+Entenda o perigo da covid-19 se comparada a outras doenças
Ilustração do coronavírus criada pelo Centro de Controle e Prevenção de DoençasCDC. — Foto/Reprodução Alissa Eckert.
Entenda o perigo da covid-19 se comparada a outras doenças / HANNA YAHYA
Itália já tem maior taxa de mortalidade
Letalidade não supera muitas doenças
Taxa de reprodução é baixa
Maioria das pessoas se recupera
Idosos correm maior risco
A Itália é o país com a maior taxa de letalidade do novo coronavírus no mundo (6,81%). É seguida pelo Irã (4,80%). Já a China, 1ª nação a registrar a covid-19, doença causada pelo vírus, está em 3º: a taxa está em 3,94%. Até as 19h16 deste sábado (14.mar.2020), eram 153.957 pessoas infectadas e 5.793 mortes no mundo.
O Poder360 preparou uma série de infográficos com pesquisas de diversos institutos que esclarecem a letalidade da doença em comparação a outras, a taxa de reprodução do vírus, a possibilidade de recuperação de infectados e a idade de maior risco.
OUTRAS DOENÇAS
Compilado de dados do CCDC (Centro Chinês para o Controle e Prevenção de Doenças), da Organização Mundial da Saúde e da revista médica britânica Lancet mostra que a covid-19 mata, em média, 62 pessoas por dia. A letalidade da doença fica abaixo de enfermidades como tuberculose, hepatite B e pneumonia –que matam, respectivamente, 3.014, 2.430 e 2.216 diariamente. Mas vem crescendo. Os dados usados como base eram de 11 de fevereiro de 2020.
CONTÁGIO
A Universidade Johns Hopkins, que fica em Maryland (EUA), divulgou que a taxa de mortalidade do coronavírus em 8 de março era de 0,7. Já a taxa de reprodução (parâmetro que representa o risco de alastramento de uma doença infecciosa sobre uma população suscetível) era de 2%. Ambos números bem abaixo de doenças que tiveram surtos no passado, como gripe aviária e ebola.
Os pesquisadores do CCDC afirmam que pessoas que já enfrentam outras doenças, como as cardiovasculares, têm maior suscetibilidade à versão mais grave do Covid-19. A taxa de mortalidade para quem tem diabete, por exemplo, é de 7,3%.
RECUPERAÇÃO
O estudo da Universidade de Johns Hopkins também mostra que a maioria (56,6%) das pessoas que se infectam acabam se recuperando. Do total de casos confirmados no mundo em 9 de março de 2020, 40% ainda estavam doentes e 3,5% morreram.
Segundo o CCDC, 81% dos casos são leves e não apresentam sinais de pneumonia, ou apenas uma pneumonia “branda”. Outras 13,8% são classificadas como graves, necessitando internação. Por último, apenas 4,7% são críticas, exigindo cuidando intenso.
IDADE
O coronavírus mata mais as pessoas de 80 anos ou mais. Nessa faixa etária, 14,8% dos infectados morreram. Dentre os pacientes do 2º grupo, de 70 a 79 anos, a taxa de mortalidade é de 8%. Na média geral, a covid-19 mata 2,3% dos infectados. Já se for analisado só o grupo acima de 60 anos, o índice de mortalidade chega a 8,8% (taxa 3,82 vezes maior que a média geral). A informação também é do estudo do CCDC.
Autores
HANNA YAHYA
Itália já tem maior taxa de mortalidade
Letalidade não supera muitas doenças
Taxa de reprodução é baixa
Maioria das pessoas se recupera
Idosos correm maior risco
A Itália é o país com a maior taxa de letalidade do novo coronavírus no mundo (6,81%). É seguida pelo Irã (4,80%). Já a China, 1ª nação a registrar a covid-19, doença causada pelo vírus, está em 3º: a taxa está em 3,94%. Até as 19h16 deste sábado (14.mar.2020), eram 153.957 pessoas infectadas e 5.793 mortes no mundo.
O Poder360 preparou uma série de infográficos com pesquisas de diversos institutos que esclarecem a letalidade da doença em comparação a outras, a taxa de reprodução do vírus, a possibilidade de recuperação de infectados e a idade de maior risco.
Compilado de dados do CCDC (Centro Chinês para o Controle e Prevenção de Doenças), da Organização Mundial da Saúde e da revista médica britânica Lancet mostra que a covid-19 mata, em média, 62 pessoas por dia. A letalidade da doença fica abaixo de enfermidades como tuberculose, hepatite B e pneumonia –que matam, respectivamente, 3.014, 2.430 e 2.216 diariamente. Mas vem crescendo. Os dados usados como base eram de 11 de fevereiro de 2020.
A Universidade Johns Hopkins, que fica em Maryland (EUA), divulgou que a taxa de mortalidade do coronavírus em 8 de março era de 0,7. Já a taxa de reprodução (parâmetro que representa o risco de alastramento de uma doença infecciosa sobre uma população suscetível) era de 2%. Ambos números bem abaixo de doenças que tiveram surtos no passado, como gripe aviária e ebola.
Os pesquisadores do CCDC afirmam que pessoas que já enfrentam outras doenças, como as cardiovasculares, têm maior suscetibilidade à versão mais grave do Covid-19. A taxa de mortalidade para quem tem diabete, por exemplo, é de 7,3%.
O estudo da Universidade de Johns Hopkins também mostra que a maioria (56,6%) das pessoas que se infectam acabam se recuperando. Do total de casos confirmados no mundo em 9 de março de 2020, 40% ainda estavam doentes e 3,5% morreram.
Segundo o CCDC, 81% dos casos são leves e não apresentam sinais de pneumonia, ou apenas uma pneumonia “branda”. Outras 13,8% são classificadas como graves, necessitando internação. Por último, apenas 4,7% são críticas, exigindo cuidando intenso.
O coronavírus mata mais as pessoas de 80 anos ou mais. Nessa faixa etária, 14,8% dos infectados morreram. Dentre os pacientes do 2º grupo, de 70 a 79 anos, a taxa de mortalidade é de 8%. Na média geral, a covid-19 mata 2,3% dos infectados. Já se for analisado só o grupo acima de 60 anos, o índice de mortalidade chega a 8,8% (taxa 3,82 vezes maior que a média geral). A informação também é do estudo do CCDC.
Autores
HANNA YAHYA
Fonte: www.poder360.com.br / Jornal dos Agentes de Saúde do Brasil, Publicado em 26/03/2020.
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