ministérios externos à vizinhança, para que fizessem discipulado e evangelismo, principalmente no conjunto habitacional de Cuney Homes, conhecido localmente como “os tijolos”.
“A plataforma para alcançarmos esse bairro e as centenas de pessoas que alcançamos até aquele momento e até agora foi construída nas costas de pessoas como Floyd”, disse o pastor Ngwolo, que conheceu “Big Floyd” em 2010, durante uma ação social.
Desde o início, “Big Floyd” deixou suas prioridades claras: “Ele disse: ‘Eu amo o que você está fazendo. A vizinhança precisa, a comunidade precisa, e se vocês se interessam pelos negócios de Deus, então isso é da minha conta’”, disse Corey Paul Davis, um artista cristão de hip-hop que participou da Ressurreição Houston. “Ele disse: ‘O que você precisar, aonde quer que vá, diga que o Floyd disse que está bem. Eu apoio vocês’”.

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A igreja expandiu seu envolvimento na área, realizando estudos bíblicos e ajudando com compras e transporte para consultas médicas. Floyd não apenas forneceu acesso e proteção; ele deu uma mãozinha enquanto a igreja realizava cultos, torneios de basquete, churrascos e batismos na comunidade.

“Ele ajudou a empurrar a banheira do batismo, entendendo que as pessoas tomariam uma decisão de fé e seriam batizadas bem ali no meio dos conjuntos habitacionais. Ele achou isso incrível”, disse Ronnie Lillard, que se apresenta com o nome de Reconcile.
“As coisas que ele apresentava aos rapazes sempre referiam que Deus supera a cultura de rua. Acho que ele queria ver jovens baixando as armas e tendo Jesus em vez das ruas”, finalizou.


Médicos voluntários do Projeto Missão Covid atendem pessoas com suspeita da doença ou com dúvidas sobre o novo coronavírus. 





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